Traduzido pelo Coletivo da Vila Vudu
Mulá Mohammad Omar Mujahid |
Alá é o Maior. Alá é o único Deus e o Maior. Todas as preces são por Alá, o Generoso, o Magnânimo.
Minhas preces vão para Alá que ajudou Seu Servo, o Santo Profeta; que honrou Seu Exército e derrotou a Confederação. Que a paz esteja com o Profeta, depois do qual não houve outro Profeta. Isso dito, eis minha mensagem.
Estendo minhas felicitações, de coração, ao povo afegão mujahid [2] e à Ummah [3] Islâmica por ocasião do Eid-ul-Fitr [4] e congratulo-me com todos pelas repetidas vitórias no Afeganistão. Que Alá, o Generoso, aceite sob seu abraço o jejum de vocês, a Jihad [5] e seus sofrimentos na luta pela causa da verdade.
Aproveitando a oportunidade, quero partilhar com vocês meus pensamentos sobre algumas questões vitais, como segue:
Sobre a atual situação da Jihad:
Os inimigos do Islã e do Afeganistão pensaram que esse ano seria crucial para derrotar os Mujahideen e para alcançar os objetivos perversos do inimigo. Fizeram crescer as esperanças entre o povo deles e em todo o mundo, de que haveria mudança fundamental no status quo.
Graças a Alá, o Misericordioso, todos os planos deles levaram a resultado contrário ao que previam suas avaliações e cálculos.
O inimigo sofreu mais baixas em almas e em equipamento, em comparação com anos passados. A cada dia que passa, mais os Mujahideen familiarizam-se com as táticas do inimigo. Estão tendo acesso a máquinas, instrumentos pelos quais causam mais baixas entre os inimigos.
Todos vêem hoje o imenso número de baixas no contingente inimigo, e seus aviões abatidos. Além disso, a cooperação cada vez maior do povo; a infiltração de Mujahideen nas fileiras do inimigo; a expansão da área da Jihad a todos os cantos do país; a escalada constante das operações diárias e a disponibilidade de táticas acumuladas; o extermínio de oficiais de alta patente no norte e no sul do país, todas essas são boas novas e fazem pensar em vitória iminente e brilhante futuro.
Se se comparam as realizações das operações do ano em curso, batizadas “Badre” e as de anos anteriores; se se consideram as repetidas derrotas e a posição moribunda do inimigo, como jamais antes, temos quadro claro que explica a elevada moral dos Mujahideen e a queda, sob todos os aspectos, do inimigo.
No plano mundial, o status quo já não favorece os EUA, como no passado. A economia dos EUA enfrenta problemas terríveis, mais do que jamais antes. A cada dia que passa os povos dos países membros da OTAN mais informações recebem sobre a realidade da guerra do Afeganistão. Começa a lançar raízes profundas em suas mentes, na opinião pública daqueles países, uma atitude de oposição a essa guerra sem sentido. Os países que participam da coalizão invasora retiram suas tropas [do Afeganistão], um após o outro.
Os povos e governos regionais estão fartos de viver sob a mira das armas da política armada dos EUA. Em resumo, tudo isso indica a vitória de nossa Jihad sagrada.
Sobre a retirada parcial das forças dos EUA, do Afeganistão:
Primeiro, quero dizer que nenhuma retirada parcial das forças invasoras poderá, de modo algum, resolver a questão do Afeganistão. A Jihad prosseguirá, porque medidas superficiais só tornarão ainda mais difícil resolver a questão do Afeganistão e podem gerar consequências desastrosas. As forças invasoras devem buscar solução duradoura e convincente. Para tanto, devem retirar imediatamente todos os seus exércitos.
Sobre bases militares permanentes dos EUA no Afeganistão:
A nação afegã não está disposta a aceitar aqui bases militares permanentes dos EUA. Os afegãos entendem que a presença militar de invasores, seja maior seja menor, continua a ser ocupação estrangeira.
