sexta-feira, 22 de abril de 2011

As ligações perigosas de Aécio II



Do blog Os Amigos do Presidente Lula.




Dono do jato “AeroAécio” foi aparelhado na presidência de estatal do governo de Minas





Depois que repararam que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) anda em carro Land Rover da frota de carros de luxo de sua rádio, caiu na boca do povo que ele voa no jato prefixo PT-GAF (foto), avaliado em R$ 24 milhões.





A assessoria de imprensa do senador tucano explicou que o “Aeroaécio” pertence à empresa de táxi aéreo da família do banqueiro Gilberto de Andrade Faria, ex-dono do Banco Bandeirantes, padrasto de Aécio por cerca de 25 anos e falecido há 2. E que a aeronave é utilizada eventualmente, sem custos, por familiares.





O jato compõe a frota da empresa Banjet Táxi Aéreo Ltda.







Os donos da Banjet são Clemente de Faria (filho do ex-banqueiro) e Oswaldo Borges da Costa Filho.







Até aí é esquisito, mas ainda é problema particular.





A coisa complica quando o então governador Aécio nomeou um dos donos da Banjet, Oswaldo Borges da Costa Filho, para a presidência de uma estatal mineira: a CODEMIG (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais).







Para piorar, a CODEMIG atua também junto a mineradoras, e Oswaldo Borges da Costa Filho foi empresário de mineração: diretor-presidente da Companhia Mineradora do Pirocloro de Araxá, e diretor-presidente da Companhia Mineradora de Minas Gerais.







Tem muita coisa errada por aí… onde o governo tucano de Minas parece viver, não numa república, mas numa côrte imperial, numa mistura de família com estado, com cargos e negócios para amigos, que emprestam bens, misturando o público com o privado.







As ligações perigosas de Aécio.






Caderno de Veículos – Estado de Minas





Quem teve a oportunidade de ver de perto, ou pela TV, a posse do governador Aécio Neves, de Minas Gerais, certamente se encantou com o belíssimo automóvel que o conduziu até a Assembléia Legislativa. O Rolls-Royce Silver Wraith, de 1953, que pertence ao colecionador mineiro Oswaldo Borges da Costa Filho, chama a atenção por suas belas formas e imponência. O modelo retrata de forma fiel o que ainda representam os automóveis feitos pela marca inglesa.





A Rolls-Royce surgiu em 1906, depois da fusão das empresas de Charles Stewart Rolls, piloto e comerciante de automóveis, e Henry Royce, dono de uma pequena loja de materiais elétricos, com sede em Manchester. No acordo inicial, ficou determinado que Royce fabricaria os carros e Rolls os venderia. Assim nasceu uma das marcas de automóveis mais conceituadas do mundo, conhecida por produzir modelos com sofisticado acabamento e conjunto mecânico sólido.





O primeiro Rolls-Royce apresentado no Salão de Paris de 1906 foi o 40/50 HP, modelo que posteriormente receberia a denominação de Silver Ghost (espírito de prata). O automóvel era feito de forma artesanal, a qualidade impressionava e, em pouco tempo, a grande procura fez com que a fábrica fosse transferida para instalações maiores, em Derby. Os técnicos da empresa iam até as casas dos clientes para fazer inspeções periódicas em seus automóveis, já como demonstração de que se tratava de produto diferenciado.





Avião





Durante a 1ª Guerra Mundial, a Rolls-Royce fabricou motores aeronáuticos, retomando a produção de automóveis em 1919. Novos modelos foram apresentados, como o Silver Shadow (sombra de prata) e o Phantom, que substituiu definitivamente o Silver Ghost. O último modelo produzido pela Rolls-Royce antes da 2ª Guerra Mundial foi o Wraith, de 1938: era uma evolução do 25/30 HP e tinha entre-eixos alongado e suspensão dianteira independente.





Com o fim do conflito, a empresa retomou a produção, em 1946, nas novas instalações de Crewe. O primeiro modelo apresentado foi o Silver Wraith (espectro de prata), equipado com motor de 4.257 cm³ de cilindrada e freios hidráulicos nas rodas dianteiras. As carrocerias eram feitas por encarroçadores independentes. Em 1951, a Rolls-Royce equipou o modelo com motor de 4.566 cm³ de cilindrada. A partir de 1952, passou a produzir o Silver Wraith apenas na versão com o chassi alongado, que, em 1954, ganhou motor de 4.887 cm³. De 1946 a 1959, foram produzidas 1.883 unidades e, depois, o modelo foi substituído pelo Rolls-Royce Phantom.





Doação da rainha?





