domingo, 14 de outubro de 2012

STF abre vista para PGR denunciar massacre de Nilton Monteiro



Após conclusão e indiciamento pela PF/MG, Joaquim Barbosa manda inquérito para que PGR apresente denúncia contra integrantes da “Gangue dos Castros”

Em função da conclusão do inquérito da polícia Federal de Minas Gerais, presidido pela delegada Joselia, e do foro privilegiado de alguns dos indiciados, o processo foi remetido para o STF.

Infiltrada nos diversos Poderes do Governo de Minas Gerais, desde o início dos anos 80, a organização criminosa começa a ser investigada. Já em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF), depois de aceito pelo Ministro Joaquim Barbosa, denúncia formulada pelo Ministério Público de Minas Gerais de diversos delitos praticados contra Nilton Monteiro pelo grupo político de Danilo de Castro, Eduardo Azeredo, Walfrido dos Mares Guias e Clesio Andrade.

Foram investigados os crimes de falsificação processual, perseguição política e policial, prisão indevida, incêndio criminoso praticados principalmente pela Polícia Civil e Militar mineira, a mando de Danilo de Castro, Mares Guia,  Azeredo e Clesio Andrade. Denunciado e preso sob a acusação de falsificador, Nilton Monteiro, sem qualquer condenação, foi, por patrocínio do Governo de Minas Gerais, execrado nacionalmente como falsário por ter denunciado a "Lista de Furnas" e outros crimes de corrupção praticados pelos integrantes dos diversos Poderes de Minas Gerais desde 1987. 
 
Diante da robustez das provas e após perícia que comprovou serem autênticos os documentos apresentados por Monteiro, o grupo criminoso montou um riquíssimo esquema jurídico e midiático para desacreditá-lo perante a opinião pública. Paralelamente iniciaram-se ações policiais para fundamentar a versão para publicação em mídia local, estadual e nacional da versão criada pelo grupo. Até mesmo incêndio criminoso na residência de Monteiro foi feito.
 
Porém, não tardou para que o desentendimento interno da organização criminosa, em função da divisão de propina arrecadada, trouxesse a público a fase negra de quem vem há quase três décadas governando Minas Gerais. O desdobramento das investigações fatalmente trará consigo a análise de documentos como a "Lista de Furnas" e outros esquemas criminosos envolvendo a elite dos Poderes de Minas Gerais. 
 
O advogado de Monteiro Dr. Dino Miraglia informa que: “Faltam três envolvidos para serem incluídos neste inquérito, estarei ainda esta semana na condição de assistente de acusação pedindo suas inclusões”.
 
Minas Gerais foi a matriz da corrupção instalada e em operação no Brasil e suas principais figuras operaram, e ainda continuam operando, o Caixa 2 que abastece as organizações criminosas nacionais, sem que qualquer punição ocorra. A aceitação pelo Ministro Joaquim Barbosa da denúncia é a demonstração que deu-se início a um “Choque Contra o Crime Organizado” e que Minas Gerais não tem dono.
 
Autor da Denúncia
 
Ministério Público de Minas Gerais
 
Investigados
 
Clésio Soares de Andrade
Eduardo Brandão de Azeredo
Joaquim Engler Filho
Mauricio Brandão Ellis
José Inácio Francisco Muniz
Andrea Cássia Vieira Guerra
Ricardo Drummond da Rocha
Walfrido Silvino dos Mares Guia
 
Documento que fundamenta esta matéria
 
 
 
http://www.novojornal.com/politica/noticia/stf-abre-vista-para-pgr-denunciar-massacre-de-nilton-monteiro-08-10-2012.html

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