Aulas da modalidade, que mistura várias artes marciais, conquistam alunos e tornam-se sucesso na malhação
Rachel CostaAssista ao vídeo e saiba como é possível aprender as técnicas dos grandes lutadores da modalidade:
Era década de 70. No cinema, filmes do ator americano Bruce Lee chamavam a atenção para algo até então incipiente no Ocidente: a prática de artes marciais. Após ver “Operação Dragão” ou “O Voo do Dragão”, muita gente correu para o tatame para aprender os golpes vistos na telona. Se o cinema ditou moda naquela época, atualmente um campeonato televisionado é que tem feito a cabeça de muitos na hora de escolher a malhação. Trata-se do Ultimate Fighting Championship (UFC), competição de MMA – sigla de Mixed Martial Arts (artes marciais mistas). Sucesso no mundo, o MMA invadiu as academias. Em versões para quem não possui a pretensão de se tornar lutador, tem atraído quem antes era mero espectador da modalidade. É o caso da professora de educação física Carla Príncipe Nunes, 21 anos. “Vim por curiosidade, porque via na tevê, e estou adorando os treinos”, conta.
O formato mais light reproduz a característica básica do MMA, que é a combinação de técnicas de diferentes artes marciais. Nas aulas, porém, não há contato físico. “É um treino que trabalha o corpo inteiro”, disse à ISTOÉ Joel Gerson, da Revolution MMA, academia canadense com mais de mil alunos, especializada na luta.
O MMA exige completude. No boxe, por exemplo, o trabalho é mais focado nos braços. Já para o muay thai, o segredo está nos chutes. “No MMA esses movimentos se encontram”, explica Fernando Buffolo, coordenador da academia Needs, que oferece a modalidade em São Paulo. Além de força, é preciso agilidade e fôlego. Uma aula gasta em média 800 calorias por hora – o que a põe no rol das atividades com maior potencial de queima calórica. Por isso, o perfil dos alunos não tem nada a ver com o dos brutamontes da televisão. “Temos muitas mulheres que encontraram no MMA um jeito de emagrecer de uma forma menos monótona”, diz Eduardo Netto, diretor técnico da Bodytech, que tem aulas em São Paulo e no Rio de Janeiro.
A violência é banida dos treinos. Realizam-se os golpes, mas sem o combate corpo a corpo: usa-se o aparador (uma espécie de almofada retangular) na hora de treinar os movimentos com o colega. “É bem recreativo, não tem risco de se machucar”, diz o aluno Márcio Acoaviva, 30 anos.
O formato mais light reproduz a característica básica do MMA, que é a combinação de técnicas de diferentes artes marciais. Nas aulas, porém, não há contato físico. “É um treino que trabalha o corpo inteiro”, disse à ISTOÉ Joel Gerson, da Revolution MMA, academia canadense com mais de mil alunos, especializada na luta.
O MMA exige completude. No boxe, por exemplo, o trabalho é mais focado nos braços. Já para o muay thai, o segredo está nos chutes. “No MMA esses movimentos se encontram”, explica Fernando Buffolo, coordenador da academia Needs, que oferece a modalidade em São Paulo. Além de força, é preciso agilidade e fôlego. Uma aula gasta em média 800 calorias por hora – o que a põe no rol das atividades com maior potencial de queima calórica. Por isso, o perfil dos alunos não tem nada a ver com o dos brutamontes da televisão. “Temos muitas mulheres que encontraram no MMA um jeito de emagrecer de uma forma menos monótona”, diz Eduardo Netto, diretor técnico da Bodytech, que tem aulas em São Paulo e no Rio de Janeiro.
A violência é banida dos treinos. Realizam-se os golpes, mas sem o combate corpo a corpo: usa-se o aparador (uma espécie de almofada retangular) na hora de treinar os movimentos com o colega. “É bem recreativo, não tem risco de se machucar”, diz o aluno Márcio Acoaviva, 30 anos.
GOLPES
Carla e Márcio aderiram à nova febre de treino
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