O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também desfilou de Rolls-Royce Silver Wraith na cerimônia de sua segunda posse, porém em um modelo conversível. Cada vez que o imponente Rolls-Royce 1953 da Presidência da República aparece na mídia, é quase certo vir acompanhado do comentário de que foi um presente da rainha Elizabeth II, ao nosso então presidente Getúlio Vargas. Não existe nenhum documento que comprove essa doação. Na verdade, foram encomendados quatro Rolls-Royce Silver Wraith à fábrica, no fim de 1952. Todos encarroçados pela empresa especializada HJ Mulliner, sendo um conversível, dois sedãs e uma limusine (sedã com maior entre-eixos). O conversível foi para a Presidência da República e os outros três para empresários brasileiros. Entre os boatos que começaram a circular na época, o de que o conversível foi uma doação pode ter sido gerado para evitar o constrangimento da aquisição de um veículo tão caro (o Rolls custava seis vezes mais do que um Chevrolet) pelo governo brasileiro.





Presidente da Codemig denunciado por contrabando de diamante





Presidente da Codemig, Oswaldo Borges da Costa, será julgado por Fausto De Sanctis por contrabando e evasão de divisas





Allan de Abreu





A Polícia Federal prendeu 11 pessoas acusadas de envolvimento em um esquema internacional de contrabando de diamantes, parte deles extraídos do rio Grande. Entre os presos está o empresário Alcione Máximo Queiroz, de Frutal (MG).





Foram apreendidas 90 pedras preciosas avaliadas em R$ 1 milhão, incluindo diamantes, parte proveniente do Grande. No total, os policiais cumpriram 31 mandados de busca e apreensão no País. Na região, a PF cumpriu mandados nas residências de João de Deus Braga e Antônio Marques Silva, o Marquinhos, donos de áreas no Grande usadas para extração de diamantes, do ex-vereador em Frutal Élio Salvo Borem, o Jararaca, e em uma empresa de joias de Rio Preto – os policiais não informaram os objetos apreendidos nesses locais. Em Franca (SP), a PF apreendeu cinco veículos, incluindo caminhonetes de luxo.





Segundo o delegado da PF, Edson Geraldo de Souza, o garimpo do rio Grande era um dos três maiores fornecedores de diamantes para o esquema, revelado com exclusividade pelo Diário da região em série de reportagens publicadas em dezembro de 2003.





Os dois outros garimpos, localizados em território mineiro, ficam em Diamantina e Coromandel. Um dos compradores dos diamantes encontrados no garimpo era Queiroz, que revendia para Isalto Donizette Ferreira, de Franca (SP), líder do esquema e preso ontem durante a operação, batizada de Quilate. Entre os detidos está um israelense, que segundo a PF era um dos maiores compradores de diamantes do grupo para revenda em Tel Aviv, conhecido mercado de pedras preciosas em Israel.





O dinheiro decorrente das transações – cujos valores não foram revelados pela PF – era repatriado por meio de operações de câmbio ilegais, principalmente o dólar-cabo, pelo qual o doleiro recebe o dinheiro do esquema em uma conta bancária no exterior e deposita quantia equivalente na conta dos contrabandistas no Brasil, sem o pagamento de impostos. As prisões são preventivas (com duração indeterminada), e foram decretadas pela 2ª Vara da Justiça Federal de Franca.





Os envolvidos, conforme a PF, serão indiciados por formação de quadrilha, contrabando, receptação, crime contra o sistema financeiro nacional e usurpação de bens minerais pertencentes à União. Somadas, as penas podem atingir 30 anos de prisão. Além de Frutal, seis foram detidos em Franca, três em Uberlândia (MG) e um em São Paulo. Todos os presos foram encaminhados ontem à carceragem da PF em Ribeirão Preto, e hoje devem ser transferidos para o Centro de Detenção Provisória (CDP) da cidade. A operação mobilizou 140 agentes da Polícia Federal.





Outro lado – A reportagem não localizou ontem os advogados de Queiroz, Jararaca, Marquinhos e Ferreira para falar sobre o caso. Braga não quis se pronunciar sobre a operação policial.





Diário revelou esquema





O esquema de contrabando de diamantes do garimpo do rio Grande para o exterior, um dos alvos da Operação Quilate, foi revelado pelo Diário em dezembro de 2003. No auge da atividade no Grande, entre o fim dos anos 90 e início desta década, o garimpo movimentou cerca de US$ 150 milhões na compra, venda e remessa ilegal das pedras preciosas para a Europa e Ásia.





O garimpo começou em 1997, quando Antônio Marques Silva, o Marquinhos, e João de Deus Braga conseguiram do governo federal uma autorização precária para explorar diamantes no Grande com a finalidade de pesquisa científica. Em pouco tempo o rio nas divisas de São Paulo e Minas Gerais recebeu uma enxurrada de garimpeiros do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.





Até o pai do deputado federal Nárcio Rodrigues (PSDB-MG) chegou a ter balsa no local. Nárcio chegou a fazer lobby no Ibama em 2002 para regularizar o garimpo.





