terça-feira, 18 de março de 2014

Enquanto Dirceu é implacavelmente perseguido Arruda faz campanha para governador do Distrito Federal



As coxinhas do Ministério Público do Distrito Federal que movem uma perseguição implacável a José Dirceu em conluio com a velha imprensa, o juiz da Vara das execuções Penais do DF, Bruno Ribeiro, cujo pai é filiado ao PSDB e o ministro presidente do STF, Joaquim Barbosa para mantê-lo aprisionado em regime penal distinto daquele para o qual foi condenado, conforme decisão do STF, ao arrepio da lei, em afronta a uma decisão colegiada da mais alta corte de justiça, sob pretexto de que Dirceu estaria gozando de privilégios não previstos em lei para causar um fato que justifique sua transferência para um presídio de segurança máxima, como se fora um preso de alta periculosidade, deveriam vir a público explicar o por que de José Roberto Arruda, flagrado em vídeo recebendo propina, num esquema de corrupção fartamente documentado que resultou inclusive no afastamento de dois membros desse mesmo MP e na prisão de Arruda, até hoje continua na impunidade, sem ser julgado e apto para disputar a eleição do ano corrente para o executivo do Distrito Federal, transitando livremente pelas ruas, tratando de alianças políticas que deem suporte a sua candidatura e fazendo campanha antecipada. 

Tem mais: as coxinhas desse ministério público do DF que pediram a transferência de José Dirceu para um outro presídio, supõe-se que desejam trancafiá-lo em um presídio federal, também precisam explicar ao distinto público as razões pelas quais Arruda quando esteve preso numa cela pôde dispor no mesmíssimo sistema carcerário do Distrito Federal de “ uma mesa, uma cadeira, um beliche, um sofá, um frigobar, um armário e ar-condicionado” e não se tem notícia de nenhuma ação do MP do DF denunciando privilégios daquele preso que gozando de liberdade e anunciando ser candidato a governador do Distrito Federal escarnece do MP, da justiça e de todos nós brasileiros que não somos partes desta elite privilegiada que jamais é alcançada pela lei e pode gozar livremente da impunidade. 

Nesse caso, verdade seja dita, Arruda é o menos culpado, os maiores são pela ordem: O ministério Público do Distrito Federal e a Justiça do DF. Querem porém nos fazer crer que Dirceu é o maior corrupto da nação, o único a colocar a ordem em risco. Pausa para rir.

"Corrupto e ex presidiário: Arruda já está em campanha eleitoral"

Arruda no palanque

O ex-governador José Roberto Arruda (PR) fez o primeiro discurso como candidato a governador do Distrito Federal. Ele subiu num palanque e declarou que "agora não tem retorno". Tinha a seu lado a deputada distrital Liliane Roriz (PRTB), anunciada na semana passada como candidata a vice na chapa. "Tem quatro anos que não faço um discurso. Quatro anos se passaram desde a tragédia que se abateu sobre nós", afirmou.Em fevereiro de 2010, numa decisão do Superior Tribunal de Justiça, o governador José Roberto Arruda teve decretada sua prisão preventiva, junto a mais cinco pessoas, com o objetivo da preservação da ordem pública e da instrução crimina

A vida política de Arruda foi marcada por o escândalo de adulteração do painel de votação do Senado, quando atuou ao lado de Antonio Carlos Magalhães e, em 2010, e pela descoberta de um grande esquema de corrupção no governo do Distrito Federal, o mensalão do DEM.

Arruda estava afastado da política desde abril de 2010, quando perdeu o cargo de governador, cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF), por infidelidade partidária, depois de se desfiliar do DEM em meio à acusação de corrupção pela Operação Caixa de Pandora. Arruda passou uma temporada na cadeia depois que um vídeo mostrou ele em recebendo dinheiro das mãos de, Durval Barbosa. Arruda foi preso tornando-se o primeiro governador do Brasil a ser encarcerado durante o mandato. Ele foi afastado do governo, por ordem da Justiça, e ficou preso na carceragem da Polícia Federal em Brasília.

A Polícia Federal concluiu o relatório final da Operação Caixa de Pandora, que aponta o ex-governador como chefe de uma organização criminosa para desviar recursos públicos por meio de empresas contratadas por seu governo

Em abril de 2013, foi condenado pela 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal a 5 anos e 4 meses de prisão, em regime semiaberto, por dispensa indevida de licitação para obra realizada para reformar um ginásio de Brasília, em 2008.

