No fim da campanha de 2002 – em que derrotou o Padim Pade Cerra de forma esmagadora (61 a 39%) – , o Nunca Dantes esteve no que restávamos de um estaleiro de Angra dos Reis, no Rio.
O governo Cerra/FHC desmanchou a indústria naval brasileira.
E a Petrobrax acabara de encomendar uma plataforma num estaleiro em Cingapura.
O estaleiro de Cingapura tinha oferecido um preço inferior em alguma coisa perto de 10% à oferta do concorrente brasileiro.
10%.
Por menos de 10%, Cerra e o Farol de Alexandria iam comprar em Cingapura (*).
(Igual hábito caracterizava o Rogério Agnelli, em boa hora dispensado de servir à Vale.)
Lula anunciou ali no canteiro de horas quase abandonado que, eleito, a primeira coisa que faria seria cancelar a compra da plataforma no exterior.
Nesta sexta-feira, o jornal Valor tem um caderno especial: “Indústria Naval – Em mar aberto – Negócios em alta marcam ritmo dos estaleiros.”
Na capa, uma foto impressionante da plataforma P-57, entregue dois anos antes do prazo.
Uma cidade de 311 metros de comprimento e 56 de largura.
Produzida num estaleiro … em Angra dos Reis.
A P-57 custou perto de 1,2 bilhão de reais, com cerca de 70% de nacionalização.
Esse Nunca Dantes …
É por isso que a Casa Grande não o perdoa (muito menos O Globo).
Hoje, na indústria que o Nunca Dantes e a Petrobras salvaram, há investimentos de R$ 12 bilhões.
Ela emprega 56 mil trabalhadores brasileiros (e, não, de Cingapura).
Em 2016, empregará 100 mil (brasileiros).
Há encomendas de 278 embarcações, que serão construídas com produtos de 250 fornecedores.
Os petroleiros têm nomes sugestivos.
João Cândido, o Almirante Negro, gaúcho.
Celso Furtado, paraibano.
Rômulo Almeida, chefe da assessoria econômica do Dr. Getulio, de onde saiu o projeto de fundação da Petrobras – baiano.
Sérgio Buarque de Holanda, historiador, pai, e paulista.
Que beleza !
E ainda reclamam do IPI do carro de luxo, que vai obrigar o estaleiro de Cingapura a vir produzir no Brasil !
Paulo Henrique Amorim
O governo Cerra/FHC desmanchou a indústria naval brasileira.
E a Petrobrax acabara de encomendar uma plataforma num estaleiro em Cingapura.
O estaleiro de Cingapura tinha oferecido um preço inferior em alguma coisa perto de 10% à oferta do concorrente brasileiro.
10%.
Por menos de 10%, Cerra e o Farol de Alexandria iam comprar em Cingapura (*).
(Igual hábito caracterizava o Rogério Agnelli, em boa hora dispensado de servir à Vale.)
Lula anunciou ali no canteiro de horas quase abandonado que, eleito, a primeira coisa que faria seria cancelar a compra da plataforma no exterior.
Nesta sexta-feira, o jornal Valor tem um caderno especial: “Indústria Naval – Em mar aberto – Negócios em alta marcam ritmo dos estaleiros.”
Na capa, uma foto impressionante da plataforma P-57, entregue dois anos antes do prazo.
Uma cidade de 311 metros de comprimento e 56 de largura.
Produzida num estaleiro … em Angra dos Reis.
A P-57 custou perto de 1,2 bilhão de reais, com cerca de 70% de nacionalização.
Esse Nunca Dantes …
É por isso que a Casa Grande não o perdoa (muito menos O Globo).
Hoje, na indústria que o Nunca Dantes e a Petrobras salvaram, há investimentos de R$ 12 bilhões.
Ela emprega 56 mil trabalhadores brasileiros (e, não, de Cingapura).
Em 2016, empregará 100 mil (brasileiros).
Há encomendas de 278 embarcações, que serão construídas com produtos de 250 fornecedores.
Os petroleiros têm nomes sugestivos.
João Cândido, o Almirante Negro, gaúcho.
Celso Furtado, paraibano.
Rômulo Almeida, chefe da assessoria econômica do Dr. Getulio, de onde saiu o projeto de fundação da Petrobras – baiano.
Sérgio Buarque de Holanda, historiador, pai, e paulista.
Que beleza !
E ainda reclamam do IPI do carro de luxo, que vai obrigar o estaleiro de Cingapura a vir produzir no Brasil !
Paulo Henrique Amorim
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