Foto: Edição/247
DEPUTADOS PAULO TEIXEIRA (PT-SP) E MIRO TEIXEIRA (PDT-RJ) SE DIZEM INSATISFEITOS COM OS ESCLARECIMENTOS PRESTADOS PELO GOVERNADOR DE GOIÁS E CONFIRMAM REQUERIMENTO PARA QUEBRA DOS SIGILOS BANCÁRIO, FISCAL E TELEFÔNICO DE MARCONI PERILLO; “ENQUANTO ELE FALAVA, CHEGAVAM NOVAS PROVAS À COMISSÃO”, DISSE MIRO TEIXEIRA
247 – Nas primeiras quatro horas de depoimento, o governador de Goiás, Marconi Perillo, se mostrou tranquilo e tentou responder a todas as questões que lhe foram apresentadas. No entanto, suas colocações não convenceram parlamentares que integram a CPI do caso Cachoeira. Foi o caso, por exemplo, de Miro Teixeira (PDT-RJ) e Paulo Teixeira (PT-SP).
“O depoimento é uma chance de defesa”, disse Miro Teixeira. “Mas estamos em busca da prova técnica”. Segundo o parlamentar, enquanto Marconi Perillo falava, chegavam à comissão novas provas relacionadas à questão da casa, como cheques da empresa Excitant – uma confecção que recebeu recursos da Delta – e pagou pela casa de R$ 1,4 milhão.
Para o deputado Paulo Teixeira, líder do PT no Senado, há uma quantidade muito grande de pessoas ligadas ao bicheiro Carlos Cachoeira no governo de Goiás. “Essa quantidade de indícios reforça a qualidade das provas”, disse ele. Teixeira afirmou ainda que é um espanto o governador de Goiás afirmar não saber que Perillo continuava envolvido com o crime. “Faltava uma área de inteligência nesse governo”.
Paulo Teixeira e Miro Teixeira confirmaram que apresentarão requerimentos pela quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico de Marconi Perillo. “A investigação terá que prosseguir, depois do depoimento”, disse Paulo Teixera. Já o deputado Fernando Francischini (PDSB-PR) disse não ver problema na media, uma vez que o próprio Marconi Perillo ofereceu a quebra do seu sigilo bancário. “Uma medida elogiável, que deveria ser seguida por todos”, disse Francischini.
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