Foram encontradas no rio pedras avaliadas em até US$ 1,3 milhão – um diamante rosa, comprado pela Giacampos Diamond Ltda e revendido ao exterior por US$ 10 milhões. Outro diamante, de R$ 1,8 milhão, foi comprado por Oswaldo Borges, cunhado do ex-governador mineiro Aécio Neves, segundo um dos donos da área, Vicente Paulo do Couto.





Um dos que comandavam o negócio era Isalto Donizette Ferreira, de Franca, preso na Operação Quilate. Ele adquiria boa parte das pedras encontradas no rio Grande e revendia clandestinamente para o exterior. Em entrevista ao Diário em 2003, Ferreira admitiu o negócio ilegal. “Compro alguma coisinha”, disse na época.





O “olheiro” de Ferreira em Frutal era Alcione Máximo Queiroz, também preso ontem. Depois de sucessivas blitze da Polícia Federal e da Polícia Ambiental, o garimpo no rio Grande foi praticamente desativado no fim do ano passado.





Nota do Novojornal:





O governo de Minas e Codemig recusaram-se a comentar o fato. O juiz Fausto De Sanctis informa: “Não comenta matéria sob segredo de Justiça”.





Abaixo os documentos que fundamentaram a matéria:





Movimentação do processo contra Oswaldo Borges da Costa que tramita na Justiça Federal de São Paulo em segredo de justiça.





Movimentação da Ação Penal tramitando por dependência no processo contra Oswaldo Borges da Costa.





http://www.novojornal.com/politica/noticia/presidente-da-codemig-denunciado-por-contrabando-de-diamante-08-11-2010.html

Sob ameaça de invasão estrangeira pelas forças da Otan Líbia arma população civil.






Da Reuters



O governo do ditador Muammar Kadhafi, da Líbia, está armando civis para combater um possível ataque terrestre das forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), disse um porta-voz do governo nesta quinta-feira (21).



"Muitas cidades têm se organizado em pelotões para combater qualquer possível invasão da Otan", disse Mussa Ibrahim a jornalistas, dizendo que "toda a população" está recebendo rifles e armas leves. "Se a Otan vier a Misrata ou a qualquer cidade líbia, nós soltaremos o inferno sobre a Otan. Nós seremos uma bola de fogo ... Nós faremos 10 vezes pior que o Iraque."



Os comentários vêm um dia depois que a França prometeu aos rebeldes líbios que vai intensificar os ataques aéreos sobre as forças do líder Muammar Kadhafi e enviar militares para ajudar os insurgentes.



A Líbia enfrenta uma batalha desde o começo deste ano, quando manifestações pedindo a renúncia do ditador Kadhafi, há 42 anos no poder, se tornaram confrontos violentos e passaram a ser reprimidos com força pelo regime. No dia 17 de março, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou uma resolução que valida quaisquer medidas necessárias para impedir um massacre de civis. Dois dias depois, a coalizão internacional liderada por Estados Unidos, França e Grã-Bretanha começou a bombardear a Líbia. O atual controle das operações está com a Otan.



O presidente francês, Nicolas Sarkozy, que tem liderado a intervenção sancionada pela Organização das Nações Unidas (ONU), não disse como as forças da Otan vão superar o impasse após os Estados Unidos e vários aliados europeus terem negado se juntar aos ataques terrestres.



Ibrahim disse: "Nós estamos armando toda a população, não para combater os rebeldes... O que nós estamos combatendo é a Otan, e se a Otan pensa em vir por terra para ocupar qualquer cidade na Líbia, eles não serão confrontados pelo Exército líbio, mas serão confrontados pelas tribos líbias, jovens líbios, homens e mulheres."



Ele disse que as forças do governo controlam 80% da cidade de Misrata, no oeste do país -- onde insurgentes e residentes dizem estar enfrentando bombardeios diários por tropas pró-Kadhafi.



Os rebeldes controlam apenas o porto e a área ao redor, acrescentou Ibrahim. "Nosso problema em Misrata não é o balanço de poder, porque ... todas as tribos em Misrata e fora de Misrata declararam que estão com o governo legítimo deste país", disse ele. "Todas as tribos e cidades em torno de Misrata estão fortemente armadas. Eu estou falando de homens e mulheres normais."



EUA



O Pentágono utilizará aviões não tripulados (drones) para missões de ataque na Líbia, informou nesta quinta o secretário de Defesa, Robert Gates, qualificando a decisão de "modesta contribuição" aos esforços da coalizão internacional.



Segundo Gates, a decisão de utilizar estes aparelhos não tripulados armados com mísseis foi adotada diante da "situação humanitária" na Líbia. O secretário de Defesa destacou que os drones têm uma maior "capacidade" para evitar vítimas civis em relação aos aviões tripulados



Os rebeldes de Benghazi e Al-Qaeda

Timothy Bancroft-Hinchey

Timothy Bancroft-Hinchey

A Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, declarou que os Estados Unidos da América consideram que é legal de fornecer armas para as forças rebeldes dentro da Líbia, uma nação soberana, em contradição direta dos termos da Carta da ONU e o direito internacional. Apresentamos provas de que os rebeldes de Benghazi têm ligações a Al Qaeda.

