terça-feira, 24 de novembro de 2009
Cesare Battisti
Mais uma polêmica foi entregue nas mãos do planalto, pelo stf, agora envolvendo um caso explosivo que arrasta a diplomacia brasileira para uma crise desnecessária que a grande imprensa alimentará, como tantas outras, no papel de partido politico que assumiu nestes tempos de alternativas vazias. Tem haver com o ativista político Cesare Battisti, objeto de disputa entre o governo italiano e o brasileiro. O primeiro alega que battisti é um criminoso comum que praticou homicídios contra cidadãos inocentes, em um tempo em que a Itália vivia mergulhada em caos ideologico, entre direita e esquerda. O segundo, atribui os crimes de Battisti a uma causa política que se justificaria dada sua luta de resistência contra a tirania da epóca. Defendendo este posicionamento, o ministro Tasso Genro, da justiça, concedeu refugio a Battisti frustando os objetivos da Itália de extraditá-lo, afim de que cumpra uma pena de prisão perpétua na Itália determinada pela justiça daquele país. A questão subiu ao supremo e em decisão controvertida decidiu que o refúgio é ilegal, que Battisti deve ser extraditado, porém tal decisão cabe exclusivamente ao presidente da república, como estabelece a constituição. È no mínimo confusa a decisão que o supremo tomou. Antes tivesse deixado a questão nas mãos do ministro da justiça, evitando um debate desgastante e inútil, uma vez que decidiu o que já se esperava de acordo com a constituição e nada mais.
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