Mo comício com Arruda estava o o deputado distrital Aylton Gomes (PR) e Jaqueline Roriz (PMN), que respondem processo pela participação nas denúncias do mensalão do DEM. Também estavam no palanque o ex-deputado Laerte Bessa (PR), o ex-distrital Dr. Charles (PTB) e a mulher do ex-governador, Flávia Peres.

Na semana passada, depois de uma reunião na casa de Roriz, os dois caciques decidiram lançar uma chapa apoiada por ambos, com o respaldo do presidente regional do PRTB, Luiz Estevão.

Luiz Estevão, que já foi cotado como possível candidato a governador no início dos anos 2000, ficou inelegível depois de ter o mandato cassado no Senado por suposta participação nos desvios do Fórum Trabalhista de São Paulo, em 2000. Arruda, então líder do governo no Senado, foi um dos que trabalhou na época pela derrocada de Estevão.

Durante o evento na tarde de sábado, Arruda pediu ajuda aos presentes para levar para o grupo a deputada distrital Eliana Pedrosa (PPS), os deputados Luiz Pitiman e Izalci Lucas, do PSDB, e o ex-deputado Alberto Fraga (DEM). Eles têm se reunido para formar uma outra chapa ao governo. Arruda também demonstrou que pretende construir uma aliança com o empresário Paulo Octávio. O ex-vice-governador está filiado ao PP.

Entenda o caso

Em novembro de 2009, a Polícia Federal executou a Operação Caixa de Pandora, com o cumprimento de mandados de busca e apreensão na residência oficial do governador José Roberto Arruda, em secretarias do governo e em gabinetes de deputados na Câmara Legislativa. Foram apreendidos computadores, arquivos de midia e documentos, além de 30 mil dólares, cinco mil euros e 700 mil reais

No mesmo dia, o governador exonerou os envolvidos nas investigações, além de ter especulado que o desvio de recursos e a corrupção possam ter existido desde o governo anterior, de Joaquim Roriz. A OAB cogita pedir o impeachment de Arruda. Dez pedidos de impeachment foram protocolados por deputados na Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Segundo reportagens, Arruda comandava a rede de pagamentos a parlamentares do Distrito Federal, com dinheiro oriundo de empresas que faziam negócios com o governo. Quatro empresas são suspeitas de efetuar repasses: Info Educacional, Vertax, Adler e Linknet. Além disso, ele teria conhecimento de pagamentos a colaboradores próximos, como os secretários de Relações Institucionais, Durval Barbosa, de Educação, José Luís Valente, o chefe de gabinete, Fábio Simão, o assessor de imprensa, Omézio Pontes, e o chefe da Casa Civil do governo, José Geraldo Maciel; outro participante do esquema teria sido o secretário Domingos Lamoglia. Lamoglia saiu do governo, indicado para o Tribunal de Contas do DF, e está sendo investigado também por corrupção no governo de Joaquim Roriz.

Durval Barbosa, que foi secretário de Roriz e confirmou que a rede de corrupção foi montada no governo anterior, colaborou com as investigações policiais, e poderá ser beneficiado pela delação premiada e pelo programa brasileiro de proteção às testemunhas.

Os deputados suspeitos de serem beneficiários do esquema são Leonardo Prudente, Rogério Ulysses, Eurides Brito, Pedro do Ovo, Rôney Nemer, e o presidente do PP no DF, Benedito Domingos.Arruda teria também se beneficiado pessoalmente, com pagamentos quinzenais de 50 mil reais, além de conseguir empregos para parentes e amigos, como seu filho, nas empresas do esquema, e de ter o apoio da empresa pública Codeplan com contribuições eleitorais e na construção de uma casa luxuosa em Brasília para si e políticos aliados, entre os quais o vice-governador, Paulo Octávio.

Um vídeo foi divulgado no qual Arruda aparece recebendo maços de dinheiro quando ainda era candidato, em 2006. Arruda defendeu-se, asseverando que os 50 mil reais em espécie que embolsa no referido vídeo tiveram como destino a compra de panetones para os pobres de Brasília. Em entrevista a vários jornais, ele atribui as denúncias a maquinações de políticos rivais, como Joaquim Roriz.

Nas investigações da Operação Castelo de Areia, apurou-se também que Arruda teria recebido 637,6 mil dólares ilegalmente para sua campanha em 1998 . Ele, contudo, informou que não se lembra de doações da Camargo Correa para sua campanha em 1998. Nas eleições de 2002, teria sido novamente beneficiado, desta vez por uma empresa coligada à Camargo Correa.

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