segunda-feira, 21 de outubro de 2013

As misses do crime


A modelo Victoria López é a quarta beldade a figurar na lista dos envolvidos em escândalos de corrupção ou tráfico de drogas na Venezuela

Natália Mestre
 

Conheça,em vídeo, outras musas do crime na Venezuela: 

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PRESAS
Gabriela (acima) foi acusada de envolvimento com
o narcotráfico. Victoria (nas fotos, no detalhe) comandava
um gabinete paralelo para desviar recursos públicos
 

Linda, loira e criminosa. A modelo Victoria López-Pando, 34 anos, ex-miss Estado de Anzoátegui em 2000 e semifinalista do consagrado Miss Venezuela do mesmo ano, foi presa na semana passada acusada de fazer parte de um esquema de desvio de verbas públicas. Filha do empresário e vice-presidente da emissora TVO (TV Oriente), Francisco López-Pando, dado como desaparecido desde novembro de 2007, quando seu barco se perdeu na ilha de Martinica, no Caribe, a top é namorada do filho do prefeito de Valencia, Edgardo Parra, preso no sábado 12. De acordo com o ministro do Interior do país, Miguel Rodríguez, era ela quem “administrava e manejava todo o círculo de negociações” mantido pelo prefeito, que suspostamente comandava um gabinete paralelo para desviar recursos públicos. Por trás do rosto angelical e das generosas curvas estaria uma mulher ambiciosa, acusada também de extorquir os empresários que participavam de tais negociações.

O caso de Victoria reacendeu uma antiga polêmica na Venezuela, uma vez que ela é a quarta beldade a integrar o time de “personae non gratae” pela Justiça do país. No começo do ano passado, Gabriela Fernández, 27 anos, ex-miss Estado de Zulia e semifinalista do Miss Venezuela, foi presa acusada de ser testa de ferro do narcotraficante Daniel “El Loco” Barrera. Já em setembro foi a vez da modelo e atriz Karla Osuna, 21 anos, que participava de programas humorísticos na televisão, ser presa acusada de tráfico de drogas – foram encontrados 200 kg de cocaína em sua caminhonete. As duas continuam detidas. Uma das principais celebridades do país, a atriz e vedete Jimena Araya, conhecida como “Rosita”, também teve o seu nome envolvido com o crime. Ela passou 11 dias na prisão acusada de participar de uma trama para a fuga do líder do presídio de Tocorón, região central da Venezuela. Jimena nega a sua participação.

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A ligação entre as rainhas da beleza e o mundo do tráfico de drogas é tão notória que, em alguns países, como a Colômbia e o México, foi cunhado o termo narcomodelos. Ele foi popularizado em 2010, quando a top colombiana Angie Sanclemente Valencia foi condenada a seis anos e oito meses de prisão por ser a suposta líder de uma quadrilha dedicada ao narcotráfico, que teria vínculos com um cartel mexicano. 

http://istoe.com.br/reportagens/330430_AS+MISSES+DO+CRIME

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