segunda-feira, 16 de julho de 2012

Poli e Cachoeira tramaram queda de ministro



Poli e Cachoeira tramaram queda de ministroFoto: Edição/247

REVELAÇÃO ESTÁ EM NOVOS GRAMPOS QUE ACABAM DE SER PUBLICADOS POR PAULO HENRIQUE AMORIM; O BICHEIRO PARABENIZA O JORNALISTA POLICARPO JÚNIOR PELA REPORTAGEM “O MENSALÃO DO PR”, MAS O EDITOR DE VEJA DIZ QUE ELA AINDA NÃO CHEGOU ONDE DEVERIA: A DEGOLA DO MINISTRO ALFREDO NASCIMENTO, DOS TRANSPORTES; “NÃO É POSSÍVEL, PQP”, REAGE CACHOEIRA

16 de Julho de 2012 às 19:50
247 – O jornalista Paulo Henrique Amorim, titular do blog Conversa Afiada, acaba de disponibilizar em seu site 73 grampos da Operação Vegas. Foram publicados ainda em estado bruto (leia mais aqui), sem a devida contextualização. Nas próximas horas, estaremos interpretando todas aquelas conversas sobre as quais temos elementos para apontar o devido contexto.
Uma das conversas, no entanto, é autoexplicativa. Datada de 5 de julho de 2011, mostra como Carlos Cachoeira e Policarpo Júnior, diretor da sucursal brasiliense de Veja, tramaram a queda de Alfredo Nascimento, ex-ministro dos Transportes. Eis um trecho:
Cachoeira – Puta que pariu, atira num passarinho e pega um urubu, PQP, tá bom, parabéns.
Policarpo – Vem cá, mas não chegou onde devia né.
Cachoeira – É, mas já deu o que tinha que dar, né. O ministro cai hoje?
Policarpo – Não, não caiu não.
Cachoeira – Não é possível, PQP.
Policarpo – Pois é, isso é que é impressionante.
O alvo de Cachoeira, naquele momento, era o ministro
Alfredo Nascimento, dos Transportes. E a matéria de Veja, que contribuiu para sua queda, se chamava “O mensalão do PR”.
Ou seja: o mesmo Cachoeira que é acusado de plantar em Veja as primeiras denúncias sobre o “mensalão do PT” agiu desta maneira em relação ao PR.













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