terça-feira, 13 de setembro de 2011

Os Verdadeiros Inimigos de Poeta




Muito já se falou, "facebookeou", "tweeteou" e "blogou" a respeito da entrevista que a presidente Dilma concedeu ao Fantástico do último domingo, que foi reeditada - com cortes - para o Bom Dia Brasil do dia seguinte. Permitam-me, no entanto, "testar algumas hipóteses" com base em perguntas levantadas ao longo do dia de ontem.


Por que a Patrícia Poeta? Porque ela é apresentadora do programa e tem por hábito fazer entrevistas com personalidades, desde que voltou de Nova Iorque para assumir o Fantástico. Assim como ela, seu parceiro, Zeca Camargo, também o faz sempre que tem opoturnidade, sobretudo com o pessoal da música, que é sua praia.


Portanto, não foi uma escolha da direção como muitos especularam. Foi uma conquista exclusiva dela e da produção do programa que, infelizmente, pode ter sido útil para um jogo de bastidores bastante sujo.




Explico: não haveria necessidade alguma em expô-la daquela maneira sendo destratada por Dilma, o que me faz acreditar que houve segundas intenções de alguém, cujo interesse era atingí-la e, ao fazê-lo, atingir outras pessoas com quem ela tenha contato ou relacionamento.


Já contei aqui que é comum, sempre que se noticia queda da audiência no domingo, ilustrar a informação com fotos dela, o que sugere ao leitor - intencionalmente - que o desempenho do programa tem relação com a apresentação, quando todos nós sabemos que não é assim que as coisas acontecem.


Mas a maldade interna vai além. É tão grande que já chegaram a plantar notinhas em colunas e revistas de fofocas dizendo que havia preocupação da emissora com seu ganho de peso e aparência, justo ela uma mulher invejada de tão esbelta e elegante que é.


Portanto, tenho razões de sobra para dizer que Poeta foi solta na arena com a leoa e, por não estar habituada ao jogo retórico da política, virou presa fácil. Como depois houve manipulação na edição (e disso entendo bem, vai por mim) ela foi surpreendida com o resultado no ar e reclamou, com razão. O que justifica a versão reeditada do dia seguinte.


Tudo isso para dizer que, às vezes, interpretamos uma entrevista com sangue nos olhos e nos esquecemos de que, por trás daquilo tudo, pode ter um jogo de interesses sórdido e mesquinho, bem ao estilo de muitos que lá se perpetuam, na base da desonestidade e traição.


Deus me livre!


Talvez você queira saber também das dificuldades de Dilma em encarar essa turma. (Clique aqui)
Ou lembrar de uma pisada na bola recente do Fantástico (aqui)

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