quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

O último trem do Cerra. E ele não pegou !


Saiu na pág. A4 do Estadão:

“Serra comunica ao PSDB que está fora da disputa pela Prefeitura de São Paulo”


“Em reunião domingo com seus interlocutores mais próximos, tucano deixou claro que perseguirá plano de concorrer à Presidência em 2014; decisão foi repassada a Alckmin, mas dirgentes nacionais do PSDB ainda vão insistir em candidatura”.

“… o ex-governador acha que se entrar na disputa, passará a campanha dizendo que não renunciará para alcançar outro cargo …”

Navalha
assinou um documento com o timbre da Folha (*) para jurar a mesma coisa.
Cerra diz qualquer coisa.
Portanto, essa recusa, de hoje, não significa nada.
Se for preciso, ele assina outro documento com timbre da Folha (*).
Apenas uma ponderação: se ele passaria a campanha de Prefeito a justificar o compromisso quebrado, o que aconteceria numa campanha a Presidente ?
Passaria a campanha a justificar a Privataria.
Ou ele acha que ninguém leu o livro do Amaury ?
O livro do Amaury circunscreveu o destino político de Cerra a ser deputado federal.
Nem Senador consegue ser mais.
Como ele não tem mandato, corre o risco de ir para uma cela comum, já que diploma também não tem.
E ele corre um risco muito sério: esperar até 2014 para conseguir foro privilegiado.
O noticiário do PiG (**) da Província de São Paulo se enreda num minueto de fantasia: porque Cerra naufragou em Cayman.



Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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