Sinais de celulares captados por antenas e imagens de câmeras de segurança mostram que o assassinato da juíza Patrícia Acioli foi planejado com um mês de antecedência. As informações são do programa "Fantástico", da Rede Globo.
Sete câmeras permitiram que a polícia refizesse o trajeto percorrido pela juíza na noite de sua morte. As imagens mostram que desde que Patrícia deixou o Fórum de São Gonçalo, no dia 11 de agosto, foi perseguida por uma motocicleta ocupada por dois homens, com o farol apagado em alguns trechos.
Pelas imagens também é possível deduzir que, após concluírem que a juíza ia mesmo para casa, os perseguidores deixaram de segui-la e se dirigiram ao local antes dela.
A investigação da polícia descobriu marcas de pneu de bicicleta atrás de um dos carros que estavam estacionados na entrada da casa. Quando Patrícia se aproximou da garagem, os assassinos apareceram e alvejaram o automóvel.
A juíza foi atingida por 21 tiros. A necrópsia mostra como causa da morte ferimentos no pescoço e no tronco.
A polícia ainda analisou os dados de mais de três milhões de celulares que passaram entre o fórum e a casa de Patrícia em um mês, para provar que o crime foi planejado com cuidado.
A história teria começado no dia 3 de julho, segundo a polícia, quando Diego da Conceição Beliene, 18, foi morto por PMs de São Gonçalo. O caso foi registrado como auto de resistência, mas as investigações desfizeram essa tese.
Oito policiais envolvidos na morte, passaram a temer que a juíza expedisse um mandado de prisão contra eles. Entre eles, os três agora acusados pela morte de Patrícia: o tenente Daniel Santos Benitez Lopes e os cabos Jeferson de Araújo Miranda e Sérgio Costa Júnior.
Segundo a investigação da polícia, no dia do assassinato da juíza, antenas de empresas de telefonia captaram os sinais dos celulares de Lopes e Costa Júnior no fórum de São Gonçalo, mas antes das 23h, os telefones foram desligados e religados cerca de meia hora após a execução.
A polícia passou a rastrear os dados dos celulares dos PMs nos dias anteriores ao crime e descobriu que os três estiveram juntos no endereço da casa da juíza, na rua dos Corais, em Piratininga, Niterói.
O delegado da Divisão de Homicídios, Felipe Ettore, afirma que está provado que os policiais são autores do homicídio. Em depoimento, Lopes e Miranda negaram a acusação e Costa Júnior se recusou a falar.
Efe |
A juíza Patrícia Acioli, assassinada no dia 11 de agosto |
Sete câmeras permitiram que a polícia refizesse o trajeto percorrido pela juíza na noite de sua morte. As imagens mostram que desde que Patrícia deixou o Fórum de São Gonçalo, no dia 11 de agosto, foi perseguida por uma motocicleta ocupada por dois homens, com o farol apagado em alguns trechos.
Pelas imagens também é possível deduzir que, após concluírem que a juíza ia mesmo para casa, os perseguidores deixaram de segui-la e se dirigiram ao local antes dela.
A investigação da polícia descobriu marcas de pneu de bicicleta atrás de um dos carros que estavam estacionados na entrada da casa. Quando Patrícia se aproximou da garagem, os assassinos apareceram e alvejaram o automóvel.
A juíza foi atingida por 21 tiros. A necrópsia mostra como causa da morte ferimentos no pescoço e no tronco.
A polícia ainda analisou os dados de mais de três milhões de celulares que passaram entre o fórum e a casa de Patrícia em um mês, para provar que o crime foi planejado com cuidado.
A história teria começado no dia 3 de julho, segundo a polícia, quando Diego da Conceição Beliene, 18, foi morto por PMs de São Gonçalo. O caso foi registrado como auto de resistência, mas as investigações desfizeram essa tese.
Oito policiais envolvidos na morte, passaram a temer que a juíza expedisse um mandado de prisão contra eles. Entre eles, os três agora acusados pela morte de Patrícia: o tenente Daniel Santos Benitez Lopes e os cabos Jeferson de Araújo Miranda e Sérgio Costa Júnior.
Segundo a investigação da polícia, no dia do assassinato da juíza, antenas de empresas de telefonia captaram os sinais dos celulares de Lopes e Costa Júnior no fórum de São Gonçalo, mas antes das 23h, os telefones foram desligados e religados cerca de meia hora após a execução.
A polícia passou a rastrear os dados dos celulares dos PMs nos dias anteriores ao crime e descobriu que os três estiveram juntos no endereço da casa da juíza, na rua dos Corais, em Piratininga, Niterói.
O delegado da Divisão de Homicídios, Felipe Ettore, afirma que está provado que os policiais são autores do homicídio. Em depoimento, Lopes e Miranda negaram a acusação e Costa Júnior se recusou a falar.
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