Foto: DIVULGAÇÃO
Useiro e vezeiro de vazamentos em acusações contra terceiros na época de delegado, o agora deputado Protógenes Queiroz opta pela censura. O motivo: as acusações, feitas por Andrew Jennings (esq.), são contra ele
247 – Loquaz quando se trata de divulgar à mídia informações sobre operações sigilosas da Polícia Federal, o deputado e delegado Protógenes Queiroz opta pela censura à mídia, quando o tema é a sua vida pública. A reportagem do Brasil247 recebeu uma intimação extra-judicial, nesta terça-feira, em que Adib Abdouni, advogado de Protógenes, pede que seja retirada do ar reportagem deste site. Nela, o jornalista da BBC de Londres, Andrew Jennings, refere que deve ser investigado o porquê de Protógenes ter recebido de Ricardo Teixeira, presidente da CBF, um cartão de crédito emitido na cidade de Lugano, na Suíça.
Leia a reportagem aqui.
O advogado Adib Abdouni obteve de Andrew Jennings um e-mail de quatro linhas, em que o jornalista refere “nunca ter ouvido falar” de Protógenes durante a entrevista – declaração a ensejar que a reportagem do 247 possa ter botado na boca do inglês o nome de Protógenes. Acresce que a entrevista foi gravada. A pergunta feita a Jennings era o que ele achava de Protógenes ter recebido de Teixeira tal cartão. O que o inglês se esqueceu é que a entrevista foi gravada. O Brasil247 reproduz a íntegra da pergunta e da resposta. A final da entrevista, falante, e já com o gravador desligado, Jennings disse repetiu várias “vocês têm de ir para cima desse deputado e ver suas ligações com o bandido Ricardo Teixeira”. Como pode se ouvir na gravação foi Andrew Jennings, e não o repórter, que vincularam o fato de um estrangeiro ter um cartão em Lugano como algo típico de mafiosos italianos.
O advogado Adib Abdouni, em sua notificação, relata que, face à reportagem, Protógenes “experimentou e continua experimentando dissabor indevido, abalando sua esfera moral”. Prossegue Adib Abdouni: “O notificante, deputado federal atuante no cenário político nacional, de ilibada reputação e conduta proba, vê-se constrangido perante a sociedade e, principalmente, junto a seus eleitores, na medida em que os fatos narrados são tendenciosos, aviltantes e, sobretudo, inverídicos”.
Adib Abdouni protesta também pelo fato de a reportagem do Brasil247 ter levantado questões sobre a lisura do patrimônio de Protógenes Queiroz – cuja origem há muito vem sendo posta em xeque pela mídia. O ex-delegado Protógenes Queiroz, mesmo protegido por um mandato parlamentar, é alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal por interceptação telefônica ilegal, prevaricação e corrupção passiva. Vejam alguns links sobre os dois temas:
http://www.conjur.com.br/2011-jun-30/demarco-amorim-sao-investigados-corromper-protogenes
http://www.conjur.com.br/2011-mar-31/stf-analisar-atuacao-protogenes-queiroz
http://www.conjur.com.br/2011-jan-18/delegado-pf-dez-anos-protogenes-queiroz-dono-sete-imoveis
Leia a reportagem aqui.
O advogado Adib Abdouni obteve de Andrew Jennings um e-mail de quatro linhas, em que o jornalista refere “nunca ter ouvido falar” de Protógenes durante a entrevista – declaração a ensejar que a reportagem do 247 possa ter botado na boca do inglês o nome de Protógenes. Acresce que a entrevista foi gravada. A pergunta feita a Jennings era o que ele achava de Protógenes ter recebido de Teixeira tal cartão. O que o inglês se esqueceu é que a entrevista foi gravada. O Brasil247 reproduz a íntegra da pergunta e da resposta. A final da entrevista, falante, e já com o gravador desligado, Jennings disse repetiu várias “vocês têm de ir para cima desse deputado e ver suas ligações com o bandido Ricardo Teixeira”. Como pode se ouvir na gravação foi Andrew Jennings, e não o repórter, que vincularam o fato de um estrangeiro ter um cartão em Lugano como algo típico de mafiosos italianos.
O advogado Adib Abdouni, em sua notificação, relata que, face à reportagem, Protógenes “experimentou e continua experimentando dissabor indevido, abalando sua esfera moral”. Prossegue Adib Abdouni: “O notificante, deputado federal atuante no cenário político nacional, de ilibada reputação e conduta proba, vê-se constrangido perante a sociedade e, principalmente, junto a seus eleitores, na medida em que os fatos narrados são tendenciosos, aviltantes e, sobretudo, inverídicos”.
Adib Abdouni protesta também pelo fato de a reportagem do Brasil247 ter levantado questões sobre a lisura do patrimônio de Protógenes Queiroz – cuja origem há muito vem sendo posta em xeque pela mídia. O ex-delegado Protógenes Queiroz, mesmo protegido por um mandato parlamentar, é alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal por interceptação telefônica ilegal, prevaricação e corrupção passiva. Vejam alguns links sobre os dois temas:
http://www.conjur.com.br/2011-jun-30/demarco-amorim-sao-investigados-corromper-protogenes
http://www.conjur.com.br/2011-mar-31/stf-analisar-atuacao-protogenes-queiroz
http://www.conjur.com.br/2011-jan-18/delegado-pf-dez-anos-protogenes-queiroz-dono-sete-imoveis
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