19 de outubro de 2014 | 11:24 Autor: Miguel do Rosário
Amanhã, dia 20, sai uma nova rodada de pesquisas.
Vox Populi, Datafolha, Ibope divulgam pesquisas presidenciais, além de uma série de estaduais.
Vai um conselho de amigo: não acredite nelas. Seja a favor ou contra seu campo, não acredite.
O momento é de tensão absoluta, porque os resultados são incertos.
É hora de ir para o debate, com o máximo de serenidade possível.
É hora de procurar argumentos que possam ajudar as pessoas a se livrar da horrível manipulação midiática da qual são vítimas.
Tenho feito análises das últimas pesquisas, mas desta vez estou guardando para mim mesmo, porque fiquei muito desiludido com o fiasco delas no primeiro turno.
E não estou guardando porque identifiquei fatos negativos para Dilma, minha candidata.
Ao contrário, os dados de aprovação e rejeição do Ibope são bastante favoráveis à presidenta.
A aprovação pessoal da presidenta, dado fundamental para um prognóstico sobre sua reeleição, saltou de 49% na pesquisa Ibope divulgada em 10 de outubro (a primeira, após o primeiro turno) para 54% na pesquisa divulgada no último dia 16. O percentual dos que a desaprovam caiu de 44% para 40%.
Ou seja, o “saldo”, a diferença entre aprovação e desaprovação subiu 10 pontos, de 4 para 14 pontos.
Dilma tinha saldo negativo de aprovação no sudeste, 42% de aprovação e 51% de desaprovação, na pesquisa do dia 10. Uma semana depois, o saldo já era positivo, com 49% de aprovação e 45% de desaprovação.
Com Aécio se dá o inverso.
Confrontado pela pergunta sobre qual dos dois candidatos o eleitor não votaria de jeito nenhum, a pesquisa do dia 16 mostra empate entre os candidatos: 35% diziam Aécio, 36% Dilma. Na pesquisa anterior, do dia 10, Aécio tinha 33% de rejeição e Dilma, 41%.
Sua rejeição (de Aécio) cresceu fortemente em todos os segmentos, mas especialmente entre os mais instruídos e com renda mais alta, ou seja, justamente onde ele concentra seu eleitorado.
Examinei os números de alto a baixo, e todos mostram tendência de consolidação de Dilma.
A linha de declínio de Aécio está muito parecida à de Marina, quando ela começou a cair.
Mas essas análises já estão um pouco ultrapassadas, porque baseadas em pesquisas anteriores aos debates, vencidos pela presidenta, e que ajudaram o povo a conhecer quem é Aécio Neves.
Segundo o Globo, que é um jornal engajado na campanha tucana, a rejeição de Aécio já superou a de Dilma.
Esta é a razão do TSE, cujos ministros parecem dominados por essa ideologia ultraconservadora que criminaliza, sempre, a política, e endeusa, sempre, a mídia, estar censurando as propagandas eleitorais de Dilma que mostram quem Aécio realmente é.
Mas agora é tarde demais.
A blindagem à Aécio já foi furada.
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