Se os EUA insistem em agir com arrogância nessa questão, sem dar atenção ao que exigem a resistência jihadista e o povo do Afeganistão, enfrentarão as mesmas consequências que enfrentam hoje, passada já uma década de ocupação, sem poder consolar-se e sentir-se em segurança nem em Kabul, apesar dos bilhões de dólares e da vida de milhares de soldados que a aventura já lhes custou.
Todos, principalmente os intelectuais, os professores, figuras políticas influentes no país, devem procurar construir posição nacional, em acordo com o Emirado Islâmico [os Talibã], contra o estabelecimento no país de bases militares dos invasores. Assim mostrariam aos EUA que toda a nação, em uníssono, é contrária à instalação de bases militares estrangeiras permanentes em nosso país. Qualquer outra opinião, apresente-se sob a égide da Jirga ou do Parlamento, só fará identificar os traidores e os realmente comprometidos com a terra e a religião.
Sobre o futuro do Afeganistão:
Nosso manifesto diz que o Afeganistão deve ter um real governo islâmico que seja aceitável para todos os povos do país. Todas as etnias terão participação nesse governo e os cargos serão distribuídos por mérito.
Esse governo manterá boas relações com todos os países da região e do mundo, à base do respeito mútuo e de interesses islâmicos e nacionais.
Esse governo focar-se-á inteiramente em condutas e práticas que visem a recuperar as perdas espirituais e materiais que o Afeganistão sofre, causadas por guerras que já duram 30 anos.
Há no Afeganistão muita terra agricultável, minas ricas e muitos recursos naturais de energia. Podemos, portanto, investir nesses setores em condições de paz e estabilidade – para arrancar-nos, nós mesmos, dos tentáculos da miséria, do desemprego, da ignorância e do atraso, de onde nascem outros problemas sociais e econômicos.
Ao contrário do que diz a propaganda dos inimigos, o Emirado Islâmico não tem qualquer interesse em monopolizar o poder. Uma vez que o Afeganistão é lar comum de todos os afegãos, os afegãos têm direito de assumir plena responsabilidade sobre o próprio destino, no campo da proteção e da administração do país.
As transformações e desenvolvimentos futuros não serão semelhantes aos que se viram depois do colapso do comunismo, quando tudo no país foi saqueado, e o aparelho do Estado, inteiramente destruído.
Tomaremos medidas estritas para preservar todas as instalações nacionais, departamentos do governo e progressos que tenham sido obtidos no setor privado. Profissionais, técnicos, empresários serão encorajados, sem qualquer discriminação, a servir sua religião e o país.
Sobre negociações:
O Emirado Islâmico considera a presença de tropas invasoras no país; os bombardeios indiscriminados; os ataques noturnos de bombardeiros-robôs; as brutalidades; as torturas; e a tirania, como causa principal do imbróglio em que o Afeganistão está envolvido.
As dificuldades acabarão, quando acabarem as brutalidades. Do mesmo modo, o Emirado Islâmico do Afeganistão considera que o estabelecimento de um regime islâmico independente é meio que pode garantir a sustentabilidade de interesses religiosos e mundanos para o país e seus cidadãos. Para esse objetivo, devem-se considerar todas as alternativas legítimas.
Contatos feitos para a libertação de prisioneiros não podem ser definidos como negociação ampla com vistas a resolver o atual imbróglio em que vive o país. Mas o Emirado Islâmico, como entidade política e militar ativa, tem agenda específica e independente relacionada àquela questão, que tem sido repetidamente divulgada e explicada.
Sobre a próxima Conferência em Bonn:
Essa conferência não será diferente da que houve há dez anos, porque nenhum dos verdadeiros representantes do povo afegão participa dela, nem se dará qualquer atenção à procura por solução efetiva e ampla para os problemas do Afeganistão.
Como em outras conferências e Jirgas, essa conferência é superficial e orientada por mentiras e boatos. Querem distrair por algum tempo a atenção do público mundial e afastá-la de qualquer solução verdadeira para o Afeganistão. Só aparecerão lá discursos e declarações já previamente aprovadas pela Casa Branca e pelo Pentágono.
