terça-feira, 17 de setembro de 2013

Mais um editorial canalha de o globo



As organizações globo em parceria com outros grupos de mídia estão praticando o que se chama de publicidade opressiva sobre o judiciário, na questão do voto de Celso de Mello que à força querem dobrá-lo para que rejeite o recurso dos réus pelo acolhimento dos embargos infringentes.

Em meio a tantos disparates e argumentos toscos, sem nenhuma fundamentação, hoje o jornalão da família Marinho se superou em tudo até aqui ao afirmar em editorial: "Trata-se apenas de se ter a consciência de que se coloca em jogo, amanhã, a credibilidade angariada pelo Judiciário junto à população, graças a um julgamento até aqui conduzido pelo Supremo de maneira irretocável. Foi quebrada, pelo menos até agora, a antiga e corrosiva ideia de que ricos e poderosos aristocratas são intocáveis."

Quase que tenho um troço de tanto rir. Chamar os réus José Dirceu, Genoíno, Delúbio Soares e João Paulo Cunha de poderosos e de ricos aristocratas, só em devaneio. Delúbio é professor do Estado de Goiás, seguramente é um acinte a categoria de professores, as qualificações do editorial de o Globo ao taxá-lo de poderoso, de rico aristocrata.

Genoíno passou 5 anos de sua vida preso por participar da guerrilha do Araguaia, não fez outra coisa, senão militar no PT, ser deputado e morar na mesma casa há mais de 30 anos, logo não é rico, tampouco aristocrata. José Dirceu padeceu um impiedoso exílio e como Genoíno toda sua vida foi de militância no PT.

João Paulo Cunha, foi um sindicalista cuja designação proposta pelos termos do editorial do o globo também não lhe cabe.

Os 4 réus filiados ao PT sofreram a mais cruel devassa fiscal, tiveram todos os seus sigilos quebrados, sua evolução patrimonial detidamente examinada durante 7 anos e nada, absolutamente nada, foi encontrado que se mostrasse incompatível com a renda declarada de cada um deles. logo tais palavras soam vazias, são parte de uma retórica que visa convencer a quem não costumar fazer esforço para raciocinar.

Ao contrário do que diz o editorial, a situação exposta serviria aos filhos de Roberto Marinho que herdaram a TV paulista do pai, comprada mediante fraude da família Ortiz Monteiro, com falsificação de procuração, estelionato e vários outros crimes que até hoje não foram julgados pelo STF, passados mais de 30 anos, mostrando assim que não "foi quebrada, pelo menos até agora, a antiga e corrosiva ideia de que ricos e poderosos aristocratas são intocáveis."

Mais recentemente a Globo foi acusada de sonegar quase 1 bi de imposto e de ser a autora intelectual do sumiço de um processo de dentro da receita. Semelhantes disparates só são ditos e aplicados as pessoas erradas, quando deveriam ser aplicados aos filho de Roberto Marinho, porque essa imprensa conhece seu público, sabe que ele não consegue fazer conexões mentais, laborar raciocínio complexo e chegar aquilo que é próprio da raça humana: pensar. Do contrário não deixariam que algo assim fosse publicado.

Nenhum comentário: