No último debate do primeiro turno, realizado pela Globo, a presidenta Dilma Rousseff debateu sobre temas como educação, corrupção, Petrobras, papel das estatais e programas sociais.
No primeiro bloco, Dilma declarou que sempre sugeriu medidas concretas contra a corrupção, e que todas têm o objetivo prático de acabar com a impunidade. “No caso da petrobras, eu demiti o diretor que está envolvido na questão, e autorizei ampla e total abertura às investigações.” Dilma lembrou ainda que Paulo Roberto Costa entrou na empresa pelas mãos de FHC e agora se sabe que esteve envolvido em escândalos de corrupção. Destacou também o desejo de que as investigações sejam virtuosas, pois esse é o caminho para inibir a corrupção. Dilma sublinhou ainda que não são as alianças que definem os corruptos, pois eles existem em todos os lugares. “Não acredito que haja alguém livre de corrupção. As instituições é que devem ser fortes e estar acima da corrupção.” Dilma ressaltou também que propôs medidas concretas contra a corrupção.
No segundo bloco, os temas para perguntas foram sorteados. Com o tema "Papel das Estatais", Dilma Rousseff perguntou para Aécio Neves e observou que acha estranho ele tratar com tanta leveza o tema das privatizações. "Foi no governo do senhor que um alto funcionário do governo disse: 'estão tratando a privatização no limite da responsabilidade'", lembrou. A candidata observou ainda que o governo do tucano FHC praticamente entregou a Caixa e o Banco do Brasil num estado precário. Afinal, a política neoliberal estava no rumo de desmonte das empresas públicas para a privatização. Hoje, Banco do Brasil e Caixa são bancos sólidos e que garantem a operacionalidade dos programas sociais do governo federal. Para deixar claro o que houve na demissão do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, leu o depoimento dele quando relatou sobre sua demissão na CPI, que foi informada pelo ministro. Ou seja, ele foi demitido. “Isso é fato. Insistem em negá-lo. É má-fé. Até porque é sabido que se dá sempre no serviço público o direito de pedir demissão”, destacou.
O tema sorteado para Dilma perguntar a Marina Silva foi o Papel do Banco Central. Dilma aproveitou a oportunidade para explicar que Marina confunde deliberadamente autonomia e independência. “Independentes são os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Dar independência ao BC é criar um 4opoder. O que eu defendo é autonomia do BC. Eu sugiro que a senhora [Marina] leia o que escreveram no seu programa, porque a senhora está deliberadamente querendo confundir autonomia com independência. Quando se escolhe um presidente se escolhe uma política econômica. Não é possível dar essa escolha aos bancos”, explicou Dilma.
A presidenta também defendeu sua posição à frente do Governo Federal, frente a provocação de Marina Silva: “Falar em inexperiência política é interessante vindo de alguém que defende a "nova política". Uma pessoa que não fez a carreira de vereadora, deputada e senadora não pode ter o direito de ser presidente? Onde está escrito isso? Na nossa Constituição não é. Eu tenho convicção de que qualquer brasileiro tem o direito de ser eleito”. E os números e resultados positivos do primeiro mandato de Dilma mostram que ela tem razão e que sua qualidade como gestora a faz merecedora de um segundo mandato.
No terceiro bloco do debate na Globo, Dilma Rousseff lembrou que depois de décadas sem que o Brasil investisse em habitação popular, os governos Lula e Dilma fizeram o Minha Casa Minha Vida, um programa centrado no subsídio maior para quem ganha R$ 1.600. Ao ouvir do tucano Aécio que ele daria continuidade ao programa caso fosse eleito, observou: "Aécio, talvez seja difícil vc dar continuidade ao Minha Casa Minha Vida, já que você não o conhece".
Dilma lembrou ainda que foi bem sucedida no controle da inflação, quando se compara com o que aconteceu no governo do presidente tucano, FHC. E, se dirigindo a Aécio Neves, falou: “Tem alguns momentos que eu acredito que o senhor nega a realidade do que aconteceu no Brasil no período que vocês foram governo. E a realidade é que vocês desempregaram e tiveram uma taxa de juros que bateu todos os recordes (45%), tiveram a capacidade de colocar o Brasil de joelhos diante do Fundo Monetário Internacional”.
A presidenta sugeriu ainda que Aécio Neves olhe com mais detalhe algumas propostas que faz: “A última que o senhor fez, de fornecer remédios gratuitos para aposentados, eu queria avisar que está em vigência. Veja o senhor que isso é compromisso com a saúde do povo, com o interesse público. Interesse público para nós é fazer do orçamento público orçamento dos pobres”.
No último bloco, na temática do meio ambiente, Dilma lembrou que o Brasil assumiu de forma voluntária a redução dos gases de efeito estufa e que o desmatamento tem sido reduzido sistematicamente. Além disso, destacou que hoje 79% da matriz elétrica do Brasil é ambientalmente correta e sustentável. “O brasil hoje reduz por ano mais de 600 toneladas de dióxido de carbono”, ressaltou.
Nas suas considerações finais, Dilma lembrou que a eleição é um momento em que se pode refletir sobre o futuro do Brasil e sugeriu que o telespectador se pergunte quem tem mais condições de presidir o país pelos próximos quatro anos: “Quem tem apoio e força política para fazer no Congresso as reformas que o Brasil tanto precisa? Quem tem condições de tornar o Brasil ainda mais moderno e mais inclusivo? Quem tem firmeza para projetar o Brasil no mercado internacional?” Dilma pediu que no domingo, quando o eleitor se dirigir à urna, vote com consciência, paz e amor. E pediu humildemente o voto de cada um.
Dia 5, é Dilma 13!
http://www.mudamais.com/daqui-pra-melhor/debate-na-globo-confira-o-consolidado-e-linha-do-tempo-de-memes-dilma13mudamais
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