Aconselhamos todos os atores globais envolvidos na questão do Afeganistão a buscar solução real e pragmaticamente orientada para a questão afegã, em vez de focarem-se em ideias fictícias e superficiais. Devem perceber a realidade em campo, no Afeganistão.
Os afegãos têm magnífica tradição, suficiente para compreender, eles mesmos, os problemas e as soluções. Mas, isso, em condição na qual não exista a intervenção estrangeira. Considerando seu direito legítimo, o Emirado Islâmico move guerra legal em defesa de sua religião, sua terra e seu território.
A única razão para essa guerra é a presença dos invasores estrangeiros no Afeganistão. Se a coalizão global invasora puser fim à ocupação de nossa terra, o Emirado Islâmico, como regime amante da paz e responsável, manterá relações positivas com países da região e do mundo.
Alertamos todos os países, inclusive os vizinhos, para que não se tornem parte do jogo colonialista, no que tenha a ver com o futuro do Afeganistão, porque isso não interessa a ninguém.
O Emirado Islâmico do Afeganistão, herdeiro de dois milhões de mártires afegãos, está decidido a tomar decisões independentes sobre o futuro do Afeganistão, sem considerar o que deseje ou ambicione a intervenção estrangeira. Essas decisões serão corporificação das aspirações dos mártires e de nossos interesses nacionais e islâmicos, da dignidade e da honra dos afegãos.
Gostaríamos de deixar claro para todos que nem os afegãos aceitam governos impostos, nem esses governos conseguirão permanecer aqui.
Sobre os administradores do governo de Kabul:
Mais uma vez conclamamos os afegãos que trabalham para o governo de Kabul, a que desistam do apoio dos invasores.
Que se alinhem ao lado dos Mujahideen, ombro a ombro, contra os inimigos do Islã e do Afeganistão.
Se vocês se unirem aos Mujahideen, as forças de ocupação terão de deixar o Afeganistão. Assim, os sacrifícios de nosso pobre povo afegão chegarão ao fim, e nosso país será embelezado com os ornamentos da independência, da prosperidade e do regime islâmico, e florescerá. Esse é o interesse de todos.
Às vanguardas da Fortaleza da Verdade:
- Dado que as condições hoje dominantes são sensíveis, é essencial que vocês se concentrem nas suas obrigações da Jihad, ainda mais que antes. Muitas partes do país estão livres da presença do inimigo infiel, graças à luta de vocês. Dediquem-se a limpar da presença do inimigo também as outras partes do país. Jamais descuidem dos assuntos da Jihad. Mostrem firme determinação e planejem eficiente e meticulosamente. Façam do prazer de Alá (que a paz esteja com Ele) a meta de vocês.
- Considerem a Jihad o seu princípio fundamental. Obedeçam ao Amir e respeitem os códigos de conduta dos Mujahideen que lhes foram ensinados. Os chefes Jihadistas nomeados por nós em todo o país são seus comandantes; essa relação baseia-se na Xaria. Obedeçam seus comandantes.
- Todos devem observar estritamente as medidas de segurança que lhes sejam comandadas. Se forem negligentes quanto a isso e não tomarem cuidados que estão preparados para tomar, serão feridos pelo inimigo nesse mundo e serão responsáveis por isso aos olhos de Alá (que a paz esteja com Ele).
