Mesmo com diversos assessores envolvidos no chamado 'merendão' e o chefe da Casa Civil paulista, Edson Aparecido, acusado de ter comprado de um empreiteiro um imóvel de altíssimo luxo com 70% de desconto, o governador Geraldo Alckmin disparou contra o ex-presidente Lula; "O presidente Lula se vangloriava de que, pela primeira vez na história do Brasil, a polícia tem independência para poder investigar. Então não pode agora usar de subterfúgios para fugir da Justiça. Isso é inadmissível", afirmou; Alckmin disputa com Aécio Neves e José Serra a vaga do PSDB para a disputa presidencial de 2018
Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil
O governador de São Paulo, Geraldo
Alckmin, disse hoje (4), em Brasília, que o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva não pode usar de "subterfúgios" para fugir da Justiça. Ao
comentar a deflagração de nova etapa da Operação Lava Jato, que cumpriu
mandado de condução coercitiva para Lula prestar depoimento à Polícia
Federal em São Paulo, Alckmim disse que "ninguém está acima da lei".
"O presidente Lula se vangloriava de que, pela primeira vez na história do Brasil, a polícia tem independência para poder investigar. Então não pode agora usar de subterfúgios para fugir da Justiça. Isso é inadmissível", disse. Alckmin conversou com jornalistas no Palácio do Planalto, após participar de reunião, junto com outros governadores, com a presidenta Dilma Rousseff. Ele defendeu a celeridade de processos como a votação do processo de impeachment e a análise das contas de Dilma no Tribunal Superior Eleitoral.
Por meio de sua conta pessoal no Twitter, o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, disse que o governo federal considera a condução coercitiva do ex-presidente como um ato "desproporcional e abusivo". 'Em um país democrático, as instituições de controle devem atuar com total liberdade para investigar irregularidades. O combate à corrupção, no entanto, não pode ser feito a qualquer custo. Ao mesmo tempo em que garante a autonomia dos órgãos de fiscalização, a Constituição também impõe o respeito aos direitos dos investigados", escreveu Wagner.
Já o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse ter recebido a notícia com "indignação", e garantiu que Lula "jamais se negou" a prestar esclarecimentos. "Defensor que sou do estado democrático de direito, repudio o exagero cometido neste ato e reafirmo meu total apoio e confiança no ex-presidente Lula, de quem acompanho a vida pública e sou companheiro há mais de 40 anos. Lula teve toda uma vida pública comprometida com os direitos e garantias individuais, foi um dos melhores presidentes de nossa história e merece respeito", declarou.
http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/219787/Acossado-por-esc%C3%A2ndalos-Alckmin-ataca-Lula.htm
"O presidente Lula se vangloriava de que, pela primeira vez na história do Brasil, a polícia tem independência para poder investigar. Então não pode agora usar de subterfúgios para fugir da Justiça. Isso é inadmissível", disse. Alckmin conversou com jornalistas no Palácio do Planalto, após participar de reunião, junto com outros governadores, com a presidenta Dilma Rousseff. Ele defendeu a celeridade de processos como a votação do processo de impeachment e a análise das contas de Dilma no Tribunal Superior Eleitoral.
\Segundo o
governador de São Paulo, acelerar essas decisões é necessário para que o
país saia do que chamou de "impasse" e "espiral de grande recessão". "O
país dará um grande demonstração de maturidade e de fortalecimento das
instituições se investigar, punir, cumprir a constituição e tudo
funcionando. Não pode parar o país e agravar ainda mais o quadro
econômico", afirmou.
Ao ser indagado a quais subterfúgios
se referia, o governador paulista afirmou: "Você querer dividir o país,
a nação, não é adequado. Todo cidadão acusado tem que prestar contas,
se defender e tem que ter o direito de defesa. Mas não pode usar de
subterfúgio para querer dificultar a ação investigatória ou judicial",
disse Alckmim.Por meio de sua conta pessoal no Twitter, o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, disse que o governo federal considera a condução coercitiva do ex-presidente como um ato "desproporcional e abusivo". 'Em um país democrático, as instituições de controle devem atuar com total liberdade para investigar irregularidades. O combate à corrupção, no entanto, não pode ser feito a qualquer custo. Ao mesmo tempo em que garante a autonomia dos órgãos de fiscalização, a Constituição também impõe o respeito aos direitos dos investigados", escreveu Wagner.
Já o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse ter recebido a notícia com "indignação", e garantiu que Lula "jamais se negou" a prestar esclarecimentos. "Defensor que sou do estado democrático de direito, repudio o exagero cometido neste ato e reafirmo meu total apoio e confiança no ex-presidente Lula, de quem acompanho a vida pública e sou companheiro há mais de 40 anos. Lula teve toda uma vida pública comprometida com os direitos e garantias individuais, foi um dos melhores presidentes de nossa história e merece respeito", declarou.
http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/219787/Acossado-por-esc%C3%A2ndalos-Alckmin-ataca-Lula.htm
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