O curioso é que durante a votação deputados oposicionistas reclamaram que a máquina do governo queria patrolar o debate. Máquina do governo? Não faz 4 anos essa turma adesista que está ao lado de Tarso fazia parte da base de Yeda votando tudo a ferro e fogo sem discussão e sem qualquer analise do mérito do que votavam. É preciso estomago para se fazer política aqui ou em qualquer outro lugar do mundo. Os caras não têm ideologia, apoiam o que vier do governo. Se amanhã Tarso quiser rever todos os atos de Yeda praticados nos últimos 4 anos de governo passado, esse mesmos deputados que votaram a favor quando estavam na base de Yeda votarão contra agora que fazem parte da base de Tarso. Me diga: é ou não é muita safadeza?
Por 31 votos a 18, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou na tarde desta terça-feira o projeto que permite o acesso de estrangeiros a cargos públicos na administração direta e indireta do Estado. De autoria do Palácio Piratini, o PLC 200/2011 foi apreciado depois de quase duas horas de discussão no Plenário.
Assim como na semana passada, quando a Casa aprovou o pacote de projetos encaminhado por Tarso Genro, a oposição sequer conseguiu fazer com que suas emendas fossem discutidas nesta terça-feira.
Por meio de um requerimento de preferência, a líder do governo na Assembleia, a deputada Miriam Marroni (PT), garantiu a aprovação do texto apenas com as alterações enviadas pelo próprio Piratini.
— A máquina (governo) quer patrolar mais uma vez — afirmou o deputado Frederico Antunes (PP), ao defender na tribuna restrições a ocupação de cargos públicos por estrangeiros.
Oposição apresentou "emenda Battisti"
Ao defender na sessão a adoação de "mais critérios" para a contratação de estrangeiros, o líder do PSDB na Assembleia, Jorge Pozzobon, apresentou o que chamou de "emenda Battisti", em referência ao italiano libertado por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no mês passado.
A proposta da oposição vetaria o acesso a cargos e funções públicas a estrangeiros que se encontram como refugiados políticos e tenham uma sentença penal condenatória com trânsito em julgado. No entanto, com o requerimento de preferência do governo, a emenda não foi debatida.
— É a emenda Battisti, porque não queremos um Battisti aqui. A emenda protege o povo gaúcho — afirmou Pozzebon.
Entenda o projeto
Além de autorizar o Estado a contratar estrangeiros — seja diretamente ou indiretamente —, o projeto aprovado garante igualdade a não brasileiros em concursos públicos.
O governo justifica a mudança na lei estadual no fato de o acesso a cargos públicos por parte de estrangeiros ampliar os "horizontes de atuação e qualifica a gestão pública".
O projeto traduz o pensamento de técnicos da Fundação Getúlio Vargas sobre a necessidade de atrair estrangeiros para suprir a necessidade de mão de obra qualificada.
ZERO HORA
Assembleia aprova projeto que permite a estrangeiros ocupar cargos públicos no Estado
Plenário votou o PL de autoria do Piratini depois de quase duas horas de discussão
Por 31 votos a 18, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou na tarde desta terça-feira o projeto que permite o acesso de estrangeiros a cargos públicos na administração direta e indireta do Estado. De autoria do Palácio Piratini, o PLC 200/2011 foi apreciado depois de quase duas horas de discussão no Plenário.
Assim como na semana passada, quando a Casa aprovou o pacote de projetos encaminhado por Tarso Genro, a oposição sequer conseguiu fazer com que suas emendas fossem discutidas nesta terça-feira.
Por meio de um requerimento de preferência, a líder do governo na Assembleia, a deputada Miriam Marroni (PT), garantiu a aprovação do texto apenas com as alterações enviadas pelo próprio Piratini.
— A máquina (governo) quer patrolar mais uma vez — afirmou o deputado Frederico Antunes (PP), ao defender na tribuna restrições a ocupação de cargos públicos por estrangeiros.
Oposição apresentou "emenda Battisti"
Ao defender na sessão a adoação de "mais critérios" para a contratação de estrangeiros, o líder do PSDB na Assembleia, Jorge Pozzobon, apresentou o que chamou de "emenda Battisti", em referência ao italiano libertado por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no mês passado.
A proposta da oposição vetaria o acesso a cargos e funções públicas a estrangeiros que se encontram como refugiados políticos e tenham uma sentença penal condenatória com trânsito em julgado. No entanto, com o requerimento de preferência do governo, a emenda não foi debatida.
— É a emenda Battisti, porque não queremos um Battisti aqui. A emenda protege o povo gaúcho — afirmou Pozzebon.
Entenda o projeto
Além de autorizar o Estado a contratar estrangeiros — seja diretamente ou indiretamente —, o projeto aprovado garante igualdade a não brasileiros em concursos públicos.
O governo justifica a mudança na lei estadual no fato de o acesso a cargos públicos por parte de estrangeiros ampliar os "horizontes de atuação e qualifica a gestão pública".
O projeto traduz o pensamento de técnicos da Fundação Getúlio Vargas sobre a necessidade de atrair estrangeiros para suprir a necessidade de mão de obra qualificada.
ZERO HORA
Nenhum comentário:
Postar um comentário