- É indispensável ser extremamente cuidadoso nos contatos com as pessoas comuns. Conquistem o coração do povo pela boa conduta e pelo comportamento adequado. Nossa nação é nação muçulmana e Mujahid. Os afegãos fizeram sacrifícios colossais na defesa do Islã, mais que qualquer outro povo, e sofreram dificuldades e dores. É absolutamente necessário respeitar todos os cidadãos comuns, seja velho, jovem, criança ou mulher. Se receberem informes sobre alguém, antes de qualquer movimento investiguem meticulosamente. Em nenhum caso perturbem alguém por efeito de relatórios viciados ou falsos. Ouçam atentamente os bons conselhos e saberes das pessoas comuns. Ante qualquer homem comum, ponham-se no lugar dele. Imaginem-se desarmados. Ajam com as pessoas comuns como desejam que elas ajam com vocês (desarmados), como se fosse seu pai, seu irmão, qualquer parente próximo. Como você agiria com essas pessoas? Os Mujahideen devem conduzir-se com gentileza e cordialidade em todos os contatos com as pessoas comuns. Em nenhum caso devem considerar-se superiores às pessoas comuns.Em nenhum caso imponham ordens ou comandos que não tenham sido instruídos a impor por seus comandantes e sem que tenham sido autorizados especificamente para a tarefa.
- Qualquer outro tipo de atitude difamará os Mujahideen e a Jihad. E dará razão para que o inimigo insista em sua propaganda negativa, para criar um fosso entre o povo e os Mujahideen. Do mesmo modo, trabalhem conforme as instruções que recebam ou de acordo com os moradores da região e os professores religiosos.
- É expressamente proibido, para todos os afiliados do movimento do Emirado Islâmico extorquir dinheiro por chantagem ou pela força. Mujahid ou qualquer outro que seja apanhado extorquindo dinheiro de empresário ou comerciante, de donos de terra ou de qualquer rico, à força de arma, ou que se deixe envolver em sequestros e cobrança de resgate, deve ser impedido de prosseguir nessa ação proibida. Se o Mujahid conseguir prendê-lo, que ele seja castigado pela lei da Xaria. Não esqueçam que a preservação da vida e da propriedade das pessoas é uma das principais metas da Jihad.
- Para terminar, quero dizer que todos devem reservar tempo para ler e aprender e aumentar seus conhecimentos. Todos devem estar sempre empenhados em aprender alguma coisa; participem de atividades para atrair as pessoas para a religião; repitam sempre as orações e os cânticos Mathura. Não descuidem do esporte, do exercício físico e do treinamento Jihádico. Cuidem do corpo e do espírito, como ensinam as regras da sagrada Xaria e, na sociedade, vivam vida de homem religioso e temente a Deus, bom e caridoso.
- Há livros com o código de conduta dos Mujahideen em todas as bases em todas as províncias. Todos os comandantes provinciais devem cuidar para que todos os Mujahideen sob seu comando conheçam os conteúdos daqueles códigos de conduta e para que vivam conforme aqueles códigos.
Aos professores, acadêmicos, universitários, estudantes e escritores, no Afeganistão e em todo o mundo:
Cavalheiros! Nosso futuro depende de nossa completa independência. Se não tivermos país independente, teremos futuro de escravos. Nenhum senhor dá ao escravo o que prefere para si. Os senhores usam o escravo como ferramenta e moeda de troca.
Por isso, na última década, os agressores não completaram nenhum dos grandes projetos estratégicos que prometem ao nosso país: nenhuma grande barragem, nenhuma rede nacional de eletricidade, nenhuma instalação de indústria pesada. Esses projetos são vitais para nossa economia. Nada fizeram, no Afeganistão, além de aberta e clandestinamente estimular e aprofundar os conflitos geográficos e raciais, e ensinaram os jovens a envolver-se em disputas por questões geográficas ou de idiomas. Assim, tentam destruir o futuro do Afeganistão.
É nosso dever islâmico e nacional salvar os mais jovens do efeito da propaganda do inimigo, orientada para nos dividir.
Nosso povo Mujahid optou pela resistência, graças à sagrada Jihad, contra a ocupação política e militar do Afeganistão pelos ocidentais.
Assim também, é indispensável impedir a propagação, pela via da propaganda, da cultura ocidental depravada, com seus impactos ideológicos daninhos nesse país muçulmano e orgulhoso.
Temos de lutar devotadamente, honestamente e com a firme determinação que á característica dos afegãos, para garantir que as futuras gerações vivam sob o abraço protetor da sagrada cultura do Islã.
