Imagens da Al Jazeera mostra ditador frágil e em mãos de combatentes.
Novo governo da Líbia afirma ter matado o ex-ditador proximo a Sirte.
A rede de TV Al Jazeera mostrou nesta quinta-feira (20) um vídeo, aparentemente feito por telefone celular, que mostra o ex-ditador da Líbia Muammar Kadhafi vivo, pouco antes de morrer.
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Em imagens de TV local, também publicadas no blog da Al Jazeera, o coronel aparece ferido, enfraquecido e sendo barbarizado e empurrado pelos combatentes leais ao novo governo da Líbia, próximo à cidade líbia de Sirte, da qual tentava fugir em um comboio.
O vídeo, feito provavelmente com celular, mostra um Kadafi desorientado e caminhando sozinho. Em um determinado momento ele encara a câmera.
Em um dos takes, ele aparece caído na parte dianteira de uma caminhonete.
Pouco antes, a Al Jazeera mostrou um outro vídeo do que seria o cadáver do ex-ditador, após ele ter sido morto por combatentes leais ao Conselho Nacional de Transição, próximo a Sirte.
As imagens, trêmulas, feitas por um telefone celular, mostram o corpo sem vida de um homem sem camisa, com sangue e um buraco de bala na cabeça, e bastante parecido com Kadhafi, cercado de pessoas que comemoravam e o arrastavam pela rua.
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A Al Jazeera também afirmou que o corpo de Kadhafi foi levado a uma mesquita na cidade de Misrata.
Já a TV Al Arabiya afirmou que o corpo estava em um centro comercial no bairro de Souq Tawansa.
Até o fim desta manhã, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e os EUA ainda não tinham confirmado a informação. A Otan afirmou que ainda "levaria tempo" para checar a veracidade das imagens e dos relatos. Entretanto, a aliança disse ter bombardeado um comboio pró-Kadhafi próximo à cidade onde os ex-rebeldes dizem termatado o ditador.
A rebelião contra Kadhafi começou em fevereiro deste ano na cidade de Benghazi e colocou a Líbia em uma violenta guerra civil e em crise humanitária. Desde o fim de agosto Kadhafi estava desaparecido: ele foi derrubado do poder após a tomada da capital, Trípoli. Ele estava no comando do país há 42 anos.
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