2 de Fevereiro de 2012
É medo o que eles vendem com esse massacre para todos os pobres do Brasil, para que não se politizem e não se empoderem. O medo como estratégia e força de controle, embora, saibamos, na realidade são eles os que temem. Por Zé Max
Foi tudo bem corrido, desde ontem até agora.
A novidade é que ontem foi realizado um livestream com Pedro Rios Leão e muita gente de todos os lugares pode ouvir e perguntar. O link para esse canal aqui.
Já se nota Pedro um pouco abatido e cansado, mas, apesar desse desgaste e da fome, conserva-se sereno e convicto, e fala horas sem parar!
Por volta das 20h, subitamente, chegaram dois carros de bombeiro e uma ambulância para avaliar o estado físico de Pedro. Minutos depois chegou a polícia.
Os bombeiros disseram saber do que se passava e se mostraram preocupados. Chegaram a dizer que só sairiam com ele.
Pedro conversou tranquilamente sobre as razões que o motivam a estar ali, dizendo que não se trata nem dele, nem especialmente da Rede Globo, mas de Pinheirinho.
E ao narrar o que sabe, porque viveu e viu, para nossa surpresa, bombeiros e um policial militar se mostraram solidários. Pinheirinho lhes atravessou a farda e a dureza.
Hoje logo mais a gente se prepara para a exibição do minidoc, feito por ele em Pinheirinho, “Eu queria matar a PresidentA”, que já passa 60 mil visualizações e, soubemos ontem à noite, chegou até à própria presidente. Veja aqui.
Link para o evento aqui.
Juntos comemoramos a notícia que saiu em O Globo online de noite que dizia que o Governo Federal denunciou a violação de Direitos Humanos em Pinheirinho. Algo bom.
Leia aqui.
Aos poucos, mais pessoas vão chegando para ocupar e para essa sexta-feira já se prepara um grande ato partindo do Largo do Machado, na Zona Sul do Rio, rumo ao Jardim Botânico, onde Pedro Rios Leão está desde domingo.
Essa matéria saiu hoje aqui, e essa aqui foi feita por um amigo nosso, o Bruno Stehling, ontem à noite, com retrospectiva e além!
Mas há muita coisa rolando no Brasil e fora. Vejam fotos de brasileiros em Amsterdam ou em Madri erguendo cartazes “Todos somos Pinheirinho”. A luta é essa, ficar em cima para não se esquecer e até que o governo paulista seja responsabilizado.
É medo o que eles vendem com esse massacre para todos os pobres do Brasil, para que não se politizem e não se empoderem. O medo como estratégia e força de controle, embora, saibamos, na realidade são eles os que temem.
Só os mil Pinheirinhos do Brasil, tensionados e em revolta, podem comprovar quem são os fracos da história. A ordem instituída se sabe incapaz de bancar mil Pinheirinhos inflamados.
Um abraço!
As fotografias são de Guilherme Kanno.
http://www.flickr.com/photos/guilhermekanno/
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