Hillary Clinton é mais um membro da administração Obama a demonstrar sua total incompetência para permanecer no seu posto. Sob a Carta da ONU, qualquer ato de guerra ou de agressão dentro de um Estado soberano deve passar por uma resolução em separado no Conselho de Segurança e de qualquer forma a Carta da ONU proíbe a ingerência nos assuntos internos, armando grupos rebeldes dentro de um Estado soberano.

A Cimeira de Londres foi, numa palavra, um desastre, colocando OTAN contra Washington e dividindo a camarilha de nações pressupostos a lançar uma orgia de ingerência imperialista onde não são chamados.

Não há absolutamente nada na resolução de 1970 ou Resolução 1973, que permita o abastecimento de armas para a Líbia ou qualquer grupo dentro da Líbia e não há nada na resolução da segunda, que contradiz a primeira. A expressão “quaisquer medidas” foi tomada fora de contexto por Clinton e seus amigos belicistas nos lobbies de armas e de energia - é expressamente declarado no documento da ONU que “todas as medidas” se refere a uma zona de exclusão aérea. Além disso, o único parágrafo substituindo o texto da Resolução 1970, em 1973, é o n º 11, que se refere a inspecionar os navios e aeronaves para reforçar o não-fornecimento de armamento.

Dito isto, é agora claro que Muammar Al-Gaddafi estava certo desde o início: os rebeldes de Benghazi têm ligações à Al-Qaeda. O Presidente Idris Déby do Chade confirmou que a Al-Qaeda tinha roubado uma grande quantidade de armas dos depósitos de armas em meio ao caos causado pela “rebeldes” e agora, o comandante dos rebeldes, Abdel-Hakim al-Hasidi, declarou que entre os as tropas de combate contra as autoridades de Gaddafi, são combatentes da Al-Qaeda que combateram as forças dos EUA no Afeganistão.

Al-Hasidi, que foi capturado no Paquistão organizando a luta contra as forças dos EUA, declarou em entrevista ao jornal italiano Il Sole 24 Ore de que ele havia recrutado efetivos para combater as forças dos EUA no Iraque, onde a maioria dos bombistas suicidas vinham de Benghazi.

Os que deveriam renunciar são Hillary Clinton, os presidentes Obama e Sarkozy e o primeiro-ministro Cameron. Não só eles entraram de forma precipitada em um conflito que mal entenderam desde o início, eles não apenas tentaram dar a sua interpretação ao direito internacional, mais uma vez, e desrespeitaram a Carta da ONU, mas agora pretendem conspirar com Al-Qaeda.

E gastar centenas de milhões de dólares em fazê-lo.

Extraído de Agência Pátria Latina

Imprensa corre para abafar porre de Aécio e se fosse o Lula?



http://quantotempodura.wordpress.com/




O meme do memento: O Tucano do Otimismo










O Porre do Aécio: Só pra confirmar, essa foi a capa REAL do Estado de Minas de hoje.




Conforme previsto, o “grande jornal dos mineiros” dedicou um total de ZERO LINHAS para falar sobre a parada de Aécio Neves em uma blitz da Lei Seca  próxima de sua residência no Rio de Janeiro.

A retenção da CNH, a recusa em soprar o bafômetro, o fato de que dirigir bêbado é CRIME e é perigoso, o fato de que o ex-governador e atual senador de MINAS mora no Rio de Janeiro há muitos e muitos anos… NADA disso aparece no “grande jornal dos mineiros”

Minas Gerais é o buraco negro da informação.

O objetivo da elite local é que você saiba cada vez menos.



O Porre do Aécio – TEM MUITA COISA ERRADA POR AÍ!





O porre do Aécio – Peraí, onde o Aécio mora mesmo???





O porre do Aécio – Capa do Estado de Minas desta segunda!

Em primeira mão no Quanto Tempo Dura



Israel: a mais longa ditadura do Oriente Médio

sexta-feira, 22 de abril de 2011


21/4/2011, Marwan Bishara, Al-Jazeera
Marwan Bishara
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu

Há quem diga – sobretudo no ocidente – que Israel seria “a única democracia” no Oriente Médio. E assim é, para os cidadãos israelenses judeus. Mas Israel é qualquer coisa, exceto estado democrático, para os povos indígenas daquela região, os árabes palestinos. 

