Tanta coisa está fazendo tanto sentido agora. Não sou adepto das teorias da conspiração, mas estou convicto de que houve uma grande sabotagem contra a seleção. Quando viram que ela tinha potencial para chegar ao hexa e que Dilma capitalizaria os louros da vitória, uma conjunção de forças, internas e externas passaram a influir para que a seleção fosse levada à débâcle.
Os cartolas da CBF, os atuais e os anteriores, são amigos in pectore do tucano Aécio Neves, ideologicamente têm a mesma ojeriza à Dilma que a direita hidrófoba, assim sendo, por que fariam qualquer coisa além de contribuir para que esse governo fosse levado a uma situação de permanente desgaste muito além daquela horda histérica que tomou conta das ruas em protesto no mês de Junho de 20013, se consideram que jamais receberam um tratamento cordial e respeitoso da presidenta, na maioria das vezes recriminados pelas atitudes desonestas que são parte integrantes de seu modus operandi na condução do grande negócio que é o futebol e o candidato da oposição melhor representaria seus interesses no governo?
Não haveria nesse contexto melhor instrumento do que a Copa do mundo. Primeiro porque a maioria esperava pelo desastre. Afinal nada funcionaria. Seria um verdadeiro caos. Segundo porque havia o temor de que as manifestações de Junho de 2013 voltassem as ruas e melassem o evento. Aposta feita até pela neta de João Havelange em declaração que deu em um twitte, depois apagado.
Havia uma indisfarçável má vontade para com a realização da Copa por quem tinha o dever de bem organizá-la apesar dos imensos lucros que obtiveram. Esperaram que o pior acontecesse, como nada disso aconteceu e no tocante as obras de infraestrutura o governo só recebeu elogios do mundo inteiro e a generosa recepção e acolhida dos turistas pelo povo passou a ser motivo de permanentes elogios, só restava a seleção. Todos os holofotes voltaram-se para ela. O êxito da seleção reafirmaria o êxito da Copa. É óbvio que o maior interessado nessa quadra era o governo. O fracasso da seleção, tiraria o brilho da Copa e reforçaria todos os estereótipos até aqui realçados durante meses pela velha mídia nacional.
O Brasil entra em campo e embora não jogue aquele futebol bonito, vistoso e empolgante, consegue passar para as oitavas e das oitavas para as quartas. Chegamos as semifinais. Havia todo um sentimento de confiança, uma alta aposta do povo de que a seleção conseguiria vencer mais um obstáculo e chegar à final da Copa. O desespero tomava de conta dos fracassomaníacos que já latiam que a presidenta estava politizando o evento que nessa visão já não pertencia somente a ela, como quando tentaram fazer o povo crer que tudo que acontecia de ruim nesse país era obra da Copa e a Copa responsabilidade de Dilma, isso no tempo em que a Copa era retratada como uma megalomania, depois que passou a ter o apoio maciço do povo, segundo pesquisas de opinião que aumentaram a popularidade da presidenta, ela não tinha o direito de capitalizar o sucesso do evento que praticamente sozinha construiu e defendeu.
Para estragar a festa somente uma derrota vergonhosa e humilhante do tipo que nem em cem anos seria capaz de voltar a acontecer entre duas seleções do nível do Brasil e da Alemanha. Isso sequer foi cogitado no imaginário popular. Mas aconteceu. Para perplexidade geral da nação, o Brasil perde de 7 x 1 da Alemanha. Nem no pior pesadelo alguém achou que isso fosse possível de acontecer. A não ser aqueles que não queriam o êxito da seleção por quê o êxito da seleção coroaria também de êxito a Copa realizada no Brasil e quem mais tiraria proveito político seria a presidenta Dilma que concorre nesse ano ao direito de permanecer mais 4 anos como presidenta do Brasil.
Eles tinham plena certeza de que se a seleção fosse eliminada de forma humilhante e vergonhosa, dentro do Brasil, poderia causar um sentimento de desânimo e revolta no povo brasileiro que já estava previamente preparado durante meses pela velha mídia nacional para rejeitar a Copa no Brasil. Uma derrota vexaminosa despertaria um ódio incontrolável que facilmente seria canalizado em direção a presidenta Dilma que sozinha e debaixo de pesado fogo cruzado tem sido uma guerreira na defesa da Copa e da seleção, inclusive sendo vítima de xingamentos para além dos limites democraticamente toleráveis em se tratando de um autoridade, a maior da República, uma mulher, mãe e avó.
Não duvido que esse e mais o resultado de 3 x 0 para Holanda, seja produto de sabotagem dos cartolas da CBF para favorecer a candidatura de Aécio Neves, em conluio com a velha mídia nacional que desde do começo apostaram no fracasso da Copa e no sucesso da seleção. Como a Copa, leia-se as obras de infraestrutura e organização se fizeram a contento e foram aclamadas como sucesso absoluto, restou o fracasso da seleção que de fato ocorreu de uma forma que ninguém consegue explicar com a lógica nas mãos.
De que modo então teria se dado essa sabotagem? Penso na campanha antecedente que fizeram ao disseminar que o Brasil não tinha capacidade de realizar um evento de tão grande magnitude, que estaríamos diante de um imenso e incontrolável caos em aeroportos, portos, vias, ruas e avenidas, com turistas sendo mortos e assaltados, obras incompletas e estádios não funcionais etc..
Uma campanha tão eficiente que milhões de brasileiros passaram a ficar reticentes com nossa seleção. Passaram a evitar apoiá-la publicamente, a enfeitarem suas ruas e bairros. O conjunto dessa campanha midiática de desconstrução da imagem do Brasil, teve fortes reflexos no emocional de nossos jogadores, a maioria dos quais inexperientes que entravam em campo abalados pela pressão de além de ganhar as partidas ter que convencer mostrando um bom futebol. Ganhar seria insuficiente, teriam que convencer jogando bem. Jogo após jogo, a pressão crescia, até desaguar no descontrole emocional dos jogadores que visivelmente em campo demonstravam nervosismo.
Por fim, diante de um time de melhor qualidade e bem mais preparado emocional, física e taticamente, pelo conjunto e entrosamento, chegamos a fatídica partida em que nossa seleção não conseguiu resistir e desaba diante de um aplacar avassalador e humilhante, 7 x 1, reflexo de toda tortura mental pela qual nossos jogadores foram intensamente submetidos antes, durante e com certeza depois da Copa, quando terão que se explicar para turba que quer sangue. O jogo da Holanda foi apenas consequência natural desse processo. Eles conseguiram fazer com que nossa seleção, um dos maiores símbolos nacionais capitulasse diante do mundo que assistia atônito a maior goleada já acontecida em uma copa do mundo entre duas seleções do mesmo nível.
Há quem diga que sabotagem maior do que essa feita pela mídia tenha acontecido nos bastidores, envolvendo práticas criminosas que aqui evito declinar mas que passaria pelo uso de substâncias químicas na alimentação e líquidos usados por alguns jogadores, os mais engajados e suscetíveis de sofrerem o dano emocional e psicológico a que foram submetidos, como Davi Luis por exemplo para afetar seu desempenho em campo. Mas isso.... deixa pra lá.
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