GRACILIANO ROCHA
DE SALVADOR
PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE
Uma empresa que tinha como "sócios" um pedreiro e um motorista movimentou R$ 32 milhões entre 1996 e 2009, de acordo com o inquérito da operação Alquimia, deflagrada nesta quarta-feira pela Polícia Federal.
O alvo da ação é uma suposta organização criminosa, suspeita de sonegar R$ 1 bilhão em impostos devidos por empresas do setor químico.
Veja galeria de fotos da megaoperação da PF
Segundo a polícia, o grupo criava empresas de fachada registradas em nome de "laranjas" para deixar de pagar impostos.
Atualmente pelo menos 165 empresas espalhadas em 19 Estados e outras 27 no exterior integram a rede da organização criminosa para sonegar impostos, segundo a PF.
A maioria delas têm perfil similar à da Zwrox Distribuidora de Produtos Químicos Ltda.
Segundo o inquérito, a Zwrox foi fundada por um pedreiro e um motorista em 1996 e chamou a atenção do fisco por causa da movimentação financeira incompatível com o capital de R$ 50 mil.
Depois, os primeiros "laranjas" foram substituídos no quadro acionário da empresa por companhias sediadas nas Ilhas Virgens Britânicas, um paraíso fiscal no Caribe.
Na prática, segundo a PF, elas eram comandadas por procuradores e contadores ligados ao esquema.
ILHA
A operação Alquimia confiscou uma ilha de 20 mil metros quadrados nas proximidades de Salvador que pertenceria ao chefe do esquema fraudulento. No local foram apreendidos carros de luxo e barcos.
A investigação, que começou na década de 1990 numa empresa de Juiz de Fora (MG), foi feita pela Polícia Federal em parceria com a Receita Federal e o Ministério Público Federal.
Segundo o último balanço, a Polícia Federal prendeu 18 pessoas e deteve 42 para prestar depoimento, mas nenhum nome foi divulgado até agora. A maior parte das empresas é do setor químico.
DE SALVADOR
PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE
Uma empresa que tinha como "sócios" um pedreiro e um motorista movimentou R$ 32 milhões entre 1996 e 2009, de acordo com o inquérito da operação Alquimia, deflagrada nesta quarta-feira pela Polícia Federal.
O alvo da ação é uma suposta organização criminosa, suspeita de sonegar R$ 1 bilhão em impostos devidos por empresas do setor químico.
Veja galeria de fotos da megaoperação da PF
Segundo a polícia, o grupo criava empresas de fachada registradas em nome de "laranjas" para deixar de pagar impostos.
Atualmente pelo menos 165 empresas espalhadas em 19 Estados e outras 27 no exterior integram a rede da organização criminosa para sonegar impostos, segundo a PF.
A maioria delas têm perfil similar à da Zwrox Distribuidora de Produtos Químicos Ltda.
Segundo o inquérito, a Zwrox foi fundada por um pedreiro e um motorista em 1996 e chamou a atenção do fisco por causa da movimentação financeira incompatível com o capital de R$ 50 mil.
Depois, os primeiros "laranjas" foram substituídos no quadro acionário da empresa por companhias sediadas nas Ilhas Virgens Britânicas, um paraíso fiscal no Caribe.
Na prática, segundo a PF, elas eram comandadas por procuradores e contadores ligados ao esquema.
Divulgação | ||
Ilha de 20 mil metros quadrados nas proximidades de Salvador foi confiscada |
ILHA
A operação Alquimia confiscou uma ilha de 20 mil metros quadrados nas proximidades de Salvador que pertenceria ao chefe do esquema fraudulento. No local foram apreendidos carros de luxo e barcos.
A investigação, que começou na década de 1990 numa empresa de Juiz de Fora (MG), foi feita pela Polícia Federal em parceria com a Receita Federal e o Ministério Público Federal.
Segundo o último balanço, a Polícia Federal prendeu 18 pessoas e deteve 42 para prestar depoimento, mas nenhum nome foi divulgado até agora. A maior parte das empresas é do setor químico.
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