terça-feira, 28 de junho de 2011

Deputados clientelistas da base governista prega o salve-se quem puder

Ideli sinaliza com cancelamento de emendas

 Ideli Salvatti
Em uma bateria de reuniões com parlamentares da base do governo, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, deixou o recado de que a presidente Dilma não pretende prorrogar o decreto que trata das emendas dos parlamentares dos anos anteriores.
O primeiro encontro de Ideli foi com os deputados do PT na manhã de hoje. À tarde foi a vez dos líderes da base aliada.
Os parlamentares querem que o decreto seja prorrogado por mais 90 dias.
A respeito do que ouviu de Ideli, disse, o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN):
- O clima é de preocupação, pois esse decreto já era para ter sido prorrogado. Se não for, naturalmente ocorrerá um mal estar na Casa.
O líder o PR, Lincoln Portela (MG) observou: “Eu não seguro mais o partido, nem o bloco. Cada um vai votar como quiser. Agora vai ser a lei da sobrevivência”.
Uma das alternativas como retaliação que pode se posta em prática contra o Planalto é esvaziar o plenário nas votações de interesse do Executivo.
“Pode ser uma estratégia, mas não apareceu na reunião [de líderes realizada nesta tarde ]”, admitiu o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS).
Outra demanda levada à Ideli pelos líderes da base foi a reivindicação de se liberar 50% das emendas dos parlamentares relativas a esse ano até o recesso do Congresso em julho.
Além disso, foi sugerido a ela que os novos deputados recebam 50% do valor das emendas daqueles deputados que não retornaram nas últimas eleições.
Tais emendas ao Orçamento da União destinam recursos para a costrução de obras em redutos eleitorais dos parlamentares.
Na prática esses novos deputados receberiam R$ 3 milhões até o recesso e mais R$ 3 milhões até o fim do ano.

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