"Achei que era fantasma e não me enxergavam", ironizou Igor Rousseff, irmão da presidenta Dilma, ao ser abordado pela reportagem do Estadão. Dias antes do pleito que decidiu o segundo turno da eleição presidencial, ele fora acusado de ter sido funcionário fantasma na prefeitura de Belo Horizonte entre 2003 e 2009. Morador de Passa Tempo, cidade de 8 mil habitantes no interior mineiro, adepto do budismo e ex-hippie, ele garante jamais ter faltado a um dia de serviço na assessoria especial da Secretaria de Planejamento de BH no período que lá trabalhou: "Eu só voltava aqui [Passa Tempo] nos finais de semana", revela.
As acusações caluniosas partiram da campanha de Aécio Neves, que tentava a todo custo se descolar da imagem do nepotismo, e logo foram acatadas pela imprensa. É curioso que a verdade apareça apenas agora, após a eleição. Simples, Igor nunca pediu favor à irmã nem exigiu nada devido ao sobrenome que carrega. Pelo contrário, já perdeu amizades que tentaram ir por esse caminho: "Ele tem pavor de qualquer pessoa que venha pedir favor a ele por causa da irmã ou pelo sobrenome. Quem fizer isso vai perder a amizade de uma pessoa maravilhosa, simples de tudo. Não adianta, ele não gosta dessa coisa de 'irmão da Dilma' de jeito nenhum", conta um dos amigos de Passa Tempo.
Aposentado e dono de um fusca amarelo, hoje Igor cria tilápias para incrementar a renda. Já foi controlador de voo em São José dos Campos e porteiro de hotel em Quebec, no Canadá. Morou por anos em um trailer. Pessoa simples, aposentado, irmão da Dilma, criador de tilápias, ex-hippie, budista... Igor pode ser várias coisas, mas uma não é com certeza: fantasma.
http://www.mudamais.com/divulgue-verdade/depois-da-eleicao-midia-conta-verdade-sobre-o-irmao-de-dilma-e-seu-fusca
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