Sérgio Cabral é o maior “contador de histórias” que já se teve notícia. E de um cinismo insuperável. Em entrevista à CBN ontem, parecia que está tudo às mil maravilhas no Rio de Janeiro. Disse que é um homem de muito diálogo com todos, perdoou os bombeiros, e está aberto a esclarecer qualquer dúvida. Mas não esclareceu nada. Veio com uma conversa delirante, uma coisa completamente louca, mas é claro, foi poupado. Mas chamo a atenção de duas pérolas. A primeira é que Cabral quer comandar o debate sobre a ética na conduta dos governantes. Meu Deus! Logo quem! “Eu sempre procurei separar vida privada e vida pública. Jamais tomei decisão na vida pública misturando vida privada. Quero assumir esse debate de um código de conduta. E sobre sua relação com a Delta, aquele papo do Rio maravilhoso, todo mundo sai ganhando, é uma maravilha. “A cidade do Rio de Janeiro tem investido muito, o governo federal tem investido muito, a Petrobras, empresas privadas têm investindo. Empresas estão vindo para o Rio de Janeiro. O que mais ouço é que o Rio vive uma dinâmica de crescimento muito rara. Todas as construtoras ganham, todas as empresas ganham. É um absurdo vincular elo de amizade entre mim e o Fernando Cavendish, que é anterior ao meu mandato”. Pra Cabral não há problema nenhum. Está tudo certo. Pois, se é isso que ele realmente pensa é bom se preparar. O pior ainda está por vir! Em tempo: O título dessa nota foi escolhido por conta da “homenagem” a Cabral, que nos foi enviada pelo leitor que se identifica como “Chapa Quente”. Realmente Cabral é o Forrest Gump, versão nacional. Vive num mundo à parte e só conta histórias. A diferença é que o personagem vivido por Tom Hanks contava histórias que não prejudicavam a vida dos outros, como é o caso de Cabral.
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quinta-feira, 30 de junho de 2011
Sérgio Cabral, o cinismo de um contador de histórias
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