Por natureza e por definição, a ocupação militar é temporária. O colonialismo, mais precisamente a colonização por civis, é um sistema mais duradouro, de mais longo prazo, um sistema sociopolítico no qual um povo governa outro.
A violenta ocupação por Israel não só de terras da Palestina histórica, mas da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, especificamente, pode ser considerada como a mais antiga ditadura no Oriente Médio - Marwan Bishara   (Foto Gallo/Getty)
Desde que começou, no final do século 19, o sionismo pregou a autodeterminação para o povo judeu numa pátria que seria deles. De fato, o que Israel fez foi, direta ou indiretamente, expulsar os palestinos da terra que é propriedade de palestinos, confiscou propriedades, negou aos palestinos o direito de retorno, indiferente a várias resoluções da ONU, e ocupou e colonizou o que restou de terras palestinas já, hoje, por quatro décadas. 

Durante todo esse tempo, os serviços militares e de segurança de Israel governaram outro povo, não-judeus, sem que qualquer eleição ou outro processo democrático legitimasse esse poder. Israel oprimiu, torturou, explorou e roubou dos palestinos a terra, a água e, importantíssimo, roubou-lhe também a liberdade de ir e vir. Há mais prisioneiros políticos nas prisões de Israel que em qualquer das prisões das ditaduras da região.

Sempre em processo doentio de negar os próprios vícios, os líderes israelenses esconderam-se na fantasia de uma moralidade que lhes seria exclusiva, maior que qualquer outra em toda a humanidade. 

Em hebraico diz-se chutzpah. Pode-se traduzir como audácia desavergonhada, atrevimento despudorado, recurso retórico imoral, para encobrir uma obscenidade; bom exemplo da chutzpah israelense vê-se no que disse Golda Meir, ex-primeira-ministra de Israel, ameaçando árabes: “Podemos perdoar que vocês matem nossos filhos. Mas jamais os perdoaremos por nos obrigar a matar os filhos de vocês.” 

A ocupação como ditadura colonialista

Diferente de outros poderes e ditaduras coloniais, para pior, Israel roubou tudo e nada deu em troca. Os prédios construídos nas colônias, as estradas de circulação controlada as zonas industriais que Israel construiu são construídas, todas, exclusivamente para os judeus israelenses. 

Israel e suas várias organizações sionistas construíram mais de 600 cidades, vilas e outros tipos de colônias para os judeus. Nenhuma para palestinos – sequer para os palestinos considerados cidadãos de Israel, e que são quase 1/5 da população. 

Exatamente como todas as ditaduras, Israel nega que provoque os danos que provoca ao povo contra o qual exerce seu poder. Israel vive em estado de delírio. Para Israel, a ocupação seria benevolente; mais que isso: seria promessa feita por Deus exclusivamente aos judeus. 

Nenhuma outra ditadura no Oriente Médio foi mais indiferente e mais destrutiva, nem por tanto tempo, contra os dominados, que a ditadura do regime sionista na Palestina. 

Israel nunca hesitou ao usar força excessiva, letal, várias e várias vezes, contra os povos que oprime por ocupação. Os mais recentes crimes de guerra cometidos por Israel estão documentados e detalhados em vários relatórios da ONU, inclusive no Relatório (ex-) Goldstone sobre a guerra 2008/9 contra Gaza, que é fiel ao que foi investigado (mesmo que, agora, o juiz Goldstone tente, pateticamente, retirar sua assinatura do relatório). 

Como outras ditaduras, Israel faz alarde dos sacrifícios que faria em nome da paz, demoniza seus críticos e toda a oposição e justifica todos os crimes, em nome da segurança nacional, da manutenção da ordem e da estabilidade. 

Por mais que falem em democracia, os israelenses sempre preferiram negociar com autocratas, não só no mundo árabe, mas em todo o Grande Oriente Médio, na Ásia e na África. 

Os líderes israelenses defenderam o regime de Mubarak até os últimos momentos, e sabe-se que vários líderes israelenses manifestaram disposição para ajudar Gaddafi. 

A ilusão da separação 

Apesar da história conjunta de israelenses e palestinos, que já tem mais de 60 anos, todos os governos israelenses e seus apoiadores ainda repetem que Israel seria diferente dos vizinhos; que seria um oásis de democracia num mar de ditaduras e totalitarismos. E, isso, quando Israel vive em guerra eterna contra os palestinos, ocupa terra palestina e, faça o que faça, sempre faz contra o desejo dos palestinos.

Mas, sejam quais forem as motivações e as justificativas para as guerras pós-1948 ou pós-1967, é impossível ignorar a realidade que salta aos olhos. É politicamente e academicamente desonesto, e é contraproducente, falar de palestinos e israelenses como duas paisagens sociais e políticas estanques. 

É fútil, para dizer o mínimo, qualquer tentativa de entender a natureza e a evolução política, econômica e social – e até religiosa – do estado israelense, se não se considera a natureza do estado israelense como ditadura colonialista. Na realidade, qualquer tentativa desse tipo induz a erro e é destrutiva.

