Foto: Edição/247
O ARAPONGA DADÁ JÁ SAIU DA CADEIA E O EMPREITEIRO CLAUDIO ABREU ESTÁ COM OS DOIS PÉS FORA, ENQUANTO O BICHEIRO CARLOS CACHOEIRA SEGUE PRESO NA PAPUDA; E NENHUM DOS DOIS PRECISOU PAGAR R$ 15 MILHÕES A UM ADVOGADO QUE JÁ ESTUDA SAIR DO CASO
247 – O primeiro a ser libertado foi o araponga Idalberto Matias, o Dadá, solto no início da semana, com a condição de que se comprometesse a permanecer em Brasília. Agora, chegou a vez de Claudio Abreu, diretor da Delta, que, a qualquer instante, poderá sair da Papuda em Brasília – seus carcereiros aguardam apenas o alvará de soltura.
Enquanto isso, o mais notório dos réus, o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, segue preso desde 29 de fevereiro, quando foi deflagrada a Operação Monte Carlo. A essa altura, Cachoeira deve estar se perguntando de que adiantou contratar, por R$ 15 milhões, os serviços do advogado Marcio Thomaz Bastos, ex-ministro da Justiça. Até agora, a única vitória de Bastos na Justiça foi sua transferência de Mossoró (RN), onde fica um presídio federal de segurança máxima, para Brasília. No mais, só derrotas.
Para piorar, Bastos já avalia deixar o caso. Desgastado com a crise de imagem que vem sofrendo desde o início do episódio, Thomaz Bastos só recebeu um terço dos R$ 15 milhões prometidos por Cachoeira e anda reclamando do "calote". Com os bens bloqueados, Cachoeira teria pedido a um amigo que pagasse os honorários.
Ao que tudo indica, este amigo é o empresário Marcelo Limírio, da União Química, que também está incomodado com a divulgação do seu nome relacionado ao episódio. Andressa Morais, mulher de Cachoeira, já confidenciou a diversos interlocutores que está preocupada com a situação de Cachoeira.
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