Sugerido por Gão
Da Agência Câmara
Com a Amazônia Azul, zona de exploração
exclusiva do mar territorial, que inclui a plataforma continental, o
Brasil deve ganhar cerca de 4,5 milhões de quilômetros quadrados de
território, ou 42% dos seus 8,5 milhões de km2.
Durante exposição nesta quarta feira (4)
no Centro de Estudos e Debates Estratégicos da Câmara dos Deputados, o
diretor técnico-comercial da empresa estatal Amazônia Azul Tecnologias
de Defesa (Amazul), Leonam dos Santos Guimarães, explicou que só falta a
Organização das Nações Unidas (ONU) reconhecer cerca de 300 mil km2.
Leomam acrescentou que, com esse
reconhecimento, o Brasil passará a contar com um dos maiores territórios
marinhos, suplantado apenas pelo Canadá e Rússia.
De acordo com o almirante Ney Zanella
dos Santos, diretor-presidente da Amazul, que também participou da
reunião, a pesquisa, proteção e exploração de todo este novo território
ainda está nos primeiros passos. “O primeiro foi o início na exploração
do pré-sal, uma grande riqueza, mas outras de mesma, ou maior
importância, estão por ser descobertas, a exemplo da fosforita já
detectada na Elevação do Rio Grande, conhecida como a “Atlântida
Brasileira”, disse Ney Zanella.
A Elevação do Rio Grande, como na lenda
da Atlântida, é parte do continente em frente ao Rio Grande do Sul que
submergiu no oceano.
Orçamento da Amazul
A Amazul é responsável pelo Programa Nuclear da Marinha Brasileira, que inclui a construção do primeiro submarino à propulsão atômica do País. A estatal tem orçamento neste ano de R$ 220 milhões e uma previsão orçamentaria para o próximo ano de R$ 330 milhões. “O nosso capital é o pessoal técnico – observou Leonam - contamos muito com parcerias. A atuação brasileira nesta área ainda é modesta em proporção ao tamanho do seu interesse econômico e estratégico do País. O mar profundo é uma prioridade econômica. Nosso petróleo vem e virá cada vez mais de águas mais profundas”. O local mais profundo já localizado na região tem mais de 5.500 metros.
A Amazul é responsável pelo Programa Nuclear da Marinha Brasileira, que inclui a construção do primeiro submarino à propulsão atômica do País. A estatal tem orçamento neste ano de R$ 220 milhões e uma previsão orçamentaria para o próximo ano de R$ 330 milhões. “O nosso capital é o pessoal técnico – observou Leonam - contamos muito com parcerias. A atuação brasileira nesta área ainda é modesta em proporção ao tamanho do seu interesse econômico e estratégico do País. O mar profundo é uma prioridade econômica. Nosso petróleo vem e virá cada vez mais de águas mais profundas”. O local mais profundo já localizado na região tem mais de 5.500 metros.
Entre os projetos já em andamento da
Amazul está o navio de Pesquisa Hidroceanográfico “Vital de Oliveira”,
uma parceria entre Petrobrás, que arcará com mais da metade do custo
total de R$ 120 milhões, e parceiros minoritários: Vale, Marinha e
Ministério de Ciência e Tecnologia.
Além do navio com possibilidade de
trabalho conjunto, está o Veículo de Imersão Profunda (VIP), com
capacidade para três ou quatro tripulantes. Somente cinco países possuem
este tipo de submarino: EUA, Rússia, França, China e Japão.
O veículo japonês, Shinkai 6500 já
operou ao longo do nosso litoral chegando a profundidades de até 2 mil
metros. Um submarino comum navega até 350 metros. A “Atlântida
Brasileira” foi descoberta por ele. Uma descoberta que vai permitir que o
Brasil reivindique uma extensa área no meio do oceano Atlântico como
parte do seu território.
Transferência de tecnologia
Para Leonam, o VIP pode ser construído todo no Brasil, mas é preciso discutir a transferência de tecnologia. “Muitos equipamentos terão de vir de fora, da França, ou da China, por exemplo. O que temos de encontrar agora são patrocinadores. Existe muita riqueza no na nossa Amazônia Azul. Só estamos dando os primeiros passos. Programas como o nosso em alguns países, como a China, têm importância equivalente à exploração espacial. Quando o seu VIP, o Jialong, atingiu os 7.500 metros de profundidade deram a mesma importância do seu primeiro astronauta.
Para Leonam, o VIP pode ser construído todo no Brasil, mas é preciso discutir a transferência de tecnologia. “Muitos equipamentos terão de vir de fora, da França, ou da China, por exemplo. O que temos de encontrar agora são patrocinadores. Existe muita riqueza no na nossa Amazônia Azul. Só estamos dando os primeiros passos. Programas como o nosso em alguns países, como a China, têm importância equivalente à exploração espacial. Quando o seu VIP, o Jialong, atingiu os 7.500 metros de profundidade deram a mesma importância do seu primeiro astronauta.
http://www2.camara.gov.br/camaranoticias/noticias/CIENCIA-E-TECNOLOGIA/458656-AMAZUL-BRASIL-PODE-PASSAR-A-TER-UM-DOS-MAIORES-TERRITORIOS-MARINHOS.html
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