quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Mídia agora quer jogar escândalo que pertence a Serra e Kassab no colo do PT



Nenhum escândalo de proporções morais que envolva políticos ou grupos de oposição ao governo federal prospera na velha midia. A ordem é não aprofundar, não dá curso, não fazer investigações complementares para o esclarecimento das denúncias, em nome do interesse público, do jornalismo objetivo, isento e imparcial se não houver as digitais do PT em meio ao esquema de corrupção que está na ordem do dia.

E se os fatos falarem por si mesmos a ponto de não permitir que se oculte o mar de lama trazido à tona que se coloque no mesmo balaio investigados e investigadores, se estes últimos forem petistas. Melar a investigação como se diz no linguajar popular para confundir e não informar é o receituário dessa imprensa que vive no bordel mas gosta de vestir-se de normalista.

Tornou-se uma prática costumeira e eficaz desviar o foco das atenções da corrupção praticada pelos acólitos do PSDB, com ampla blindagem da Folha de São Paulo, Veja, Estadão, Organizações Globo et caterva, misturar fatos a versões ou se buscar declarações que apontem o envolvimento do PT no escândalo para que o acessório se torne o principal e de investigador seja o investigado.

Qualquer meliante do dinheiro público sabe hoje que o meio mais eficaz de escapar ileso da responsabilização penal pelos atos praticados, de passar ao largo de uma campanha midiática de assassinato de reputação, de uma condenação antecipada, basta envolver o nome de alguém do PT nas maracutaias de que é acusado e de bandido transforma-se em mocinho, as investigações que antes tinha um alvo definido passa a ter outro, com o apoio do ministério público que age politicamente como braço direito, da oposição sem rumo, sem votos e sem programa de governo.

Aquela velha estória de se colocar o bode na sala. De se buscar agulha no palheiro para melar as investigações.  A roubalheira tucana é amazônica e como a ponta de um iceberg que fica a mostra sua densidade é infinitamente maior, tanto no plano federal no desgoverno de FHC como nos Estado em que governa. São bilhões do dinheiro público desviado sem que se faça uma investigação séria para apontar os culpados e o erário seja reparado.

O jornalismo bandido que é feito na cobertura da roubalheira no metrô de São Paulo que só veio à tona graças a um mea culpa da própria Siemens que resolveu abrir o bico e não pelo esforço investigativo da Folha de São Paulo, Veja, Estado e Organizações Globo que a depender desses órgãos de comunicacão teria ficado oculto, com o apoio do Ministério Público que arquivou 45 ações que tinham como alvo a corrupção tucana, volta agora com força redobrada para tirar o pescoço de Serra da guilhotina, envolvido até a medula, com a indicação do secretário que nomeou os fiscais que surrupiaram quase 500 milhões de reais dos cofres públicos paulistanos e o domínio dos fatos não serve para dizer que Serra e Kassab são os mentores do esquema, como serviu no julgamento do mensalão para condenar Dirceu, Genoíno, João Paulo, Delúbio, petistas de alta plumagem, por uma simples razão Serra e Kassab não são petistas, se o fossem nessas horas estariam a um passo de sofrerem a mais vil e desumana campanha de assassinato de reputação nos meios de comunicação da velha mídia.

Dá asco enxergar a tentativa esdrúxula de quererem jogar no colo do prefeito Haddad um escândalo que teve origem na gestão de José Serra e continuou na de Kassab. Todos os fiscais envolvidos são ligados ao PSDB e ao PSD, nenhum tem relações orgânicas com o PT. Ainda assim, hoje a velha mídia estampa uma matéria de capa que arrasta Haddad e Donato, o responsável maior pelas investigações que tirou a tampa do bueiro para o olho do furacão como se tivessem, fossem os responsáveis pela roubalheira dos fiscais. É muito cara de pau, é de fazer corar o mais empedernido dos corruptos. Safadeza e mau caratismo mandou lembranças para os jagunços da Folha, Veja, Estado e organizações Globo. Vou parar que já estou engulhando e meu estomâgo revirando.

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