sexta-feira, 25 de novembro de 2011

"Eu sou uma puta bem barata"



Foto: Divulgação

ROMANCE “O VÍCIO DO AMOR”, DE MARIO SABINO, ABORDA AS DESVENTURAS AMOROSAS DE UM ESCRITOR QUE SE COMPARA A MULHERES DO MERETRÍCIO; UM ALERTA AOS LEITORES SE FAZ NECESSÁRIO: É FICÇÃO, NÃO CONFUNDAM COM A REALIDADE

25 de Novembro de 2011 às 20:59
247 – “Escritores são como putas – e seus cachês para o serviço, portanto, não devem ir além do justo para a profissão. Há as mais caras (não muitas) e as mais baratas (um monte delas). Eu sou uma puta bem barata.”
É assim que o protagonista do romance “O Vício do Amor”, de Mario Sabino, se descreve, em primeira pessoa, nas linhas iniciais do romance. Não se trata de autobiografia. É uma obra de ficção.
No livro, cujo primeiro capítulo está disponível no site www.mariosabino.com.br, o protagonista revela de cara suas desventuras. Suas duas ex-mulheres o abandonaram para chupar judeus. “Não tenho nada contra judeus, além do fato de não gostar que mulheres minhas os chupem”. Revelando-se incapaz de satisfazer suas mulheres, o protagonista começa a discorrer sobre a obra do filósofo alemão Schopenhauer.
E é só esse trecho que foi disponibilizado no site do ex-redator-chefe de Veja, demitido na tarde da quinta-feira. Os leitores agradecem.

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