segunda-feira, 5 de março de 2012

Haddad diz que PSB pediu um mês para decidir apoio



Haddad diz que PSB pediu um mês para decidir apoioFoto: ERNESTO RODRIGUES/AGÊNCIA ESTADO

"OBVIAMENTE EU SEI QUAL É A OPINIÃO DELE (CAMPOS) A RESPEITO DA SITUAÇÃO LOCAL, MAS ELE NÃO ME ANTECIPOU OS MOVIMENTOS QUE FARIA", DISSE O PRÉ-CANDIDATO DO PT À PREFEITURA DE SÃO PAULO

Por Agência Estado
05 de Março de 2012 às 18:37Agência Estado
O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad afirmou hoje(5) que o presidente Nacional do PSB, Eduardo Campos, pediu ao PT cerca de um mês para definir o apoio dos socialistas na eleição municipal. Segundo Haddad, Campos não explicitou qual deve ser a decisão do seu partido. Campos, que também é governador de Pernambuco, já sinalizou ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que preferia caminhar com o PT nas eleições paulistanas.
"Obviamente eu sei qual é a opinião dele (Campos) a respeito da situação local, mas ele não me antecipou os movimentos que faria. Temos que ter calma para aguardar os desdobramentos das discussões internas e respeitar os nossos interlocutores", afirmou. A conversa entre Haddad e Eduardo Campos ocorreu no final de semana, por telefone. Hoje pela manhã, Campos disse em São Paulo que não prometeu nenhum apoio ao pré-candidato petista.
Tempo de TV
Haddad admitiu que o tempo de televisão que o PT teria no primeiro semestre deste ano e que foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fará falta em sua pré-campanha. "Isso está fazendo falta neste momento, sobretudo em função do meu perfil, o fato de eu estar estreando em uma eleição. Talvez eu seja o único estreante nas eleições municipais. Esse tempo vai nos faltar, mas isso já está dado, não há como contornar essa dificuldade", disse Haddad.
Ao mesmo tempo o petista minimizou a importância "absoluta" do tempo de TV. "Não sou daqueles que veem o tempo de TV como algo absoluto. Há aquele tempo mínimo a quem do qual você tem dificuldade de apresentar toda a sua plataforma. Mas o nosso objetivo é apresentar toda a plataforma e o tempo de TV tem que ser visto a luz do alcance da sua proposta."

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