terça-feira, 24 de julho de 2012

"Ele é um Cristo", diz pai de Cachoeira em Goiás




Foto: Folhapress

Sebastião Cachoeira defendeu o filho que, segundo ele, nunca mexeu com o jogo do bicho; durante audiência da Operação Monte Carlo, contraventor e esposa Andressa trocam olhares e mensagens por meio de sinais; testemunhas depõem hoje e defesa dos réus tentam adiar audiência de amanhã

 
247 – Ao chegar ao prédio da Justiça Federal de Goiás, Sebastião Cachoeira, o pai de Carlos Cachoeira, defendeu o filho ao falar com a imprensa. Segundo Tião Cachoeira, como é conhecido, a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, é política. Sobre a inocência de seu filho, declarou: "Ele é um Cristo. Vive sofrendo na mão desse povo, assim como Cristo na cruz". Hoje depõem as testemunhas do caso. O primeiro a falar foi o agente da PF Fábio Alvarez, interrogado desde as 9h15, quando a sessão foi iniciada.

No julgamento, conduzido pelo juiz Alderico Rocha, Cachoeira aparenta estar de bom humor, segundo reportagem de Josie Jerônimo, do Correio Braziliense. Questionado se poderia ser chamado pelo magistrado pelo apelido [Cachoeira], o contraventor respondeu: "Por favor, Carlinhos". Antes, Rocha tinha confundido o nome do réu quando foi pronunciá-lo por completo.

Participam da audiência, além do próprio Cachoeira, que chegou à Justiça Federal às 8h20, Lenine Araújo, suposto gerente do grupo financeiro da contravenção, Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, Wladimir Garcez, José Olímpio de Queiroga Neto e Raimundo Washingont de Sousa e Queiroga, apontados como participantes do esquema no Entorno de Brasília e Gleyb Ferreira Da Cruz.

A seis metros de distância do marido, Andressa Mendonça disse à imprensa, antes de entrar, que estava "ansiosa" para a sessão e que Cachoeira "é um homem bom, que ajuda muito as pessoas". Na sessão, Andressa e Cachoeira trocam olhares e mensagens por meio de sinais. Quem começou os questionamentos foi a advogada de Cachoeira, Dora Cavalcanti.

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