Deus não permita, mas, se negligenciarmos essa tarefa, nosso povo afastar-se-á do luminoso passado do Islã, por efeito do impacto nocivo da propaganda ocidental.
Professores, alunos, escritores, e toda a inteligência que há entre nós devem insistir individualmente e coletivamente, na prática de uma luta que nos leve à completa independência; para proteger os valores nacionais e os valores islâmicos e pela solidariedade dos afegãos.
Temos de permanecer unidos em nome de nosso objetivo comum e escapar de todas as divisões inventadas e superficiais.
Só os valores islâmicos podem nos levar a superar todas as divisões de geografia e de idiomas no Afeganistão. Mas fazer isso exige sacrifícios.
Ao povo afegão e ao mundo:
Em primeiro lugar, agradeço os muitos, em todas as classes da sociedade afegã, que consideram a Jihad islâmica em curso como obrigação religiosa e têm sofrido fadigas e privações no caminho da Jihad ao longo dos últimos dez anos.
Estenderam sua cooperação ampla e incansável aos Mujahideen e assim cumpriram sua obrigação Jihádica. Mas, para que não se percam os sacrifícios feitos nos últimos dez anos, é preciso continuar a cooperar. Quem se possa empenhar fisicamente na Jihad e saiba usar armas, essa é sua obrigação.
Os homens de letras devem pôr sua pena a serviço da defesa de sua religião. Os ricos devem usar a riqueza para prover as necessidades dos combatentes da Jihad.
Todos os muçulmanos do mundo devem apoiar os Mujahideen com apoio material ou espiritual.
Assim também convocamos todos os povos e personalidades independentes do mundo a apoiar a legítima luta defensiva e de resistência dos afegãos; a não permitir que os tiranos arrogantes humilhem e oprimam povos do mundo; e a impedir que os povos do mundo sejam expostos à razão pervertida e tirânica dos arrogantes, apenas porque, além de perversos e arrogantes, são violentos e armados.
Para terminar, mais uma vez congratulo-me com todos os muçulmanos do mundo na ocasião desse Eid, com todos os afegãos pobres e sofridos, com todos os combatentes que combatem nesse momento, com todos os Mujahideen prisioneiros, com todas as famílias dos mártires, com todos os órfãos da causa da Jihad, com todas as mães e todas as viúvas.
Conclamo os ricos do mundo a não esquecer os indigentes e mais necessitados.
E peço que Alá, o Misericordioso, nos conceda comemorarmos juntos outros Eids – em melhores tempos, sob a proteção de regime islâmico pacífico, independente, à luz da Xaria. Amén. Que a paz esteja com todos vocês.
Servo do Islã, Amir-ul-Momineen [6]
Mulá Mohammad Omar Mujahid
Notas dos tradutores
[1] Há matéria sobre essa mensagem em 29/8/2011, “O que querem os Talibã”, Ahmed Rashid, New York Review of Books (Blog), vol. 58, n.13 (em inglês).
[2] Mujahid, “combatente da Jihad”. Plural: mujahideen, mujahidin.
[3] Ummah, “comunidade muçulmana universal”.
[4] Eid-ul-Fitr, cerimônia religiosa que marca o fim do mês do jejum santificado, Ramadan.
[5] Jihad, “é um conceito essencial da religião islâmica. Pode ser entendida como uma luta, mediante vontade pessoal, de se buscar e conquistar a fé perfeita. Ao contrário do que muitos pensam, jihad não significa "Guerra Santa", nome dado pelos Europeus às lutas religiosas na Idade Média (por exemplo: Cruzadas). A explicação quanto as duas formas de Jihad não está presente no Alcorão, mas nos ditos do Profeta Muhammad: Uma, a “Jihad Maior”, é descrita como uma luta do indivíduo consigo mesmo, pelo domínio da alma; e a outra: a “Jihad Menor”, é descrita como um esforço que os muçulmanos fazem para levar a mensagem do Islã aos que não a conhecem a religião da paz”.
[6] Amir-ul-Momineen, “Comandante dos Fiéis”.
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