Pode-se dizer o mesmo, do ponto de vista dos palestinos. A evolução nacional e política dos palestinos, ao longo do século 20 e, mais fortemente, ao longo dos últimos 60 anos, está necessariamente entrelaçada com a história do sionismo e da ditadura israelense. 

Hoje, a distância máxima que separa israelenses e palestinos é inferior a 10 quilômetros. 

Onde está a revolução palestina?

Não é coincidência, portanto, que a “revolução palestina” tenha emergido depois da guerra de Israel de 1967 e da ocupação subseqüente, quando Israel derrotou os líderes pós-coloniais seus vizinhos e seus respectivos projetos nacionais (o nacionalismo panárabe, o baathismo e outros). 

Assim como Israel aliou-se aos poderes imperiais e coloniais do tempo – França, Grã-Bretanha e EUA –, a revolução palestina (como se chamava então o movimento de libertação da Palestina) buscou inspiração nas lutas anticolonialistas, como a luta da FLN da Argélia contra a ditadura colonial francesa. 

Mas a polarização que veio com a Guerra Fria, as divisões entre os árabes e os seus próprios erros levaram a “revolução palestina” à desintegração. Com o Processo de Paz Pós-Guerra Fria em 1991, o movimento de libertação da Palestina foi finalmente reduzido a procurar qualquer acomodação com o colonialismo israelense.

O processo de paz domesticou o movimento de libertação da Palestina, domesticação que logo levou a divisões, que levaram ao conflito armado entre os próprios palestinos, entre grupos islamistas, reunidos no Hamás, e grupos seculares, reunidos no Fatah.

Separados por centenas de postos de controle, muros ‘de segurança’ e cercas, e policiados por forças treinadas por britânicos e norte-americanos, os palestinos vivem hoje sob múltiplas camadas e níveis de ditadura militar e estado policial. 

E infelizmente nem a Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas e sob eterna agressão militar de Israel, parece ser muito diferente disso.

Em vez de prosseguir em sua luta para libertar-se da ditadura colonial de Israel, o ‘movimento de Libertação da Palestina’ e seus líderes da Cisjordânia estão sufocando o ímpeto dos palestinos para que se unam à grande revolução árabe de 2011 – e se manifestem na direção de derrubar o regime opressor (nesse caso, colonial) de Israel. 

Por duas décadas, os líderes da OLP recorrem a Washington suplicando salvação, e quando já ninguém consegue iludir-se com qualquer salvação que venha de lá, os mesmos líderes decidem, então, suplicar à ONU que reconheça um estado palestino. 

No próximo mês de setembro, os líderes da OLP-Fatah descobrirão que o resultado de suas súplicas será, no máximo, um estado que só existirá no papel; e que, para criar um verdadeiro estado, terão de continuar suplicando, dessa vez diplomaticamente e, como sempre, a Israel. E tudo isso supondo-se que Washington não vete qualquer resolução nesse sentido.

Fato é que, apesar de todas essas acrobacias diplomáticas, ainda é possível construir alguma paz negociada entre palestinos e israelenses sob um só estado, ou com dois estados independentes demarcados pelas fronteiras de 1967.  

A única ideia indefensável – moralmente indefensável, para nem falar no plano revolucionário – é forçar os palestinos a uma acomodação ou a uma falsa paz, com a ditadura, com a ocupação colonial sionista israelense.

EUA: insolvente e se afundando cada vez mais


Chris Martenson


Ainda que escrito numa ótica conservadora e individualista, o presente texto confirma o estado de descalabro da economia dos EUA e dos principais países capitalistas desenvolvidos. Ele corrobora o que diferentes analistas e sob diferentes óticas (como Jorge Beinstein, o GEAB, etc) têm afirmado reiteradamente: a crise atual é sistêmica e já inelutável. O atual endividamento e financeirização do mundo é a resposta do capitalismo à sua dificuldade em continuar o processo de acumulação por meio de atividades produtivas. Há que transcender este sistema.
resistir.info


O processo orçamentário dos EUA está totalmente fora de controle. Em consequência, o seu futuro fiscal é especialmente negro.

Tudo o que alguém tem a fazer é retroceder dois passos, ignorando inteiramente as querelas orçamentárias sem significado atualmente a decorrer em Washington, para ver que a situação fiscal do governo federal está um pandemônio completo. De fato, tal como as coisas se posicionam em termos de despesas e receitas, o governo dos EUA está insolvente – os seus passivos excedem amplamente os seus ativos com base do valor atualizado líquido.

Sim, Obama acaba de apresentar um plano que apela ao corte de uns US$4 trilhões (trillion), acréscimos incrementais do déficit ao longo dos próximos 12 anos, mas isto meramente obscurece o fato de que, no entanto, o déficit ainda crescerá num montante especialmente vultuoso. Planos de ambos os partidos apelam ao acréscimo de mais dívida, mas a um ritmo mais lento. É verdade, isso é uma espécie de progresso. Mas não o tipo de progresso que você queira ter em casa.

