Piratas da computação derrubam sites do governo brasileiro na internet e mostram que o sistema pode ser mais vulnerável do que se pensava
Lúcio VazO Brasil sofreu o maior ataque de hackers de sua história no início da madrugada da quarta-feira 22, quando os sites da Presidência da República, da Receita Federal e o Portal Brasil ficaram fora do ar por uma hora. O portal da Petrobras também foi invadido. Entre a meia-noite e meia e as três horas da manhã, houve mais de dois bilhões de acessos. A pirataria virtual foi assumida pelo grupo Lulz Security Brazil, uma ramificação do Lulz Security (LulzSec), que justificou a ação como um protesto contra a corrupção no País. O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) retirou os sites de operação por medida de segurança. Na versão oficial, dados sigilosos do governo não foram acessados, mas os autores do ataque divulgaram pelo Twitter informações pessoais da presidente Dilma Rousseff e do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
Na manhã da quinta-feira 23, o ataque se ampliou. Outro grupo entrou em ação: o Fatal Error Crew anunciou ter derrubado 500 sites de prefeituras e Câmaras municipais no interior do País. Como prova, divulgou os endereços das páginas que deixou fora do ar. No caso dos ataques ao governo federal, os sites ficaram inoperantes pelo acúmulo de mensagens, segundo o diretor-superintendente do Serpro, Gilberto Paganotto. “Não houve invasão. O que eles conseguiram foi deixar os sites não operantes por determinado período”, disse. O ataque partiu de provedores da Itália, mas não significa que os hackers vivem lá. Foram utilizados robôs – programas implantados em computadores à revelia dos seus usuários. A Polícia Federal vai abrir inquérito para investigar a ação, mas será difícil encontrar uma forma de punir os responsáveis, já que os crimes virtuais não estão tipificados na legislação brasileira. Há apenas um projeto de lei que aguarda votação na Câmara dos Deputados.
Na manhã da quinta-feira 23, o ataque se ampliou. Outro grupo entrou em ação: o Fatal Error Crew anunciou ter derrubado 500 sites de prefeituras e Câmaras municipais no interior do País. Como prova, divulgou os endereços das páginas que deixou fora do ar. No caso dos ataques ao governo federal, os sites ficaram inoperantes pelo acúmulo de mensagens, segundo o diretor-superintendente do Serpro, Gilberto Paganotto. “Não houve invasão. O que eles conseguiram foi deixar os sites não operantes por determinado período”, disse. O ataque partiu de provedores da Itália, mas não significa que os hackers vivem lá. Foram utilizados robôs – programas implantados em computadores à revelia dos seus usuários. A Polícia Federal vai abrir inquérito para investigar a ação, mas será difícil encontrar uma forma de punir os responsáveis, já que os crimes virtuais não estão tipificados na legislação brasileira. Há apenas um projeto de lei que aguarda votação na Câmara dos Deputados.
FECHADO
Paganotto, do Serpro, garante que não houve invasão
Nas ações dessa semana, O Serpro garante que os servidores que suportam os sites da Presidência, da Receita Federal e do Portal Brasil não foram violados. “Não houve acesso aos bancos de dados nem danos aos sistemas e a suas informações”, diz a nota. Os dados da presidente Dilma, como números do CPF e do PIS, data de nascimento e telefone, são informações públicas que podem ser encontradas em sites oficiais. Mas o LulzSec também divulgou arquivos com e-mails de funcionários da Petrobras e senhas e logins da página do Ministério do Esporte. O ataque ao governo brasileiro, portanto, pode ser bem mais grave do que o Serpro deu a entender.
Fonte: Revista Istoé
Nenhum comentário:
Postar um comentário