quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

PSDB protesta contra revista oficial que criticou Serra



PSDB protesta contra revista oficial que criticou SerraFoto: Divulgação

PRESIDENTE DO PSDB, SÉRGIO GUERRA MANIFESTOU REPÚDIO E INDIGNAÇÃO AO ARTIGO VEICULADO PELO SITE DA REVISTA DE HISTÓRIA, PATROCINADA PELO GOVERNO FEDERAL E LIGADA AO MINISTÉRIO DA CULTURA, QUE  AFIRMA QUE "'PRIVATARIA TUCANA' PROVA QUE A REPORTAGEM DE INVESTIGAÇÃO ESTÁ VIVA E JOSÉ SERRA, APARENTEMENTE, MORTO"

Por Agência Estado
01 de Fevereiro de 2012 às 21:54Agência Estado
O presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), manifestou hoje repúdio e indignação ao artigo veiculado pelo site da Revista de História, publicação patrocinada pelo governo federal e ligada ao Ministério da Cultura. De autoria de Celso de Castro o texto no site da revista afirma "'Privataria Tucana' prova que a reportagem de investigação está viva e José Serra, aparentemente, morto".
Na nota, encaminhada à ministra da Cultura, Ana de Hollanda, o presidente do PSDB afirma que, a pretexto de exaltar o livro "A Privataria Tucana", o artigo no site ataca o ex-governador e outros integrantes do partido, sem, no entanto, nominá-los, "de forma grosseira e descabida" e veicula "falsas acusações e insinuações" contra a honra de Serra.
"Para se caracterizar como uma resenha, com o mínimo de idoneidade esperável nessa publicação, o artigo não poderia deixar de mencionar o papel do autor do livro (Amaury Ribeiro Jr.) no comitê da campanha presidencial do PT em 2010, nem os processos criminais a que responde por corrupção de agentes públicos e violação do sigilo fiscal de José Serra e outras pessoas", diz a nota do PSDB.
Guerra afirma ainda que o site não poderia repetir acusações sem consistência e fundamento, ressaltando que a ofensa se agrava por ter os nomes da presidente Dilma Rousseff e o da ministra entre os responsáveis pela publicação, ao lado do conselho editorial.
"O PSDB, que é o verdadeiro alvo dessa vilania, presa sua história e seus valores. Por isso, continuará combatendo o aparelhamento político-partidário desenfreado do estado brasileiro e seus efeitos secundários indesejáveis. Lamentamos constatar que nem uma instituição como a Biblioteca Nacional está a salvo desse processo degradante", conclui a nota.

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