terça-feira, 20 de setembro de 2011

Em mensagem, Kadafi critica ataques da Otan na Líbia

                           

Em mensagem, Kadafi critica ataques da Otan na Líbia
 
Foto: DIVULGAÇÃO


Em sua primeira fala pública em semamas, ditador líbio diz que o que acontece no país "é uma farsa"; áudio foi veiculado nesta terça-feira pela emissora síria Arrai



Por Agência Estado


20 de Setembro de 2011 às 10:03


Agência Estado
O líder em fuga da Líbia, Muamar Kadafi, denunciou os recentes eventos na Líbia, em mensagem de áudio veiculada nesta terça-feira pela emissora Arrai, sediada na Síria. "O que está ocorrendo na Líbia é uma farsa que pode apenas continuar graças aos ataques aéreos [da Otan], que não durarão para sempre", disse Kadafi em sua primeira fala pública em semanas.

Kadafi se referiu aos ataques aéreos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que têm ajudado os rebeldes a tomar posições que eram do regime. Acredita-se que Kadafi esteja escondido na Líbia, apesar de membros de sua família terem fugido para Argélia e Níger, após combatentes rebeldes tomarem Trípoli em 23 de agosto.

"Não exultem nem acreditem que um regime foi deposto e outro imposto com a ajuda de ataques aéreos e marítimos", afirmou Kadafi no breve áudio. É a primeira gravação divulgada dele desde 8 de setembro, quando ele negou que tivesse fugido para o Níger. Regularmente, porém, o ex-líder envia mensagens à emissora através de seu porta-voz Mussa Ibrahim.

Kadafi, seu filho Seif al-Islam e o ex-chefe de inteligência Abdullah al-Senussi são procurados pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), sob suspeita de supostos crimes contra a humanidade.
Também nesta terça-feira, combatentes rebeldes informaram que capturaram o aeroporto e um forte em Sabha, no sul do país, a 800 quilômetros de Trípoli. Além disso, há confrontos em duas cidades ao norte, Sultana e Sirta.

Nos Estados Unidos, autoridades de vários países se preparam para reuniões nos intervalos da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, a fim de discutir o futuro da nova Líbia. As informações são da Dow Jones.

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