Médicos mineiros implantam pela primeira vez no Brasil marcapasso que permite voltar a respirar sem aparelhos
Rachel CostaGraças a um equipamento criado no Japão e instalado por médicos brasileiros, a agricultora mineira Marcilene de Sousa, 35 anos, pode, agora, ficar livre do respirador mecânico durante o dia. Ela vivia presa ao aparelho 24 horas por dia desde 2007, quando uma cirurgia para a retirada de um tumor na coluna cervical a deixou tetraplégica e sem os movimentos do diafragma, músculo que comanda a entrada e saída de ar dos pulmões. Marcilene foi a primeira pessoa no País a receber um marcapasso que estimula o diafragma, fazendo-o contrair-se e distender-se. O êxito do procedimento é tão grande que Marcilene respira por algumas horas até mesmo sem o auxílio do marcapasso. “Os resultados são muito animadores”, avalia o neurocirurgião Marcos Dellaretti, que coordenou a equipe responsável por operar a agricultora.
O método japonês é a evolução de uma técnica americana. Uma das vantagens é que, na versão oriental, todo o sistema é instalado internamente – na americana, uma bateria fica alocada na cintura. A indicação do procedimento é para pacientes que sofrem de síndrome de hipoventilação central causada por lesões na medula espinal – ou seja, o nervo e o diafragma estão intactos, o problema é a interrupção da transmissão do estímulo elétrico.
Por meio da estimulação artificial do nervo, o organismo retoma o comando natural do diafragma. “Acredita-se que haja o realinhamento das fibras musculares por meio do estímulo frequente e, assim, a atividade natural seja retomada”, explica Edson Oliveira, fisioterapeuta de Marcilene Não há outros métodos que permitam obter esse mesmo resultado.
O método japonês é a evolução de uma técnica americana. Uma das vantagens é que, na versão oriental, todo o sistema é instalado internamente – na americana, uma bateria fica alocada na cintura. A indicação do procedimento é para pacientes que sofrem de síndrome de hipoventilação central causada por lesões na medula espinal – ou seja, o nervo e o diafragma estão intactos, o problema é a interrupção da transmissão do estímulo elétrico.
Por meio da estimulação artificial do nervo, o organismo retoma o comando natural do diafragma. “Acredita-se que haja o realinhamento das fibras musculares por meio do estímulo frequente e, assim, a atividade natural seja retomada”, explica Edson Oliveira, fisioterapeuta de Marcilene Não há outros métodos que permitam obter esse mesmo resultado.
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