27/6/2011 9:51, Redação, com Vermelho - de São Paulo
O produtor Antônio de Assis, que comprou os direitos cinematográficos da obra na semana passada, convidou a atriz na noite de sexta-feira. De acordo com ele, a resposta de Marieta foi positiva, mas ainda há detalhes a serem acertados. Segundo o agente da atriz, Marieta “ficou feliz com a lembrança” e “a princípio aceitou [o convite], mas ainda vai ler o roteiro e estudar a proposta”. Ela preferiu não dar entrevista por enquanto.
Marieta Severo é uma das atrizes mais premiadas do teatro brasileiro. Ex-mulher do cantor e compositor Chico Buarque, com quase 50 anos de carreira, ela tem dezenas de trabalhos na televisão e no cinema.
O escritor Helder Caldeira, que supervisionará o roteiro cinematográfico, afirmou que o financiamento do filme vai “se distanciar o máximo possível” de recursos públicos.
– É a nossa convicção de trabalho –, disse ele, que nega ter escrito uma biografia da presidente.
Segundo Caldeira, a obra é uma “análise política” que tenta explicar “como uma mulher que tinha sido torturada há menos de 40 anos era a mesma mulher que estava na TV, em 1º de janeiro, passando as tropas em revista como comandante-em-chefe”.
A versão cinematográfica, porém, vai citar brevemente a infância, a adolescência e a fase de militância de Dilma durante o regime militar.
– A redemocratização é o período em que temos informações sobre ela. Os documentos da ditadura estão naqueles arquivos em que não podemos mexer –, disse.
O livro, escrito durante seis dias em janeiro de 2011, era vendido sob encomenda pela internet, mas será lançado pela editora Faces. O filme deve chegar aos cinemas em um ano e meio.
– Vamos começar a filmar em fevereiro de 2012 e o lançamento está previsto para dezembro de 2012 –, disse Caldeira.
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