Em mensagem de fim de ano, postada no
Facebook, ex-presidente tucano parece torcer pela "tempestade perfeita";
ele afirma que "ano que termina não foi dos melhores para o país";
segundo FHC, "nuvens pesadas rondam a economia", com a complicação de
"contas públicas e inflação perigosa"; mesmo quando admite avanços, tom é
pessimista: "felizmente, a massa salarial não caiu nem o desemprego
voltou a assustar. Mas, até quando?"; FHC diz ainda que população está
inconformada "com a patifaria política e com a corrupção" e faz elogios
ao STF e às manifestações de rua; por fim, pede que "o despertar do povo
brasileiro encontre eco em lideranças responsáveis"
247 – O ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso não desistiu da "tempestade perfeita". Em sua mensagem de fim de
ano, postada no Facebook, ele avalia que o "ano que termina não foi dos
melhores para o país" e afirma que "nuvens pesadas rondam a economia". O
tom é sinistro. "Contas públicas se complicam, inflação perigosa",
escreveu ele.
Mesmo quando admite poucos avanços, o
tom do político tucano é pessimista: "Felizmente, a massa salarial não
caiu nem o desemprego voltou a assustar. Mas, até quando?". E cita dois
"sinais alentadores": a população tomou as ruas exigindo seus direitos e
demonstra "inconformidade com a patifaria política e com a corrupção" e
o STF "mostrou que mesmo os poderosos têm de obedecer às leis, pagando
os desvios de comportamento com o preço da liberdade".
Neste ano, o Supremo Tribunal Federal
poderá colocar em pauta o chamado "mensalão tucano", que envolve o
ex-governador e atual deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG). Embora tenha
instituído o regime de metas de inflação, no seu segundo mandato, FHC
não foi capaz de cumpri-las e atribuiu a alta dos preços, que superou
dois dígitos, em seu segundo ano de governo, ao temor dos mercados em
relação ao PT. De 2003 (já no governo Lula) em diante, ela só não foi
cumprida no primeiro ano (leia mais aqui).
"Meus votos para 2014, além dos
relativos ao bem estar das pessoas e ao aumento da solidariedade entre
nós, são de que o início de despertar do povo brasileiro encontre eco em
lideranças responsáveis, capazes de abrir caminhos novos, mais seguros.
Líderes que ofereçam prosperidade duradoura e garantam as liberdades
individuais e coletivas", escreveu Fernando Henrique.
Segundo o ex-presidente tucano, "ano eleitoral é sempre ano de expectativas de mudanças".
Leia a íntegra de sua mensagem:
"O ano que termina não foi dos melhores
para o país: nuvens pesadas rondam a economia, contas públicas se
complicam, inflação perigosa. Felizmente, a massa salarial não caiu nem o
desemprego voltou a assustar. Mas, até quando?
Há, entretanto, sinais alentadores: a
população tomou as ruas para exigir melhor qualidade de vida,
demonstrando inconformidade com a patifaria política e com a corrupção. E
o Supremo Tribunal Federal mostrou que mesmo os poderosos têm de
obedecer às leis, pagando os desvios de comportamento com o preço da
liberdade. Sopra, pois, a esperança.
Meus votos para 2014, além dos relativos
ao bem estar das pessoas e ao aumento da solidariedade entre nós, são
de que o início de despertar do povo brasileiro encontre eco em
lideranças responsáveis, capazes de abrir caminhos novos, mais seguros.
Líderes que ofereçam prosperidade duradoura e garantam as liberdades
individuais e coletivas. Ano eleitoral é sempre ano de expectativas de
mudanças. Que elas venham e nos levem a um futuro melhor"
247 – O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não desistiu da "tempestade perfeita". Em sua mensagem de fim de ano, postada no Facebook, ele avalia que o "ano que termina não foi dos melhores para o país" e afirma que "nuvens pesadas rondam a economia". O tom é sinistro. "Contas públicas se complicam, inflação perigosa", escreveu ele.
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