Ao quebrar marcas antigas no atletismo, esportistas mostram que o Brasil evoluiu no preparo individual e tem tudo para brilhar nos jogos Pan-Americanos
Francisco Alves Filho"Espero chegar na final do revezamento no
Campeonato Mundial de Daegu, na Coreia do Sul"
Ana Claudia Lemos, que bateu o recorde sul-americano
dos 200 metros rasos, que já durava 12 anos
A nova geração do atletismo brasileiro mostrou nas últimas provas que sua especialidade é quebrar tabus. Alguns competidores classificados para representar o País nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara conseguiram no Troféu Brasil, realizado de 3 a 7 de agosto, superar marcas que permaneciam intactas há décadas, surpreendendo os torcedores. “Isso mostra que o trabalho está sendo muito benfeito”, elogia o ex-corredor Robson Caetano, atualmente comentarista de tevê. “Antes, tínhamos foco no trabalho de grupo, no revezamento. Agora passamos a ter um melhor preparo individual”, diz. O próprio Caetano era detentor de um recorde estabelecido em 1989 (20s32 nos 200 metros) que acabou caindo graças ao incrível desempenho do corredor alagoano Bruno Lins, com a marca de 20s16. “É uma honra superar esse tempo, algo que não acontecia há 22 anos”, disse Bruno à ISTOÉ. O paulista Kleberson Davide derrubou o recorde mais antigo do Troféu Brasil, nos 800 metros, com 1m44s20. A marca anterior era de Zequinha Barbosa, conseguida em 1983, dois anos antes de Davide nascer. “Foi o melhor resultado da minha vida”, disse o atleta de 26 anos, que acredita ainda ter muito a progredir.
A atual safra de atletas promete novas – e boas – surpresas, como o feito da corredora Ana Claudia Lemos, que se tornou a mulher mais rápida do País ao bater o recorde sul-americano dos 200 metros rasos, com o tempo de 22s48. Caía, assim, a marca de Lucimar Moura, que já durava 12 anos. A velocista tem um estilo vigoroso, uma arrancada potente que a fez ficar bem à frente da segunda colocada. Agora, Ana Claudia está focada em alcançar o pódio no Campeonato Mundial de Daegu, na Coreia do Sul, que começa no fim deste mês. “Espero ao menos chegar na final do revezamento”, diz ela. A marca no Troféu Brasil garantiu sua participação no Pan de Guadalajara, no qual ela planeja um desempenho ainda melhor.
A atual safra de atletas promete novas – e boas – surpresas, como o feito da corredora Ana Claudia Lemos, que se tornou a mulher mais rápida do País ao bater o recorde sul-americano dos 200 metros rasos, com o tempo de 22s48. Caía, assim, a marca de Lucimar Moura, que já durava 12 anos. A velocista tem um estilo vigoroso, uma arrancada potente que a fez ficar bem à frente da segunda colocada. Agora, Ana Claudia está focada em alcançar o pódio no Campeonato Mundial de Daegu, na Coreia do Sul, que começa no fim deste mês. “Espero ao menos chegar na final do revezamento”, diz ela. A marca no Troféu Brasil garantiu sua participação no Pan de Guadalajara, no qual ela planeja um desempenho ainda melhor.
MARCA
O corredor Bruno Lins superou um recorde de 22 anos,
marcado por Robson Caetano nos 200 metros:
“É uma honra superar esse tempo”
SUPERAÇÃO
Lucimara Silvestre derrubou o recorde sul-americano do heptatlo que ela
mesma tinha estabelecido em 2007, quando desbancou uma marca de 25 anos
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