Amigo navegante, assista com atenção à importante entrevista que a Presidenta deu em Cuba.
Observe que ela fala em respeitar os Direitos Humanos em Guantánamo.
E enfatiza: “e no Brasil !”
No Brasil !
Onde ?
Onde que os Direitos Humanos são menos respeitados no Brasil ?
Na Cracolândia ou em Pinheirinho ?
http://www.youtube.com/watch?v=3BrrniKRA00&feature=player_embedded
É claro que os fiéis seguidores do Ali Kamel jamais interpretarão “o Brasil ” como São Paulo”.
Eles dirão que os Direitos Humanos só não são respeitados em Cuba, não é isso, amigo anvegante ?
A Presidenta Dilma não muda de lado.
Não é o Padim Pade Cerra, que abandonou a presidência da UNE, e foi aparecer numa universidade americana – onde não conseguiu diploma de nada.
E depois descambou para a extrema-direita, ao cair no colo do Bispo de Guarulhos.
Ela, não.
Da VAR-Palmares à Presidência, ela está do mesmo lado.
E se irritou quando um repórter do PiG (*) perguntou qual o significado da visita a Cuba.
Ela se disse “estarrecida” com a pergunta.
E deu um “toma lá” para o “dá cá”:
No ano passado, ela foi à União Eurpéia, ao G20, esteve com o Obama, foi à Argentina, à África do Sul e, à reunião da Celac, no México – http://www.itamaraty.gov.br/temas/america-do-sul-e-integracao-regional/celac -, com os países das Américas e do Caribe – com todos os chefes de Estado ou seus representantes e ninguém perguntou a ela “qual o significado da visita”.
O “significado” da visita foi um investimento do Brasil de US$ 640 milhões na construção do porto de Mariel.
Diante do inaceitável – disse ela – bloqueio econômico dos Estados Unidos – crítica que os seguidores de Ali Kamel omitirão - ela fez um empréstimo rotativo para oferecer US$ 400 milhões em alimentos a Cuba; e outro para fornecer máquinas agrícolas.
Significa fazer um acordo estratégio em áreas em que Cuba é muito forte: biotecnologia e ciências médicas.
O Brasil conversa com todo mundo.
Sem preconceitos, disse ela.
E Direitos Humanos não é arma política.
“Quem joga pedra (EUA – PHA) tem telhado de vidro (Guantánamo – PHA)”.
Aí o repórter perguntou se ela ia ver Fidel Castro.
Sim, ela respondeu.
“Com muito orgulho”.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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