segunda-feira, 6 de junho de 2011

Imprensa de Minas oculta denúncia sobre ocultação de patrimônio de Aécio.




MATÉRIA SOBRE AÉCIO PROVOCA NOVA CENSURA NA ALMG



O jornal Folha de São Paulo, caderno “Poder”, desta quarta-feira (01/06/2011), trouxe matéria informando representação levada à Procuradoria Geral da República (PGR), solicitando investigações sobre fortes indícios de ocultação de patrimônio, crime fiscal e improbidade administrativa envolvendo o senador Aécio Neves.

Estranhamente, pela segunda vez, a assessoria de imprensa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais “omite”, no clipping diário distribuído nesta Casa, matéria que traz menções negativas ao ex-governador Aécio Neves. O bloco Minas Sem Censura solicitou, mais uma vez, a apuração dessa falta grave.

A matéria, que teve repercussão no blog do Noblat e nas redes sociais, destaca a representação feita pelo bloco MSC na PGR, em face de que sua condição de senador lhe garante foro privilegiado.

O bloco Minas Sem Censura aproveita para esclarecer que seus líderes estiveram também com coordenadores da bancada de apoio à presidenta Dilma, na Câmara dos Deputados, discutindo a gravidade dos fatos relativos ao ex-governador de Minas. Com o detalhamento feito às lideranças federais presentes, que por sua vez reagiram com perplexidade frente aos dados informados, ficou acertado que a bancada federal da “maioria” acompanhará as apurações das denúncias feitas.

Única retificação que se faz necessária à matéria do jornal Folha de São Paulo é que aquilo que motiva a representação apresentada na PGR são as fortes suspeitas de uso de dinheiro público em rádio de propriedade do senador, suas vinculações com o presidente da CODEMIG, co-proprietário do jatinho usado para deslocamentos do atual senador, e as repercussões em termos de provável crime fiscal, ocultação de patrimônio, dentre outras irregularidades.

No mais, é sempre importante registrar que as cobranças do MSC sobre os fatos que se iniciaram com a ocorrência policial no Leblon/RJ, precedem a polêmica envolvendo o ministro Palocci.

A apuração de denúncias, doa em quem doer, não pode ser objeto de trocas ou negociações.



Veja cópia da matéria publicada na Folha:



Anexo: FSPhoje.doc

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