Foto: Fernando Silva/PCR
O DITO POPULAR ILUSTRA BEM A BRIGA INTERNA DO PT RECIFENSE, QUE EXTRAPOLOU OS LIMITES DO BOM SENSO, LEVANDO VÁRIOS CORRELIGIONÁRIOS A TROCAREM FARPAS PÚBLICAS E ATRAVÉS DA IMPRENSA; O NÍVEL CHEGOU A TAL PONTO QUE OS ATAQUES, AGORA, CHEGAM A SER PESSOAIS
Leonardo Lucena_PE247 - Depois da remarcação das prévias petistas para o próximo dia 3 de junho, a briga dentro do Partido dos Trabalhadores só falta lampejar de tanta faísca. Isso, porque o atual secretário de Turismo do Recife, André Campos, aliado do prefeito da capital, João da Costa, chegou a chamar de "canalhas" os que estão ao lado do postulante à Prefeitura do Recife (PCR), Maurício Rands, da corrente Construindo Um Novo Brasil. Por sua vez, Costa ironizou a publicação da foto na qual Rands aparece ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dizendo, inclusive, que o ex-prefeito e deputado federal, João Paulo, seu principal desafeto político, o ajudou quando declarou se tratar de um "factoide". Na avaliação do prefeito, nem mesmo a liderança máxima do PT (Lula) vai interferir nas prévias marcadas parav o próximo dia 3.
Não há como negar que o PT recifense está vivendo uma das piores crises de sua história. Contudo, partidos da Frente Popular não acham que este imbróglio petista surtirá efeitos negativos nas outras legendas da base governista. Mas isso fato só tem como saber após as eleições de outubro.
Além disso, o que chama a atenção é o fato de que, assim como houve um desafeto aparentemente sem fim entre João da Costa e o ex-prefeito e deputado federal João Paulo (PT), a relação entre Rands e Costa também poderá ter esse mesmo desfecho. Antes da reunião da Executiva Nacional da legenda, na última quinta-feira (24), Rands já havia dito que, se o prefeito vencer as prévias, não teria chances alguma de estar no palanque de João da Costa, depois das irregularidades ocorridas na disputa interna do último dia 20.
De fato, trocas de farpas como esta, tende a ampliar o volume de intarnsigência dentro do PT, fragmentando a articulação entre políticos da mesma legenda e até da base aliada, por conta de sequelas que podem não ter volta.
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