Para qualquer um que seja, mesmo, um estudioso superficial de história ou tenha prestado a mais ligeira atenção do que transpirou quanto à Grécia, Irlanda, Portugal e outros países com uma tendência desenfreada a gastar mais do que tem, é claro qual será a progressão dos acontecimentos para os EUA.

Primeiro haverá uma crise fiscal/de financiamento que terá origem no mercado de títulos, especialmente no mercado de Títulos do Tesouro dos EUA. As taxas de juro dispararão e ou a austeridade será imposta sobre os Estados Unidos de um modo especialmente desagradável e draconiano (o mercado de títulos é especialmente impiedoso), ou será auto-imposto (não muito provável). As minhas estimativas indicam que este processo terá início antes do fim de 2012.

A seguir, se os EUA deixarem de atender aos decretos do mercado de títulos e tentarem manter despesas face à elevação de taxas de juro ou sair da perturbação através da impressão [de moeda], aumentam os riscos de que o US dólar sofra um grande declínio. Digamos que este processo começará um ano após o arranque da crise fiscal.

Assim é e não há alternativa. Uma crise fiscal possivelmente (provavelmente?) seguida por uma crise da divisa – e tudo iniciado por uma crise de liderança.

Quanto tempo se passará para que os mercados acordem para esta progressão simples é, ainda, objeto de conjecturas. Aqui temos de recorrer a uma máxima simples que nos tem servido muito bem: Qualquer coisa que seja insustentável um dia terá de cessar (cair).

No ano passado, os EUA não eram os únicos com agruras fiscais e econômicas.

Este ano, os EUA distinguiram-se por serem a única economia avançada a aumentar o seu déficit de base em 2011, segundo o FMI.

De modo bastante incisivo, recentemente o FMI esteve próximo de uma ruptura ao destacar que os EUA está caminhando na direção errada do ponto de vista fiscal (e por extensão do monetário) e a arriscar-se a uma crise sistêmica por prosseguir um caminho insustentável.

Em 20 de Março, John Lipsky do FMI pronunciou palavras duras (num fórum em Pequim, deve-se notar):


O fardo crescente da dívida dos países mais desenvolvidos do mundo, que se encaminham este ano para o recorde pós II Guerra Mundial, é insustentável e traz o risco de uma futura crise fiscal, disse John Lipsky do Fundo Monetário Internacional.

Este ano a razão médio da dívida pública de países avançados excederá 100 por cento do seu produto interno bruto pela primeira vez desde a guerra, disse hoje Lipsky, primeiro vice-director do FMI, num discurso num fórum em Pequim.

“As consequências fiscais da crise recente devem ser tratadas antes que comecem a impedir a recuperação e criem novos riscos", disse Lipsky. "O desafio central é prevenir uma potencial crise fiscal futuro, enquanto, ao mesmo tempo, criar empregos e apoiar a coesão social".

Estou de pleno acordo com a avaliação de que os EUA estão a acrescentar, não a subtrair, os riscos financeiros e fiscais que enfrentamos. Tais são os “prêmios” de tentar sustentar o insustentável em defesa de um status quo que precisa sair da inatividade, uma curiosidade interessante de um tempo ultrapassado.

Já provamos que há um limite para quanta dívida destrutiva e não produtiva pode ser acumulada, mas os EUA estão agora quase isolados nas suas vãs tentativas de ressuscitar aquele modelo para um último lançamento.

O ASSOMAR DA CRISE DA DÍVIDA

O FMI tem alguns dados firmes para apoiar as suas preocupações e recentemente divulgou um relatório no qual apresentou uma tabela que contém toda a essência da situação difícil de “crescer ou morrer” que confronta não só os EUA como todo o mundo desenvolvido.

Há um certo número de coisas a dissecar na tabela, de modo que vamos considerá-las uma por uma.

A primeira é que as necessidades totais de financiamento para os governos soberanos (apenas) da maior parte das chamadas “economias avançadas” expandiu-se entre 2010 e 2011 de 25,8% do PIB para 27,0% do PIB (círculos verdes). Isto significa que mesmo com a alegada recuperação a vigorar plenamente – uma miragem estatística sob muitos aspectos – o financiamento da dívida terá de crescer mais, não menos.


Clique a imagem para aceder ao original da tabela.

É tão grande que convém repetir: As necessidades de financiamento bruto dos EUA e do Japão são de 28,8% e 55,8% do PIB de 2011, respectivamente. Trata-se de montantes estarrecedores e eles têm apenas, como seria de prever em qualquer quadro conceitual decente que combinasse liderança franca e dinheiro baseado na dívida com declínio líquido de energia, de tornar-se maiores passados uns poucos anos.

