Quando as massas caírem em si e virem que tudo isso é parte de um movimento de desestabilização de nossa democracia, uma camisa de força colocada no povo pacato, trabalhador, para obrigá-lo a fazer uma escolha política que não seja a de continuar votando no PT e seus candidatos para presidente, patrocinado por maus brasileiros que querem tornar o Brasil uma piada internacional motivo de chacota, embora já o seja quando indivíduos desempregados na Europa e E.U.A vêm para cá fazer turismo sexual, ou quando reportagens do The New York Times diz que cobras, jacarés e lagartos andam pelas ruas do Rio de Janeiro;
tem um presidente pinguço, e coisa que o valha, para euforia dessa gente que se sente por natureza inferiorizada e tanto admira a decadência de um Império calcado no falso moralismo, o do Norte e seus satélites, mobilizando-se com o fito de dobrarem a presidenta de modo que ela passe um atestado de incompetência, comprometendo indelevelmente a imagem desse gigante adormecido sim, porque não acorda para enxergar a si próprio, suas potencialidades, aquilo que pode ser e alcançar e que acha que sua utilidade é a de ser sempre uma nação subalterna, inferior, a reboque dos interesses da METRÓPOLE que por aqui só espoliou nossas riquezas;
as mesmas energias canalizadas para o alvo a ser atingido, voltar-se-ão contra esses que estão indo as ruas denegrir a imagem do país. Cenas como essas serão comuns em ruas, avenidas e praças públicas. O povo em histeria querendo purgar suas insatisfações nos próprios manifestantes que organizam esse tipo de palhaçada.
O Brasil organizou na década de 50 uma copa do mundo em situações muito piores do que a atual. Mal tínhamos um projeto de integração nacional que interligasse todas regiões.
Não havia BRs cortando esse imenso país continental. As comunicações eram primitivas, a população quase toda em áreas rurais. Educação e saúde não eram nenhuma meta a ser atingida, apenas um sonho e contudo, construiu-se o Maracanã e fizemos um evento que até hoje é um registro histórico que deixou como legado o Estádio que por décadas foi considerado o maior templo do futebol mundial. Revelamos Pelé para o mundo, a maior celebridade nacional que este país foi capaz de dá ao mundo.
Vendemos a imagem de um povo trabalhador, alegre, hospitaleiro. Um país com sua economia quase toda baseada na agricultura com recursos financeiros escassos que não poderiam ser empregados na realização de um evento de tamanha magnitude diante de suas imensas carências. Mas o foram e com êxito.
Para um povo cujo país é considerado o maior amante do futebol é um contrassenso que não se queira que a copa seja realizada por aqui.
A realização da Copa é mais do que um desejo do povo brasileiro, dos desportistas, é a coroação, a nossa contribuição como pátria de chuteira a este que é o esporte favorito e mais querido da população mundial. Logo a questão não é a Copa do mundo, a questão é a Copa ser realizada por um governo do PT. A questão é que os que se manifestam contra não veem perspectivas de pelo voto apear o PT do poder.
A questão é que coincidentemente a Copa será realizada em ano eleitoral e a presidenta de ocasião que é do PT concorrerá a reeleição e essas manifestações já demonstraram o estrago que podem causar na imagem dela.
A questão é que essas manifestações tornaram-se a tábua de salvação, a única chance real de impedir que Dilma seja reeleita.
Portanto, é um movimento de cunho político que
nada tem haver com atraso de obras, com superfaturamento, com a questão entre deixar de investir em saúde, educação e infra-estrutura para investir nesse evento.
Isso serve somente como argumento para levar o povo a uma histeria coletiva, colocá-lo nas ruas e num transe catártico retirar a cereja do bolo que seria a reeleição da presidenta Dilma. Esse é o principal objetivo e a razão dos movimentos de protestos de rua.
A presidenta Dilma estimou gastos na ordem de 33 bi para realizar a copa, dinheiro que muitos contestam por achar que deveria ser usado em Saúde e Educação. Isso tem servido de subterfúgio para a organização dos protestos que ensaiam tomar novamente de conta das ruas, reeditando o movimento fascista das jornadas de Junho, agora com uma pauta definida, simbolizada pela hashtag #nãohaveracopa.
Sem entrar no mérito da conveniência do evento e de sua inevitabilidade, queiram ou não, nas cidades sedes há um verdadeiro canteiro de obras a céu aberto. Se há superfaturamento, corrupção, utilização de material de baixa qualidade, prazos não cumpridos e transtornos de toda natureza é fato que existem muitas obras físicas em andamento, algumas inclusive já concluídas.
Mesmo assim os manifestantes não se dão por vencidos e seguem adiante com seu plano de conturbar o evento até atingir seu climax quando soar o apito da primeira partida.
Há porém algo de muito mais preocupante, indecente e intolerável acontecendo nesse país que em qualquer outro seria inadmissível e ninguém se organiza em protesto, não obstante ser a causa maior de todas nossas mazelas, um saque institucionalizado aos cofres públicos que resulta na precarização de todos os serviços, da educação ao caos na saúde, a falta de medicamentos, de insegurança, de baixos salários pagos a professores, médicos e policiais, da infâmia dos presídios superlotados, depósitos de lixo humano, hospitais que são um verdadeiro matadouro de pessoas, sejam homens ou mulheres, velhos ou crianças, cujo montante em dinheiro equivale aos gastos de 5 copas do mundo, uma cifra de 135 bi, só nos 5 primeiros meses de 2013 que não entrou no caixa do governo por causa da SONEGAÇÃO ( http://iaf.jusbrasil.com.br/noticias/100549926/governo-ja-perdeu-neste-ano-r-135-bilhoes-com-sonegacao ) um holocausto invisível.
Querem mesmo que esse país mude? Querem um motivo justo para protestar? Então protestem contra essa infâmia. Em tempo, só a Globo, este Varão de Plutarco, sonegou 183 mi, valores não atualizados. A causa de nossas mazelas não é a realização da Copa do Mundo mas a sonegação fiscal que compromete o desenvolvimento da nação, seu progresso e a melhoria dos serviços públicos tão maltratados e usados como desculpa para uma disputa político/ideológica.
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