Este episódio nebuloso que envolve a mais execrável figura da república que volta a ser o catalisador de mais uma crise política no momento em que toda a blogosfera olha atentamente para o desfecho da CPMI do Cachoeira, estando a Veja sob o crivo da desconfiança geral em função de suas relações com uma organização criminosa que grampeou quase toda república, induz alguns questionamentos:
o que teria ido fazer Lula no escritório de Jobim para conversar com Gilmar Mendes, logo Mendes o ministro que fez esse mesmo Lula cometer uma das maiores injustiças de seu governo quando demitiu Paulo Lacerda numa armação criminosa de uma conversa grampeada que até hoje não apareceu o áudio? É muita ingenuidade.
E por que Lula não vem a público dizer que é mentira de Gilmar as informações repassadas para veja?
Por que Lula não entra com um processo criminal contra Gilmar arrolando Jobim como testemunha, uma vez que Jobim está a desmentir o teor da matéria publicada por Veja.
Os réus do famigerado processo do mensalão estão no patíbulo e de lá sairão enforcados. A imprensa os julgou e os condenou. Ao STF cabe somente ratificar a decisão tomada pela imprensa que arvora ser representante legítima da opinião pública, embora os fatos demonstrem o contrário.
Os ditos mensaleiros que concorreram a uma reeleição quase todos foram absolvidos pela verdadeira opinião pública, conseguiram um novo mandato eletivo.O chefe da suposta quadrilha, Luis Inácio Lula da Silva, foi reeleito presidente e elegeu um poste para presidência e contra todos prognósticos da imprensa golpista, uma mulher que nunca disputou uma eleição para síndica de condomínio.
Então senhores ministros por qual opinião pública dizem que são imunes a influência externa e indevida? Não haverá objetividade neste julgamento que ficou contaminado por uma disputa ideológica e os réus serão sumariamente condenados é o que se vislumbra.
A única pressão existente sobre os ministros do STF vem da mídia que obstrui a justiça forçando o revisor a marcar a data do julgamento contra todos os ritos da justiça e uma ministra se dá ao desplante de dizer compungidamente que está pronta para dá seu voto haja vista estudar todas as manhãs o processo.
Isto sim é crime. Um poder que se sobrepõe aos demais sem nenhuma legitimidade, lançando mão de práticas criminosas para alcançar seus objetivos.
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