quinta-feira, 30 de junho de 2011

Decifrando os Sinais (segunda parte)




para ler a primeira parte clique aqui.

A ofensiva da TV Globo para atrair a classe C para o telenoticiário continua quente neste inverno frio. Os novos profissionais escalados para as bancadas vão poder fazer comentários sobre as notícias, a exemplo do que já fazem Ana Paula Padrão e Celso Freitas no Jornal da Record, a turma do Fala Brasil e outros jornalísticos da Rede Record.

Chico Pinheiro terá liberdade para dar sua opinião sempre que achar necessário no Bom Dia Brasil. Fico só pensando que pode não dar química, nem com a Renata Vasconcelos, muito menos com a Míriam Leitão. O noticiário deverá mudar. E perderão espaço aqueles enormes vts de política de Brasília, com Zileide Silva e comentários de Alexandre Garcia, a partir do estúdio da Capital Federal.

As entradas de São Paulo também deverão mudar. Aquelas reportagens de economia chatérrimas perderão espaço para o noticiário nacional, policial, trânsito e prestação de serviços, a exemplo do extinto e consagrado SPTV, do início dos anos 2000.

Para saber um pouco mais sobre o SPTV, aqui.

Falar o que o telespectador gostaria de dizer ao ver uma reportagem com abordagem mais popular passa portanto a ser a tônica dos comentários e isso Chico já provou que sabe fazer como poucos. O desafio será ser parcimonioso, para não ficar "palavroso" e chato, como Fausto Silva, Jô Soares, Galvão Bueno e tantos outros que tiveram liberdade demais e depois não conseguiram se controlar mais.

Para saber mais sobre o caráter de Chico Pinheiro clique aqui.

A acidez dos comentários de Mariana Godoy foi para a Globonews. Se por um lado, ela deixou a bancada de um telejornal local de São Paulo para ganhar a rede, por outro, vai poder falar tudo o que quiser, mas apenas para o público restrito da TV a cabo, o que convenhamos é menos influência.

Evaristo Costa e Sandra Annenberg seguem fazendo companhia para a dona de casa na hora do almoço. Ele como o genro que toda sogra gostaria de ter e ela, que teve o mérito de levar a experiência cênica para a bancada. Ambos são emotivos e carismáticos e por isso agradam, apesar de nos bastidores não serem tão afeitos um ao outro.

Quanto ao Jornal da Globo tende a ser o último refúgio dos empresários, dos ricos e dos influentes que convenhamos não dão a mínima para telejornal.

Na bancada do Jornal Nacional segue incólume o casal 20. Vão continuar dizendo o que o patrão quer, como quer, porque afinal é o único telejornal que de fato conta, "sanduichado" entre duas novelas, estas sim as eternas campeãs de audiência. Por enquanto...
http://maureliomello.blogspot.com/2011/06/decifrando-os-sinais-segunda-parte.html

Nenhum comentário: