Foto: Adriano Lima/Agência Estado
Bom aluno, dono de boas notas, ele usou o revólver 38 do pai, guarda municipal, para atingir sua professora Rosileide Queiros
No momento dos disparos, havia 25 alunos no local. Segundo a Prefeitura da cidade. David disparou contra a professora de 38 anos, e em seguida, retirou-se da sala e atirou na própria cabeça. O aluno chegou a ser atendido no Hospital de Emergência Albert Sabin, na Avenida Keneddy, em São Caetano. Ele sofreu duas paradas cardíacas e morreu por volta das 16h50.
A professora foi socorrida pelo helicóptero Águia da Polícia Militar. Até o início da noite, o estado de saúde da professora era considerado bom e ela não enfrentava risco de morte.
Segundo informações do Diário Grande ABC, o garoto sofria bullying. Ele tinha uma deficiência que o levava a mancar o que fazia dele alvo de muitas gozações por parte dos colegas. A Prefeitura afirmou que o menino era considerado um aluno calmo e sem histórico de violência.
A Polícia Militar informou que o estudante usou um revólver calibre 38 e é filho de um guarda-civil municipal, mas não se sabe se a arma utilizada era do pai de David. Como os alunos que presenciaram o crime estavam muito nervosos, a polícia optou por não os questionar sobre o ocorrido.
As aulas da noite de quinta-feira e desta sexta-feira foram suspensas na escola. A Polícia Militar diz não ter informações sobre como a criança entrou com o revólver na escola. De acordo com o secretário municipal de Segurança Pública de São Caetano do Sul, Moacyr Rodrigues, a arma usada por David foi adquirida e registrada pelo pai do menino no ano passado e não pertencia à Guarda Municipal da cidade.
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