Cruzamento inédito mostra como o dinheiro é decisivo na disputa por uma vaga na Câmara
Ricardo Mendonça (texto), Alberto Cairo e Marco Vergotti (gráfico) Com Ângela Pinho, Danilo Thomaz e Matheus Paggi
Para ser eleito deputado federal no Brasil, há uma série de exigências formais e uma grande exigência informal.
As formais estão na Constituição: o candidato precisa ter mais de 21 anos, nacionalidade brasileira e filiação partidária. A exigência informal não está em nenhuma lei, mas é tão verdadeira quanto as demais: para ser eleito, é preciso ter muito dinheiro. ÉPOCA cruzou os resultados das eleições de 2010 com os dados de financiamento de campanha de 3.767 candidatos a deputado em todo o país. A conclusão é que em todos os Estados há uma forte correlação entre arrecadação de dinheiro e sucesso eleitoral. As estatísticas provam que é até possível arrecadar muito dinheiro e mesmo assim perder a eleição. Mas parece dificílimo vencer sem arrecadar muito. Juntos, os 3.767 candidatos a deputado captaram R$ 887 milhões. Os 513 eleitos mais os 58 suplentes que assumiram alguma cadeira na Câmara após licença do titular foram responsáveis por 70% do montante. O Estado que teve a eleição proporcionalmente mais cara foi Roraima, onde cada voto custou R$ 66,16. Entre os eleitos, o campeão em receitas foi Sandro Mabel (PR-GO), com R$ 4,9 milhões. Já o custo por voto mais alto foi de Edio Lopes (PMDB-RR), com uma média de R$ 152,14 para cada eleitor. Curiosamente, os dois candidatos que mais arrecadaram no país não foram eleitos. Confira abaixo o gráfico interativo, que apresenta outros tipos de cruzamento e dados exatos de cada candidato sobre a arrecadação, o voto e o custo do voto.
Clique aqui para fazer o download dos dados (formato excel)
As formais estão na Constituição: o candidato precisa ter mais de 21 anos, nacionalidade brasileira e filiação partidária. A exigência informal não está em nenhuma lei, mas é tão verdadeira quanto as demais: para ser eleito, é preciso ter muito dinheiro. ÉPOCA cruzou os resultados das eleições de 2010 com os dados de financiamento de campanha de 3.767 candidatos a deputado em todo o país. A conclusão é que em todos os Estados há uma forte correlação entre arrecadação de dinheiro e sucesso eleitoral. As estatísticas provam que é até possível arrecadar muito dinheiro e mesmo assim perder a eleição. Mas parece dificílimo vencer sem arrecadar muito. Juntos, os 3.767 candidatos a deputado captaram R$ 887 milhões. Os 513 eleitos mais os 58 suplentes que assumiram alguma cadeira na Câmara após licença do titular foram responsáveis por 70% do montante. O Estado que teve a eleição proporcionalmente mais cara foi Roraima, onde cada voto custou R$ 66,16. Entre os eleitos, o campeão em receitas foi Sandro Mabel (PR-GO), com R$ 4,9 milhões. Já o custo por voto mais alto foi de Edio Lopes (PMDB-RR), com uma média de R$ 152,14 para cada eleitor. Curiosamente, os dois candidatos que mais arrecadaram no país não foram eleitos. Confira abaixo o gráfico interativo, que apresenta outros tipos de cruzamento e dados exatos de cada candidato sobre a arrecadação, o voto e o custo do voto.
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