Concentrando um pouco a atenção, notaremos que três países ostentam déficits fiscais além de 10% do PIB (Japão, Estados Unidos e Irlanda), enquanto o Reino Unido estão pouco atrás com um déficit de 8,6% (ver quadrados de cor vermelho e laranja).

Como é que alguém permite tão impressionantes necessidades de tomada de empréstimos a taxas razoáveis sem a promessa explícita de que o crescimento retornará em breve? É impossível, pelo menos por muito tempo. Quem comprará toda aquela dívida a taxas ridiculamente baixas?

Os participantes autônomos do mercado já chegaram a uma conclusão, como evidenciado por Bill Grosse, da PIMCO, e outros, ao venderem todos os seus haveres em Títulos do Tesouro e começarem mesmo a vender a descoberto (to short) toda a porcaria. Eles estão apostando em que a resposta é “apenas os bancos centrais e o seu tempo está acabando”.

Logo a seguir ao relatório que produziu a tabela acima (dentre muitas outras, algumas igualmente perturbadoras) o FMI avançou com uma campanha de Relações Públicas para pressionar:

FMI: Os EUA devem cortar a dívida maciçamente
12/Abril/2011

O Fundo Monetário Internacional incitou os Estados Unidos a esboçarem medidas críveis para reduzir seu déficit orçamentário, pressionando a Casa Branca a pormenorizar planos para reduzir os níveis recorde da dívida.

O FMI disse que enquanto a maior parte das economias avançadas estava dando passos para controlar fossos orçamentários, duas das maiores economias do mundo — Japão e Estados Unidos — atrasaram a ação para cuidar das suas recuperações.
O fato de o FMI ter decidido dizer que falta um guarda-roupa crível ao imperador diz-nos muito acerca de onde estamos na curva desta história (Pista: próximo do fim).

Nossa tarefa é entender como será o fim do jogo.

Conclusão

Os EUA estão num caminho fiscalmente insustentável e desperdiçaram quase totalmente a oportunidade que esta crise representou para por a sua casa em ordem.

Obama, e seja quem for que se sente a seguir no gabinete oval, tem a tarefa imensamente difícil de explicar a pessoas comuns porque o aperto de cinto que está para vir aplica-se a eles e não aos bancos que criaram a confusão (e estão febrilmente a receberem bônus recordes em resultado).

Dado este constrangimento, e a paralisia geral de lógica que agora se apossa de Washington, podemos quase certamente esperar que a resolução do jogo de muitas décadas do kick-the-can [1] será uma crise.

O FMI pronunciou em tom muito medido e seco, se não aborrecido, a recitação dos riscos envolvidos.

Admito alguma afinidade com a sua avaliação, com o risco de deixar minha guarda descoberta, porque eles finalmente conformaram seus pontos de vista ao que venho escrevendo há anos. O dinheiro baseado na dívida está em apuros. Ele é maldito se o tivermos e maldito se não o tivermos.

O único caminho de saída é aceitar a ideia de que os padrões de vida têm de cair para atenderem os excessos anteriores, uma admissão que “peritos” concordam ser politicamente impossível nos EUA neste momento.

Mas as condições e os riscos permanecem, pouco importando o que peritos pensem ser factível.

A tarefa de qualquer mercado em baixa (bear market) primário – e estamos na mãe de todos eles – é destruir riqueza.

Sua tarefa é preservar riqueza. Mas aperte o cinto; vai ser uma cavalgada árdua.

Meu conselho geral para o que vem aí permanece: Converta seu dinheiro fiduciário (fiat money) em coisas úteis. É verdade que o ouro não rende qualquer juro, mas nestes dias tão pouco o faz o dinheiro no banco e o ouro não pode ser desvalorizado pela política monetária temerária. De modo que possuir metais preciosos para a preservação do poder de compra deveria ser uma parte fundamental dos seus planos. E se bem que a curto prazo haja risco real de uma deflação das commodities à medida que o Fed pressiona com a aproximação do fim da facilidade quantitativa (quantitative easing), meu conselho geral é que compre agora qualquer coisa que possa precisar no próximo ano. Isso porque você a utilizará de qualquer forma e é previsível que compre um bocado mais barato do que posteriormente.

Desfrute a vida, ame a sua família e note que o Sol ainda se levanta, que os pássaros ainda cantam e que todas as nossas fraquezas humanas acabarão finalmente por se resolver por si mesmas. Chegamos a um ponto peculiar na história em que a atitude é um elemento tangível da sua futura riqueza e o papel-moeda tornou-se como que um nevoeiro numa manhã cálida.

Faça o que quiser. Meu desejo é que desfrute a vida.
[1]  kick-the-can : jogo infantil.


O original deste artigo encontra-se em: Insolvent and Going Deeper
  
Esta tradução encontra-se em: Resistir