RENATO CASTRONEVES
DE SÃO PAULO
A Polícia Civil do Maranhão abriu inquérito para investigar os presidentes da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, e da FMF (Federação Maranhense de Futebol), Carlos Alberto Ferreira, pelo crime de desobediência.
De acordo com a promotora Lítia Cavalcante, autora da denúncia que motivou o inquérito, os dois dirigentes não atenderam ao pedido de envio de documentos referentes aos repasses de verbas de 2009 e 2010.
A denúncia foi enviada ao secretário de Segurança Pública do Estado, Aluisio Mendes, e será investigada pela Deic (Delegacia Estadual de Investigações Criminais).
No balanço financeiro publicado no site da CBF, a Federação Maranhense divulgou dois valores diferentes em relação ao recebimento de verba em 2010.
O documento apresenta duas versões diferentes, com valores de R$ 240 mil e R$ 320 mil. "A diferença [R$ 80 mil] é muito grande. Acredito que a federação [maranhense] nem percebeu o erro de mandar dois balanços distintos do mesmo ano", disse a promotora.
Paralelo ao inquérito por desobediência, que prevê pena de 15 dias a seis meses, o Ministério Público Estadual do Maranhão abriu um inquérito civil público para investigar outros possíveis desvios de recursos e transgressões ao Estatuto do Torcedor.
"Não pensei que um pedido simples sobre a transparência no futebol do Estado fosse criar tanto problema. Seria muito mais fácil eles [dirigentes] disponibilizarem os recibos", afirmou a promotora.
O presidente da FMF não foi encontrado para comentar a denúncia. Procurada, a CBF não se manifestou.
DE SÃO PAULO
A Polícia Civil do Maranhão abriu inquérito para investigar os presidentes da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, e da FMF (Federação Maranhense de Futebol), Carlos Alberto Ferreira, pelo crime de desobediência.
Felipe Dana-30.jul.2011/Associated Press | ||
Teixeira bate palma durante sorteio das eliminatórias da Copa-2014, no Rio, entre Sérgio Cabral e Pelé |
De acordo com a promotora Lítia Cavalcante, autora da denúncia que motivou o inquérito, os dois dirigentes não atenderam ao pedido de envio de documentos referentes aos repasses de verbas de 2009 e 2010.
A denúncia foi enviada ao secretário de Segurança Pública do Estado, Aluisio Mendes, e será investigada pela Deic (Delegacia Estadual de Investigações Criminais).
No balanço financeiro publicado no site da CBF, a Federação Maranhense divulgou dois valores diferentes em relação ao recebimento de verba em 2010.
O documento apresenta duas versões diferentes, com valores de R$ 240 mil e R$ 320 mil. "A diferença [R$ 80 mil] é muito grande. Acredito que a federação [maranhense] nem percebeu o erro de mandar dois balanços distintos do mesmo ano", disse a promotora.
Paralelo ao inquérito por desobediência, que prevê pena de 15 dias a seis meses, o Ministério Público Estadual do Maranhão abriu um inquérito civil público para investigar outros possíveis desvios de recursos e transgressões ao Estatuto do Torcedor.
"Não pensei que um pedido simples sobre a transparência no futebol do Estado fosse criar tanto problema. Seria muito mais fácil eles [dirigentes] disponibilizarem os recibos", afirmou a promotora.
O presidente da FMF não foi encontrado para comentar a denúncia. Procurada, a CBF não se manifestou.
Luciana Whitaker-30.jul.2011/Reuters | ||
Manifestantes durante passeata contra Ricardo Teixeira e os gastos públicos para a Copa na zona sul do Rio |
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