terça-feira, 5 de abril de 2011

Guerra imperial dos E.U.A na Líbia é para proteger a Arábia Saudita.

Um movimento desarticulado, sem pretensões de tornar-se uma avassaladora onda de revolta que sacudiu primeiramente a Tunísia e depois o Egito, tomou conta do mundo Árabe, chegou ao Bahrain, à Síria e foi violentamente contido na Arábia Saudita pela casa de Saud aliada, de primeira hora do império do  Norte e de Israel, pegou os E.U.A totalmente desprevinido levando os falcões do pentágono ao desespero, por vislumbrarem uma séria ameaça a seus interesses e os de Israel na região.

Para conter os avanços do movimento popular que busca democracia no oriente médio, as grandes potências logo puseram em marcha o plano macabro, da contra revolução, articulado pela CIA, para derrubar Kadaf em nome de uma suposta ação humanitária que visa proteger civis inocentes, da sanha assassina do ditador Líbio.

No Iêmen há uma catástrofe humanitária com milhares de civis mortos, pelas mão de Saleh, bombardeados em suas casas e mortos nas ruas ao tentarem fugir dos ataques aéreos e nada de resolução da ONU estabelecendo uma zona de exclusão aérea e nada dos E.U.A exigirem a deposição do ditador, condição exigida na Líbia para pôr fim a invasão estrangeira. Saleh é aliado dos E.U.A e tem o respaldo da casa de Saud.

Na visão da casa branca ditaduras só as do Irã e Líbia. As da Arábia, do Iêmen e do Bahrain não, o que põem os planos do pentágono a nú, numa clara demonstração que a invasão da Líbia é uma tática para proteger as ditadura da casa de Saud e Bahrain já que a situação no Iêmen é incontrolável e dia menos dia Saleh terá de render-se e deixar o poder depois de décadas.

Milhares de soldados Árabes se encontram neste momento no Bahrain, chacinando a população civil com todo respaldo da Arábia Saudita e dos E.U.A, no esforço desesperado de impedir que o regime ditatorial de Hamad bin Isa al-Khalifa seja derrubado e a revolução chegue a Arábia Saudita e derrube a ditadura da casa de Saud, bastião do império do Norte no oriente médio.

Enquanto o mundo acompanha estarrecido a invasão da Líbia, único regime que se encontra numa guerra civil, ( Na Tunísia, Egito e Bahrain o movimento por democracia se originou de uma população civil desarmada, pacífica que foi as ruas exigir mudanças ) o regime de Kadaf é alvo de uma ação separatista de rebeldes fortemente armados que contam com apôio material e logístico das potências estrangeiras, engajadas na determinação de desviar o foco da opinião pública mundial, de uma situação de revolta que estar as portas da Arábia Saudita, preste a mudar a geografia política do Oriente Médio, agora temporariamente contida pela intervenção dos E.U.A na Líbia para proteger a Arábia Saudita dos ventos de mudanças que sopram na região.



Nenhum comentário: