Com 2,02 m de altura, a pivô Isis do Nascimento é o trunfo do Brasil para desarmar o ataque adversário
Luciani GomesPASSADO
Até se render ao basquete, ela era jogadora de vôlei
A goianiense Isis de Melo do Nascimento cresceu vendo o pai jogar basquete, mas foi o vôlei que escolheu como esporte – pelo menos inicialmente. Jogou no Rexona/Ades e no BCN foi treinada por Bernardinho. Aos 18 anos, porém, cansou da vida que levava, do esporte e, achando que não chegaria muito mais longe, voltou para casa. Estudou administração, mas dois anos depois largou tudo de novo. Foi aí que se rendeu definitivamente ao basquete. “O gostoso é a adrenalina de poder correr atrás da bola o tempo todo, participar mais do jogo. O vôlei é muito passivo”, explica. Em pouco tempo, aliou agilidade e técnica à altura de 2,02m. Aprendeu rapidamente o que outras atletas levam anos para desenvolver. Sorte do basquete, no qual uma atleta da altura de Isis, hoje com 28 anos, realmente pode fazer a diferença. Isis treina com a seleção em busca de uma medalha nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Seu currículo no torneio é positivo: em 2007, fez parte do selecionado que conquistou prata no Pan do Rio.
A estatura de Isis é marca familiar, mas ela conseguiu superar até as médias de casa: o pai tem 1,90 m e a mãe 1,80 m. Desde sempre a mais alta do grupo, hoje se diz acostumada, principalmente às dificuldades que a altura lhe impõe. “As camas dos hotéis, os chuveiros de vestiário geralmente não são para o meu tamanho.” Mas o mais difícil, ela conta, são as viagens. “O espaço entre as poltronas de avião está cada vez menor. O jeito é sentar na saída de emergência, senão fica impossível!”, diz. Encontrar namorados que estejam literalmente à altura da moça também é uma dificuldade, mas ela diz não ter preconceitos. O último, por exemplo, tinha 1,80 m. “Eu nunca tinha reparado na nossa enorme diferença de altura até ver a imagem de nós dois juntos na televisão”, diz, rindo.
Na quadra, porém, a altura só favorece a pivô brasileira. Além do preparo e da técnica, os dois metros de Isis também são um dos motivos de seu destaque em quadra. Ela dificulta muito o ataque das adversárias. E Isis, é claro, está sempre mais próxima da cesta, que fica a 3,05 m do chão, mas apenas a 1,03 m da jogadora. As seleções do Canadá, da Jamaica e Colômbia, primeiras adversárias do Brasil, que se cuidem.
A estatura de Isis é marca familiar, mas ela conseguiu superar até as médias de casa: o pai tem 1,90 m e a mãe 1,80 m. Desde sempre a mais alta do grupo, hoje se diz acostumada, principalmente às dificuldades que a altura lhe impõe. “As camas dos hotéis, os chuveiros de vestiário geralmente não são para o meu tamanho.” Mas o mais difícil, ela conta, são as viagens. “O espaço entre as poltronas de avião está cada vez menor. O jeito é sentar na saída de emergência, senão fica impossível!”, diz. Encontrar namorados que estejam literalmente à altura da moça também é uma dificuldade, mas ela diz não ter preconceitos. O último, por exemplo, tinha 1,80 m. “Eu nunca tinha reparado na nossa enorme diferença de altura até ver a imagem de nós dois juntos na televisão”, diz, rindo.
Na quadra, porém, a altura só favorece a pivô brasileira. Além do preparo e da técnica, os dois metros de Isis também são um dos motivos de seu destaque em quadra. Ela dificulta muito o ataque das adversárias. E Isis, é claro, está sempre mais próxima da cesta, que fica a 3,05 m do chão, mas apenas a 1,03 m da jogadora. As seleções do Canadá, da Jamaica e Colômbia, primeiras adversárias do Brasil, que se cuidem.
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